| Daisy |
- Adorei conhecer-te Daisy. - Ethan abriu um sorriso e abraçou-me.
- Também adorei conhecer-te, pequeno. - retribui o abraço e dei-lhe um beijo na bochecha.
Acenei-lhe e fui para casa. São três da tarde e eu ainda não comi nada. Apetece-me algo.
Algo que se beba.
Algo que se beba e seja vermelho.
Algo que se beba e seja vermelho e que saiba muito bem.
Adivinhem o que é... Isso mesmo. Sangue humano.
Parei a meio do caminho quando vi uma menina sozinha na rua. E quando digo sozinha é mesmo sozinha, porque não está aqui ninguém. Aproximei-me devagar e agarrei no seu pulso suavemente.
Ela virou-se para mim. Tinha uns olhos azuis muito bonitos e cabelo castanho liso. A sua boca abriu-se num sorriso inocente, um sorriso que eu já tinha visto em algum lado. Mas será que hoje só me aparecem pessoas conhecidas?
- Qual é o teu nome?
- Felicite. - respondeu ainda com um sorriso.
Mas de onde é que eu a conheço? Os lábios finos rosados, o cabelo castanho e os lindos olhos azuis... Louis...
- Tomlinson? - ela fez uma expressão confusa mas respondeu ainda sorrindo.
- Tomlinson.
Desculpa Louis, mas eu estou mesmo cheia de fome...
- Não vais gritar nem fazer um mínimo barulho. Isto não vai doer nada. - falei olhando nos olhos.
Tirei o cabelo castanho da frente e admirei o seu pescoço ouvindo o sangue percorre-lo deixando-me com mais desejo. Aproximei a minha cara lentamente e mordi o pescoço. O prazer atingiu-me. Aquilo era bom demais... Bebi com vontade, mesmo sabendo que não deveria fazer isto.
- Ora, ora, ora... - palmas foram ouvidas depois das palavras. - Vejam quem é a assassina agora.
Afastei-me lentamente e olhei para a pessoa que interrompeu o meu lanche.
- Eu não sou nenhuma assassina! - Elliot riu depois da minha declaração.
Mas será que ele não é capaz de me deixar em paz?
Virei-me para a irmã do Louis novamente. Trinquei o meu pulso e obriguei-a a beber do meu sangue, vendo a ferida sarar uns segundos depois.
- Vai embora e esquece o que aconteceu, tu nunca me viste. - Felicite assentiu e continuou o seu caminho.
Limpei o canto da minha boca e lambi os meus lábios. Hoje não é um bom dia para te meteres comigo.
- Não me deixas-te transformar um Tomlinson mas bebes sangue de um? Que tipo de dama é a senhorita? - perguntou o que o meu irmão me costumava perguntar antigamente.
Ele esteve duas semanas sem me atormentar, porque o está a fazer agora?
Não me consegui conter e pulei para cima dele fazendo-o cair no meio da estrada. Eu sentada na sua cintura com uma das minhas pequenas mãos no seu pescoço e ele deitado no chão.
- Ouve bem o que eu te vou dizer, - falei aproximando a minha boca do seu ouvido. - eu sempre fui muito boazinha contigo, mas espero que tu saibas que quando eu te puser as mãos em cima não vou ter nem piedade nem compaixão. Eu sou orgulhosa e ambiciosa e consigo tudo o que quero, e eu ainda não te quero morto se não tu já estavas enterrado.
Afastei-me um pouco para olhá-lo nos olhos mas reparei que os mesmos estavam fechados. Ele foi abrindo-os fazendo o castanho escuro aparecer lentamente.
Elliot não é nada feio. Os seus cabelos castanhos claros e lisos estavam espalhados pelo chão e apenas alguns fios voavam sobre o seu rosto por causa da brisa suave. Os lábios carnudos estavam com uma coloração especial naquela tarde. Vivos, de um vermelho sempre muito intenso, destacavam aquela pele clara. Os olhos castanhos escuros penetrantes. O maxilar másculo, ombros largos.
Dei um sorriso convencido ao vê-lo tão vulnerável para mim.
- Eu sou mais forte que tu, Calder.
Ele soltou uma gargalhada quase inaudível e olhou-me nos olhos com o mesmo sorriso convencido que eu tinha à uns segundos atrás.
- Não me parece, Sparks.
Virou-me rapidamente invertendo as posições. Ele sentado em cima da minha cintura com uma das suas grandes mãos no meu pescoço e eu deitada no chão.
- Tu és demasiado convencida e não reparas nos pequenos detalhes. A distância que tu estavas de mim era muito fácil empurrar-te para o lado.
Agora eu estou vulnerável para ele. E Elliot tem razão. Já me tinham ensinado que não pudemos ter tanta distância do corpo e que temos de pressionar bem as nossas ancas contra as ancas do alvo.- E eu também sou orgulhoso e ambicioso e também consigo tudo o que quero. Nunca me substimes Daisy.
Apertou-me mais o pescoço fazendo-me quase ficar sem ar. Pressionou a sua anca mais contra a minha e se alguém nos visse assim iria pensar em coisas muito preversas.
- Outra coisa, - mordeu o lábio e os seus olhos castanhos ficaram mais brilhantes. - tu ficas muito mais sexy quando estás irritada.
Ele levantou-se enquanto eu revirei os olhos. Deu-me a mão e ajudou-me a levantar.
- O que achas que o Zayn iria fazer se descobrisse que a menina preferida dele infringiu uma regra? - Calder falou com um sorriso sinico.
- Não vai fazer nada porque tu não lhe vais dizer.
Olhei para ele e o mesmo estava com um sorriso convencido no rosto. Irritante.
- Quem me proíbe? - fez uma pausa enquanto fingia pensar em algo. - Eu acho que ele te mataria.
- Ele não era capaz de me matar por uma besteira destas. - gritei furiosa.
- Há quanto tempo é que o conheces mesmo? Ele já matou pessoas por coisas bem mais pequenas.
É verdade...
- O Zayn não me vai matar porque ele não é como tu - voltei a gritar.
- Como eu? - fingiu-se ofendido. - O que é que eu fiz?
- Tu matas-te um amigo e acima de tudo tu traiste um amigo. - Elliot percebeu que me referi a Joseph.
- Eu não o traí Daisy. Tu não sabes nem sequer metade da história.
| Louis |
Abri a porta de casa e entrei indo para a sala. As gémeas saltaram logo para o meu colo enchendo a minha cara de beijos. Lottie veio a seguir e a minha mãe foi a última.
- A Fizzy? - perguntei quando reparei que a minha outra irmã não estava ali.
- Não sei, querido. Se calhar ficou a falar com as amigas.
Dei de ombros e subi para o meu quarto. Pousei as coisas e deitei-me na cama, pois hoje os professores foram simpáticos e não marcaram trabalhos de casa para amanhã.
Peguei no telemóvel e fui aos contactos vendo o número da Daisy lá. Tenho de falar com ela por causa do trabalho. Daqui a pouco.
Eu fiquei feliz por fazer o trabalho com ela. Não sei porquê, mas também não arranjei razões para ficar triste.
Hey! Espero que estejam a gostar!
Votem e comentem!
Bjs :)
VOCÊ ESTÁ LENDO
They Don't Know About Us |L.T.|
FanficUma vampira... Um rapaz completamente normal... Amor proíbido? Possivelmente, mas ela sempre adorou quebrar as regras " - Amo-te! - Para sempre? - Nada é para sempre... - Tu és!" #LouisTomlinsonFanfic