Oito.

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    Depois daquilo passaram-se um mês... Um complicado e confuso mês. Comecei a evitar as Deveraux e a visitar sempre que posso a Davina. Eu e Marcel temos uma convivência complicada. Na maioria das vezes tento matar ele ou algo assim. Mas desisti de ter qualquer romance com ele. Meus desejos de matar ele atrapalhou isso. Como evito as Deveraux nós não conversamos ultimamente. Então mal falei com elas sobre o assunto da colheita. Até por que se falasse não sairia algo útil de lá, elas mentiram pra mim. Mentiriam pela paranoia dos ancestrais. Um dia isso vai acabar, os ancestrais vão cansar dos bruxos de Nova Orleans. Da mesma forma que os bruxos um dia cansarão de mim.
       Estou no meu apartamento agora encarando o teto e analisando o quanto estou deslocada por aqui. Me aproximei novamente de Davina. E soube que ela está bem poderosa, sua magia canalizada dos ancestrais e das bruxas da colheita a deixam forte. Ela praticamente chegou ao meu nível. Mas não sabe do quão é poderosa. E não faço questão de ensiná-la. É mais perigoso do que eu imaginava quando comecei a praticar magia sendo vampira.
     Meu celualar começa a tocar, olho no visor; Marcel.
- O que você quer? - pergunto atendendo.
- Oi pra você também lindinha. Davina quer te ver. - ele diz. Eu desligo e ando pra lá desconfiada. Quando chego lá Marcel passa por mim me dá um beijo na bochecha e saí. Já era fim de tarde provavelmente ia pra um dos seus shows ridículos em um daqueles bares. Subi para ver Davina. E ela veio me abraçar. Eu retribui. Mas ela estava estranha. Ela me contava sobre histórias com Marcel. Ela parecia enrolar boa parte do tempo. E como desconfiei; recebi uma ligação - Não me mate okay? - Marcel perguntou.
- Onde você está? - pergunto.
- Na rua central. - ele responde e eu desligo. Que merda ele fez agora?
- Desculpe. - Davina diz. Eu não digo nada apenas saio dali. E vou direto para a rua. Estava vazia. Apenas Marcel me esperando em uma das coberturas de um dos prédios. Mas senti a presença de mais alguém. Niklaus. Que diabos ele faz aqui?
- Bella Gilbert. - Niklaus me cumprimentava.
- O que você fez? - pergunto andando até Marcel.
- Olha Ella...eu não queria fazer isso...- ele disse. E eu parei em sua frente o encarando. Niklaus observava.
- Eu vou ter que fazer você falar?- pergunto o encarando. Ele suspira.
- Matei Jane-Ane por praticar magia. - ele disse. Eu engoli em seco e o encarei. Por mais que minha relação com as Deveraux esteja horrível, ela já foi uma pessoa importante pra mim. Não choro pelas mortes das pessoas, eu as transformo em força. É um jeito mais fácil de se lidar.
        Dei um murro na cara dele. Segurei seu pescoço e o joguei do terraço vendo ele cair. E me sentei na beira do terraço. E olhei Niklaus que rangia os dentes ao mesmo tempo que me olhava confuso.
- Oi Niklaus Mikaelson. - finalmente o cumprimentei. Ele sorriu de canto.
- Queria saber porque foi embora de Mistyc Falls? - ele pergunta. Eu coço a nuca e o encaro. Sinto a presença de mais alguém. Onde um está, o outro está por perto.
- Nada que o Eli não saiba. - disse e desci dali. Me virei e fui abraçar Eli. Ele retribuiu. E sussurrou no meu ouvido.
- Aconteceu o mesmo com Niklaus? - ele sussurrou.
- Sim. - respondi sussurrando de volta. Niklaus estava escutando, mas acho que ele não sabia do que nós falavamos. Me soltei de Eli. E Eli me encarava sorrindo. Niklaus se juntou á nós dois. E quando ele estendeu a mão para me cumprimentar. Eu a apertei, eu quando fiz isso eu tive visões. Algo que não acontecia há muito tempo.
"Não entendia direito onde estava. Mas acho que foi exatamente na noite em que eu fiquei bêbada ao lado de Niklaus. Depois que eu fui embora. Ele saiu da casa foi ao centro da cidade. E salvou uma garota loba, eles voltaram pra mansão dos originais. E bem, foram pra cama. Não sei bem o porquê, mas me importei com aquilo. Mas vi algo que eu não pude acreditar. Um bebê. Um bebê se forma na barriga da lobisomem. Isso quer dizer que... A família Mikaelson terá um novo membro...
       Isso causará felicidade. Mas ao mesmo tempo. Sinto que terão odio, amor, tristeza, e muitas brigas. Posso sentir por breves segundos a dor, a felicidade, o amor que a pequena e mais nova Mikaelson irá receber. Ela é a esperança que Elijah procura achar para o irmão. Ela é a nova esperança."
        E eu sei de uma coisa. Eu não posso ficar em meio há tudo isso. Eu terei de ir embora, novamente.

***
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