Luna Bertolazzo é uma garota que sempre sonhou em ser livre e ter suas próprias escolhas, mas a sua atual realidade é outra. Filha do poderoso chefe da máfia Russa, foi prometida ao filho do chefe da máfia Italiana Enrico Valentin.
Luna viu seu...
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Hoje faço 17 anos, mas não estou tão animada como deveria estar, pois qualquer garota comum da minha idade estaria alegre e ansiosa para começar dar os primeiros passos para a vida adulta e independente, como começar a pensar no que quer ser da vida, qual profissão seguir, qual caminho que sua vida vai tomar após sair das "asas dos seus pais" e ter os seus medos e dúvidas. Só que esse não é o meu caso, a verdade não sou uma garota comum, isso tudo que citei não se aplica a mim, não tenho essas escolhas, por isso que estou definhado por dentro por estar chegando o dia em que vou ser colocada em uma situação que definitivamente não quero e tenho pavor.
Não fui criada em uma sociedade comum, onde as pessoas respeitam os outros e as leis, ao contrário, fui criada num mundo que não existem leis e não há valor na vida humana, cresci em um mundo de violência.
Me chamo Luna Bertolazzo, a filha de Alessandro Bertolazzo o chefe da máfia mais rica e poderosa da Rússia a família Cosa Nostra. Estou no meu quarto me arrumando para jantar com a minha família para comemorar meu aniversário, sinceramente não queria participar deste jantar, para mim não é uma comemoração, mas não soube como sair dessa "comemoração" que meu pai faz questão de fazer, pelo menos é um pequeno jantar e não uma grande festa que ele queria dar, como fazia todo ano. Consegui convencer ele que esse ano queria algo simples só com a família e com muito custo concordou.
Meu pai apesar ser um dos caros mais temidos do mundo, é de certo ponto um cara tranquilo e amoroso, mas claro quanto não se refere aos assuntos da máfia, pois em se tratando dos seus negócios ele é astuto, assustador, destemido e não mede esforços para conseguir o que quer, ele tem sua fama como diz meu pai no "nosso mundo", a qual eu não me considero parte desse mundo em que meu pai tem tanto orgulho, o que ele não sabe. Apesar de ter uma personalidade forte, normal para descendentes de Italiano, sei a hora e quanto calar a boca, ainda se pretendo colocar meu plano que venho bolando há alguns anos.
"Luna, nosso pai está chamando para descer" fala meu irmão.
"Só um momento" falo calçando a minha sandália.
Quando saio do quarto dou de cara com Enzo meu irmão mais velho, ele é alguns anos mais velhos do que eu, quanto eu tenho 17 anos, Enzo tem 25 anos, somos parecidos, ele tem aproximadamente um metro e oitenta e seis centímetros de altura, musculoso, cabelo loiro, olhos verdes. Eu pareço uma anã perto do meu irmão com meus um metro e cinquenta e nove centímetros de altura, também tenho cabelos loiros, olhos azuis que era a única característica que nos diferencia.
Caminhei com Enzo até a sala de jantar encontrando minha madrasta Rita com Giovanna nos braços. Apesar de Rita ser reservada, sempre tratou eu e meu irmão bem, quando tinha oito anos minha mãe faleceu ao dar a luz ao anjinho Gabriel, a gravidez da minha mãe foi de risco e acabou não resistindo ao parto e para aprofundar a nossa tristeza Gabriel também não resistiu. A família ficou devastada com o ocorrido. Meu pai não amava minha mãe, eles nao tinham muita interação, mal via eles juntos, o casamento deles foi arranjado pela família deles. Com arranjos como esse é natural não haver amor. Quando eu tinha 10 anos meu pai casou com Rita, não vou falar que dessa vez ele casou por amor, também foi um arranjo, a diferença foi que ele teve a opção de escolha, meu pai sempre fala que os interesses da família vem em primeiro lugar, claro que ele não fala dos interesses da família Bertolazzo e sim do interesse da família Cosa Nostra.
