Enrico Valentin - Máfia Gallo.

Capitulo 36

PARTE II

Enrico

"Você tem que fazer alguma coisa, Enrico! Ela não pode mais continuar desse jeito " Nina exclama.

"O que você quer que eu faça? Ja tentamos de tudo pra ela reagir, mas nada teve efeito" respondo exaltado "Levo nossos filhos todos os dias para ela ver, mas ela só os olha e os ignora. Não sei mais o que fazer".

"Podemos levar ela em outro especialista..." corto ela sabendo onde quer chegar

"Não vai adiantar, você estava presente quando o médico falou ela sofreu um trauma psicológico, e não tem muito o que fazer, além de esperar ela reagir"

Há exatamente um mês que ocorreu a morte de um dos nossos filhos e quando Luna soube o que aconteceu ela não reagiu bem, nunca em minha vida vi um grito de dor como ela teve

Flashback

Estava sentado na poltrona ao lado de Luna esperando ela acordar, cansado e desamparado.

"Cade meus bebês " de repente escuto A voz de Luna me fazendo levantar a cabeça. Ela estava apalpando sua barriga como se isso fizesse ela aparecer.

Me levantei e fui ate ela "calma Luna"

"O que aconteceu?" Ela pergunta

"Você se lembra do que aconteceu?"

"Sim, a sua amante me empurrou das escadas" seu olhar cheio de acusação é magoa me fizeram recuar um passo "cadê os meus filhos?"

"Tiveram que fazer cesariana de emergência "

"Eles estão bem? Eu quero vê-los!"

Por um momento fico sem reação, olho pra Nina como se ela soubesse o que fazer, por mais pervenço posso ser, não está sendo fácil dar a notícia.

"O que foi? O que esta me escondendo?"

"Teve complicações durante a a cesárea, e os médicos não conseguiram salvar um dos bebês.."

"Nãooo" o seu grito me fez calar, antes de ter alguma reação, Luna começou a se contorcer e retirando os fios dos aparelhos ligado a ela, ainda gritando e chorando.

Segurei ela ate que uma das enfermeira entrou no quarto e deu uma sedativo o que fez ela apagar.

"Ela vai estar melhor quando acordar" a enfermeira fala.

"Como se fosse desaparecer essa tragédia quando ela acordar" Nina fala me olhando acusadoramente. Não falo nada apenas sento na poltrona em que estava e fico velando o sono de Luna.

"Eu vou pegar algo pra comermos"

"Não precisa, é melhor você ir pra casa Nina"

"Só vou quando as coisas amenizarem, quero estar aqui pra Luna e ajuda-la!" Com isso minha irmã sai.

"O que você pretende fazer com a vadia?" Nina pergunta

"Ela vai ter o que merece, mas agora não tenho cabeça pra lidar com esse assunto!"

Quando ela abre a boca pra responder um gemido soa no quarto nos fazendo olhar pra Luna.

"Luna?" Chamo

Ela vira a cabeça e me olha sem expressão nenhuma no rosto.

"Você esta bem?" tento novamente, mas sem resposta.