Procura-se

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"Vale a pena se derreter por algumas pessoas." (Frozen)

" (Frozen)

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Lis

Droga eu tinha me atrasado, deveria ter levantado pelo menos uma hora antes, tomei um banho rápido e me arrumei quando voltei no quarto ele ainda estava dormindo.

—Fábio? Fábio acorda. – chacoalhei ele devagar mas com insistência.

—Oi? Tudo bem? – abriu os olhos interrogativos.

—Oi, desculpa te acordar, mas preciso sair e...

—Ah eu me arrumo rápido... – fez menção de levantar, mas eu segurei o peito dele para que ficasse parado, eu estava com pressa, mas era inevitável não perceber o calor dele na minha pele.

—Não, não posso te esperar, já to atrasada. - gaguejei. — Olha você pode ficar tranquilo eu só queria te pedir para você deixar a chave num vasinho que tem logo no final do corredor, meu esconderijo secreto. – dei uma risadinha completamente sem graça.

—Lis... - ele estava confuso.

—Não eu tenho que ir mesmo. Hoje não tem café pode ficar feliz, e obrigada pela noite... Foi agradável. – me inclinei sobre ele e dei um selinho. – Eu sei que isso deve infligir algumas regras desse negócio todo, mas eu prometo que assim que voltar para casa vou mudar o esconderijo da minha chave e acredito que se você for algum tipo de bandido, é um pouco decepcionante eu sei, mas não vai achar nada de grande valor por aqui. Então... Tchau.

Eu sai quase correndo não era boa em despedidas e com certeza eu nunca mais veria aquele cara, dessa vez eu procurei curtir a noite sem me apegar, talvez a Nanda tivesse razão a prática poderia tornar o sexo aventura muito mais divertido e fácil, ela ficaria quase orgulhosa de mim, menos na parte de deixar ele no meu apartamento. No entanto isso não tinha tanta importância naquele momento quanto o que estava prestes a enfrentar, minha cabeça começou a fervilhar, toda sexta-feira era uma incógnita diferente, um desafio complicado que eu tinha para enfrentar.

Fábio

Várias fotos e pequenos objetos de decoração se espalhavam pelo apartamento dela, devia ter uns 50 metros quadrados, paredes na cor salmão, um lugar pequenininho mas aconchegante. Em todos os registros ela estava iluminada por um enorme sorriso, mas na realidade eu pouco tinha visto ela sorrir assim tão espontânea, uma foto me chamou a atenção, uma senhora com um sorriso muito parecido com o dela, segurando um bolo enorme onde estava escrito "Lis, Minha Menininha", em outra foto ela estava abraçada com a mulher do bolo e outra senhora, mas agora a mulher tinha um ar de tristeza quase de desentendimento, igualmente Lis estava com os olhos mais tristes que já tinha visto.

Eu não sabia bem ao certo o que estava sentindo, mas eu quis de alguma forma conhecer mais dessa moça, é claro que eu sabia que não deveria, eu não podia me apegar de novo. Andei até a cozinha apertada, um avental amarelo floral estava esquecido no balção do lado de uma xícara de café vazia, sorri inevitavelmente com a lembrança de uma semana atrás e só por um instante eu quis ter sentado e tomado café com ela, seria muito melhor que estar ali sozinho.

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