Poema: Madrugada

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Perfume espalhado pelo quarto,
Desejos confessados na madrugada,
Mãos e corpos nus que se completam na canção mais sensual já feita.

Teu corpo, no meu
Teu peito nu sobre mim,
Pairam pela pele apenas o desejo,
O mais completo e cru desejo
Que penetra em mim,
Me devora,
Me preenche,
Me faz delirar.

O pra-zer.
Suas palavras sussurradas,
Bocas perto uma da outra a ponto de
Pegar. Fogo.
Fogo que consome um quarto inteiro.

Duas, três, quatro, e tudo é confuso
Cinco, seis, sete e meu corpo extingue a força
Oito, nove, dez e eu me acabo,
Purifico com um suspiro
Corpos cheios de pecados e sinas
Que se completam em uma noite de verão.

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