Captive Heart » l.s

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n/a: essa mídia é o meu xodó.

2012

- Quem fala? - a voz rouca de sono do cacheado atravessou a linha até o telefone da delegacia.

- An... Hazzy? - era Louis e ele estava totalmente aflito.

- Louis? O que quer as... - ele parou pra olhar o visor do celular - Quatro da madrugada? E de quem é esse telefone?

- É d-da... Uh, delegacia - ele falou baixinho mas o de olhos verdes conseguiu ouvir e se levantou rapidamente, sentindo uma pequena tontura.

- Da delegacia? Louis Tomlinson o que você ta' fazendo ai? - sua voz aumentou um tom e a espinha do mais velho gelou de medo.

- B-Bem é q-que... Você pode me buscar aqui? - ele falou se sentindo um tanto culpado, passando a mao pela nuca enquanto tinha o olhar de dois guardas sobre si - Depois eu te explico, tenho tempo no telefone. Por favor Hazzy, estou te esperando.

- Me espere um tanto preocupado, você vai ouvir. - Harry falou ríspido e desligou o celular, jogando o mesmo na cama e colocando apenas uma camiseta branca, já que estava com uma calça azul de moletom.

[ . . . ]

Assim que chegaram no pequeno apartamento, Louis se jogou no sofá e Harry fechou a porta e a trancou, parando na frente do mais velho e cruzando os braços.

O caminho da delegacia até o apartamento foi de total silencio e tensão, nenhum dos dois ousaram falar nada. Harry já pressentia que algo naquela noite não acabaria bem quando Louis anunciou que iria sair com seus "antigos amigos da faculdade".

- Vai falar ou eu vou ficar plantado aqui com cara de trouxa? - o de olhos verdes disse totalmente grosso.

- Eu ia falar que você tava com cara de trouxa, mas você mesmo disse por mim. - disse irônico mas seu sorrisinho logo diminuiu ao ver que o mais novo não estava brincando. - Olha, sai com Zayn e um amigo dele, os dois estavam fumando baseado e pichando muro, mas eu não estava fazendo nada, eu juro.

- Ah, então quer dizer que estava no lugar errado e na hora errada? - o encaracolado fez olhar de alivio e antes que o mais velho pudesse responder sua voz se alterou - Me poupe Louis! Espero que seja a primeira e a ultima vez que eu vá numa delegacia atrás de você.

- Harry eu só... - antes que ele pudesse terminar de falar o mais novo já havia entrado no corredor e ido direto para o único quarto do apartamento. - Droga.

[ . . . ]

Depois de muito travar uma luta interna dentro de si, Louis resolveu dormir. Entrou no quarto tentando fazer o minimo de barulho possível, viu o maior deitado e sorriu ao ver que mesmo brigado ele havia deixado um espaço para si na pequena cama de solteiro do quarto.

Harry e Louis sempre foram amigos, quando decidiram vir para Londres tentar uma faculdade de música os dois combinaram que não iriam gastar tanto com um apartamento para cada um. Não era preciso, eram amigos e podiam muito bem dividir um apartamento com apenas um quarto... E uma cama de solteiro... Dormir juntos é coisa de amigos, não?

Harry estava apenas com uma cueca boxe preta e se encontrava de barriga para cima com os braços apoiando a cabeça, Louis olhou aquela cena se segurando para não descer o olhar para seu abdômen e nem ao "pequeno" volume da sua cueca.

- Vai deitar ou vai ficar ai babando? - a voz do cacheado surpreendeu o mais velho, o fazendo assustar.

- J-Já vou. - disse baixinho e envergonhado, tirou sua blusa e decidiu ficar com a calça que estava.

Tirou os tênis roçando seus pezinhos um no outro e engatinhou até Harry, deitando na pequena sobra do travesseiro. Ouviu o maior suspirar pesadamente e sentiu suas mãos indo até sua cintura, o puxando e fazendo com que ele se deitasse sobre seu peito desnudo.

O mais velho se atreveu a passar as mãos por suas tatuagens, inclusive a de borboleta em seu abdômen, enquanto Harry fazia círculos, subia e descia suas mãos nas costas de Louis. Quando sentiu sono, o de olhos azuis jogou uma de suas pernas por cima do cacheado e abraçou sua cintura, se aninhando em seu peito e ouvindo seu coração bombardear sangue até pegar no sono profundo.

- Eu amo você, pequeno. - o cacheado sussurrou baixinho para si mesmo,enquanto acariciava e beijava a cabeleira castanha do mais velho.

Ele o amava muito, amava suficiente para que pudesse aceitar tudo, até suas pequenas cagadinhas.