HENRIQUE
Eu apertava a bunda da temporária enquanto a beijava no pescoço e pensava na Carmen. Mordia seus seios e só lembrava da foto que a Desinibida me enviou.
Ah, Carmen, Carmen. Você vai ver quando eu te comer.
Segurei a temporária pelas pernas, a ergui no alto e entrei fundo nela. Ela gemeu alto e cobri sua boca com a minha mão. Mantive suas pernas em volta do meu quadril e andei com ela até a pia do banheiro da editora. Estoquei fundo e rápido.
Não seria a melhor transa que já tive, mas também não era ruim. Eu não ligaria para ela no dia seguinte e suspeito que ela já saiba disso.
A sondei na hora do almoço e ela me disse que tinha namorado e confirmou minha dúvida, hoje era mesmo seu último dia na editora. Essa era a sua despedida e me pareceu que ela estava gostando.
Estoquei mais algumas vezes e ela parecia querer mais a cada movimento meu. Minhas pernas começavam a doer pelo esforço, mas uma coisa que desenvolvi com o tempo, foi a prolongar esses momentos, retardar o gozo. Poderia ficar pelo menos mais uma hora ali, se quisesse.
Segurei o seu quadril e a desci colocando-a de pé no chão. Puxei o cabelo de sua nuca e a virei de costas.
Ela gemeu ainda mais alto quando a penetrei com força enquanto mordia a pele de seu pescoço e apertava seu mamilo.
A temporária era loira, e tudo o que eu via eram os cabelos pretos de Carmen descendo por suas costas nuas, contrastando com sua pele branca.
O que essa mulher está fazendo comigo?
Percebi que a loira, esqueci o nome dela, estava quase gozando. Desci a mão de seus seios e acariciei seu clitóris aumentando ao mesmo tempo a velocidade das estocadas.
Seu corpo tremeu e ela gozou amolecendo em meus braços, só cheguei lá depois de imaginar a Carmen gritando para mim, implorando que eu metesse com mais força.
Sai de dentro dela, tirei o preservativo, dei um nó na camisinha e a joguei no lixo.
Ajeitei minha roupa, lavei as mãos e o rosto e senti que a loira me observava pelo espelho do banheiro.
A loira sorriu quando nossos olhos se encontraram. Tinha o cabelo desgrenhado, respiração ofegante e seus olhos brilhavam. Lá vem!
Ela estava com aquela cara feminina que diz: Quero fazer isso de novo, mas você tem que me convidar.
Em troca, cruzei os braços e a encarei em silêncio respondendo com um sorriso de volta.Sustentei minha cara de homem que diz:
Foi um prazer te conhecer e te foder, mas não tenho interesse em repetir a dose.
A loira fechou a cara quando percebeu que eu não diria nada e finalmente puxou a calcinha caída em suas pernas e arrumou a blusa e a saia.
- Pronta para sair? - perguntei indicando a porta.
- Sim – falou secamente.
Puxei a porta e esperei que passasse na minha frente. Pensei que tivesse entendido que seria só essa transa, mas ela parou e me esperou deixar o banheiro.
- Até mais. Boa sorte no novo emprego – falei andando a sua frente e indo até a minha sala, a direita de onde estávamos, sem olhar para trás.
A ouvi bufar atrás de mim e em seguida ouvi seu salto ressoando no piso frio a passos rápidos.
Reconheço que não foi a atitude mais legal, mas eu sempre fui um cara sincero, na maioria dos momentos. Seria melhor mentir? Pegar seu telefone e dizer que ligaria sabendo que nunca o faria?
Prefiro manter as coisas claras desde o início.
Liguei o computador me sentindo apenas 10% aliviado do desejo crescente por Carmen e me deparei com os dois novos capítulos recebidos no e-mail.
Eu estava adiando essa leitura, tinha a certeza de que ao ler as novas páginas, encontraria a minha ruína e ligaria o foda-se para o ex psicopata dela.Para falar a verdade, eu ainda estava com vontade de espancá-lo mais um pouco. Covarde.
Fudeu mesmo, não era só o corpo de Carmen e seu livro que me fascinavam.
Havia alguma coisa no rosto daquela mulher, um misto de liberdade e inocência que vinham abalando o meu sono e despertando o volume nas minhas calças.Eu tinha acabado de gozar e só de pensar nas coxas dela e em enfiar minha cara no meio, já estava duro de novo.
Soprei o ar pela boca e reunindo coragem abri o arquivo.
Li apenas o título dos dois novos capítulos e precisei voltar para o banheiro:
Capítulo 26 : Lugares públicos
Capítulo 30 : Menage à trois
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Uiiii, acho que esses dois vão provocar um incêndio quando se encontrarem. E vocês?
Tem mais um capítulo a seguir
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Desinibida
ChickLit"Desinibida Flexão do verbo desinibir. Característica da pessoa que não se inibe, que não tem vergonha, que não se acanha e que não é tímida." A Carmen só escreveu Desinibida depois do que aconteceu à ela no Prólogo. Por isso, esse livro é diferente...