Poema: Ela

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Ela?
Ela é daquelas que gostam do mundo,
E espera que o mundo a ame de volta.

Ela é daquelas que tem um dos sorrisos mais luminosos que já vi,
Ela tem um abraço apertado, aqueles de sentir saudade.

E as lágrimas, ah, as lágrimas.
Ela apenas as derruba quando está insuportável aguentar a falta de amor sincero.
Ela é daquelas que as borboletas nunca desaparecem quando sente seus olhos em você.

E cara, aqueles cachos definem ela.
E os olhos definem sua alma.
A liberdade que quer, a diversão que traz consigo no peito.
A tempestade dentro dela, e o pudor que há muito foi embora.

Ela é dessas, que te fazem sorrir com a mais idiota das piadas,
Ela é dessas que te fazem fazer loucuras,
Que te fazem esquecer valores, morais ou qualquer coisa que te coloque na linha,
Porque ela é a própria alma da vida.

Ela é dessas meninas, que sabem o que querem,
Mas ao mesmo tempo, é impulsiva como o oceano.

O toque dela, o mínimo dele,
Faz teus pelos arrepiarem, dos pés a cabeça
Eu juro!
O beijo então... ah, deve ser fenomenal.

Ela é daquelas, que nos segundos em que está longe de ti.
Tu já sente a falta daquela avalanche de sentimentos,
E daquele teu amor incondicional,
Que só ilumina mais o teu mundo.

Ela é daquelas que parecem estrelas caídas,
Sereias perdidas,
Princesas esquecidas,
Ou Kadarshians excluídas.

Ela tem um beijo que te hipnotiza,
Um olhar que te fascina,
Um corpo feito pra se perder nele,
Para descobrir cada centímetro,
Com a curiosidade infinita.

Ela é um livro aberto,
Mil páginas de poesias,
Outras mil de letras indecisas,
Uma página em branco no final,
Que é o futuro dela:
Sem escritas no manual da vida.

Ela tem a ginga da bailarina,
O amor da Arlequina,
Por aquele que ela se recusa a chamar de Coringa.

E mesmo sofrendo,
Ela tem o mesmo sorriso sofrido,
A luta nos olhos perdidos,
E a paixão que ainda está escondida,
Dentro das milhares camadas de proteções que ela criou,
Pra se proteger dos que se auto proclamam os príncipes.

E oras, quem disse que ela precisa de um amor da vida dela?
O amor da vida dela é ela mesma.
O amor da vida dela é o sabor.
O sabor das emoções.

Ela é daquelas que pula de paraquedas,
Que se joga de uma montanha,
Que se arrisca,
Sem olhar quem tem em companhia.

Ela é um anjo esquecido,
Na terra dos monstros.
E onde o pior deles,
Caiu por seus angelicais dedilhados em seu fraco coração.

Ela é uma poesia inacabada,
A letra queimada,
A página virada,
A imagem que te hipnotiza,
A musa que te fascina.

Ela é meu brilho,
Minha bagunça ambulante,
Amiga,
Companheira,
E amante.

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