O Melhor Amigo do Meu Irmão

Capitulo 5: Ui, que bonitinhos

Estávamos em 3 colchões de solteiros, colados. Parecia uma única cama de casal. Diogo estava ao meu lado esquerdo, eu estava no meio e Léo a minha direita. Nos cobrimos, porque o frio está grande hoje, é finalmente ligamos o filme. A cada segundo que passava, ficava com mais medo. Eu e Diogo começamos a brigar pelo brigadeiro, dois gordos haha. Quando estávamos há uns 20 minutos assistindo o filme, o Léo foi no banheiro.

— E aí?— Disse o Diogo.

— E aí o que?— Eu disse.

— Não quer me beijar, não?

— Não.

—Mentira descarada.

— Pare de ser orgulhosa, Ju, eu sei que você quer.

— Ainda bem que você sabe.

E

le me beijou. Mas logo paramos, porque ouvimos a porta do banheiro sendo aberta, Leonardo estava vindo. Não tem nada demais beijá-lo na frente do Léo, mas é estranho, sei lá...
Voltamos a assistir o filme, e debaixo do cobertor, Diogo juntou sua mão a minha. Ficamos assim até meus país chegarem na metade do filme. Arrumamos tudo de volta, enquanto eles faziam o jantar.
Fomos jantar, e dessa vez na oração, Diogo estava com o olho fechado. Comemos, eu fui pra meu quarto e Diogo e Léo para o dele. Fiquei conversando com minhas amigas até que 2 horas depois, apareceram as duas margaridas aqui no meu quarto.

— Viemos aqui te atormentar, irmãzinha, porque não temos mais nada pra fazer. Enjoamos de jogar.

— Disse o Leo, ridículo.

— Que pena, porque eu tenho o que fazer.

— Eu disse.
E

les deitaram exatamente como no filme: Leo a minha direita e Diogo a minha esquerda. Se cobriram e ligaram a TV do meu quarto.

— Ui, seus folgados.

— Não tá tremendo de medo ainda não?— O Leo perguntou

—De vez em quando, eu fico olhando pros lados com medo, mas só piora na hora de dormir.

— Medrosa, haha.— O Diogo provocou.

— Sou mesmo, e daí?

— Qualquer coisa eu te protejo, chata.— Diogo sendo fofo haha.

— Ai, que lindinhos.— O Leo perturbou.

— Para com isso, Léo.

— É, vai caçar sua namorada, Léo.

— Ai, tão me expulsando? Tudo bem, vou ligar pra ela mesmo, tô morrendo de saudades.

L

ogo que o Léo saiu, o Diogo entrou debaixo do edredom também, meu ar condicionado tava no máximo, não sei como ele tava aguentando até agora. Ele me deu um beijo na bochecha e começou a me encarar, enquanto eu terminava de responder minha amiga no celular.

— Pronto, agora vou dar atenção pra você.— Eu disse.

Ele me abraçou e ficamos assim, enquanto caçamos algo pra assistir. Não achamos, então ele me deu um selinho e foi pro quarto de Léo, antes que meu pai chegasse dando vassouradas nele. Já eram 10h, então eles foram dormir e era o que eu deveria fazer também. Mas o medo estava tomando conta de mim. Realmente, assistir filme de terror não é para mim. Fiquei olhando para o quarto todos os momentos, o sono não vinha. E depois de meia hora, decidi ir para o quarto do Léo, como eu fazia quando ele me contava lendas e eu ficava com medo a noite, quando eu era pequena.