Capítulo 3

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 Hoje deixo-vos uma imagem do nosso Samuel. Para além desta música na multimédia e as minhas desculpas pelo enorme atraso. Tinha metade deste capítulo escrito em papel mas sem ter a possibilidade de o passar para o computador e o terminar. 

Desculpem também qualquer errito, será corrigido assim que for revisto na totalidade da história.

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É agora que começa realmente a nova aventura da Sofia, o que esperam dos próximos capítulos???

É agora que começa realmente a nova aventura da Sofia, o que esperam dos próximos capítulos???

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O primeiro toque, eu praticamente nem o senti.

O segundo fez-me resmungar.

Todavia, foi o terceiro cutucar que me fez praguejar.

- Que horror! – Ouvi alguém arquejar. – Eu sempre avisei os reis que era isto que iria acontecer se ela ficasse com aqueles animais. Eu alertei suas majestades de que a sua filha iria virar uma mulher das cavernas sem classe se fosse criada por aqueles espiões. Não gosto de dizer que estou certa, mas estou.

- Havia homens e mulheres das cavernas com classe naquela época?- Resmungo sarcasticamente antes de me virar para o lado e voltar a fechar os olhos.

- Isto é um ultraje! Uma princesa não pragueja!

Já a ficar farta da Miss Embirrenta, sentei-me e fitei-lhe o rosto pela primeira vez. A mulher que me fulminava com o olhar tinha um ar empertigado no seu vestido de corpete apertado e renda preta. Parecia uma viúva negra e não no bom sentido... Mas há algum bom sentido nisso? O rosto era todo coberto de exageros: os olhos demasiado pequenos; nariz demasiado pontiagudo; lábios quase inexistentes; ossos das bochechas demasiado proeminentes e muito, mas mesmo muito pálida! O seu corpete estava de tal modo cerrado que eu começava a temer a possibilidade de ouvir ossos das costelas a partirem-se e o peito saltasse para fora. Não que faltasse muito, a mulher tinha quase os seios no queixo. Além de que esse mesmo corpete eliminava quase por completo a existência de curvas no corpo daquela mulher. Aquilo estava tão vincado que esta como se um grande V se formasse a partir das ancas até aos ombros.

- Ao que parece, esta pragueja.- Informei-a antes de perguntar. - Quem és tu?

- Nem coloca esse tipo de questões! Uma princesa espera até que o outro lhe seja devidamente apresentado. Agora, levante-se. Está a ficar tarde e ainda temos muito que fazer.

Olhei para o relógio pousado na mesa-de-cabeceira perto de mim, confusa.

Será assim tão tarde?

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