Saindo do Cemitério

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Narrado por José.

Todos nós gravamos a mesma cena, Bianca, Alice, Anne, e por último eu, as cenas ficaram muito boas, a Thais era perfeita atuando como Tarquênia, terminamos por volta das sete horas da noite.
- Tchau gente - Disse a Carla indo embora junto com a Cármen e a Anne.
Ficamos sentados por um tempo conversando sentados em umas pedras ao lado de um túmulo, logo depois a Thais e a Bianca foram embora e ficou somente eu, Alice e o Marcos.
- Agora que somos só nós três quero fazer perguntas a vocês - Falei.
- Pois pergunte - Disse o Marcos.
- Faz quanto tempo que vocês tranzaram? - Perguntei sorrindo.
- Foi sábado - Respondeu o Marcos.
- Nossa por que não contou antes? - Eu ainda brincava - agora a Alice e uma mulher e o Marcos um homem - Brinquei e nós três sorrimos.
- Idiota - A Alice disse.
- Eu não contei antes por que não sabia se a Alice iria querer que eu falasse - Respondeu o Marcos - foi de repente, sem planejamento só rolou.
- E vocês ficaram ao longo dessa semana? - Perguntei.
- Agora vai fazer um interrogatório - Disse a Alice - sim nos beijamos ao longo dessa semana senhor José.
- E vocês estão namorando?
- Ainda não - Respondeu o Marcos - mas você será testemunha José - Ele se ajoelhou na frente a Alice - Alice Sousa você aceita namorar comigo?
- Marcos Moura - Ela levantou e ele também - nunca imaginei que diria isso a você, você era meu amigo desde o oitavo ano, e agora não consigo parar de pensar em você, e claro que eu aceito seu idiota.
Os dois se beijaram, Marcos levantou ela do chão e os dois começaram a girar e a sorrir, estava feliz por eles, em meio a tanta escuridão, quando ver uma luz no fim do túnel a segure e foi isso que eles dois fizeram e eu infelizmente deixei a minha luz ir embora.
- Felicidades casal - Eu disse.
- Obrigado - Agradeceu a Alice - agora vamos embora que estou começando a ficar com medo.
Eu levantei e nós começamos a andar, a uns cinco metros de distância do portão de saída escutei passos atrás de mim, mas não liguei, quando pisei na linha de saída.
- José - Uma voz feminina me chamou.
Virei e vi uma linda menina de mais ou menos dezoito anos, e mesmo com um vestido longo dava para ver suas curvas perfeitas, ela era incrivelmente linda, andei até ela, agora estávamos a menos de cinquenta centímetros um do outro.
- O que você quer? - Eu pergunto.
- Por favor não ajude o Fernando - Ela falou - ele é do mal, não faz o que ele quer, me ouviram José, Marcos e Alice, não o ajude.
Ela virou de costas e correu - Ou flutuava - e eu corri atrás dela, ela virou a direita e eu continuei seguindo ela, ela parou no último túmulo e sorriu para mim e desapareceu, fui até onde ela desapareceu.
Marcos e a Alice chegaram e ficaram atrás de mim.
- Você é louco José? - A Alice me pergunta ofegante, ela coloca as mãos no joelhos.
- Sim - Eu falei, olhei para a lápide e estava escrito " Rodrigo Carvalho" - vocês acham que esse Rodrigo tem algo a ver com essa história?
- Talvez - Responde o Marcos - mas acho que ela talvez tenha parado aí por que não tem pra onde correr.
- Marcos espíritos atravessam paredes - Eu falei - esse Rodrigo tem algo haver com toda a história e temos que descobrir o que é.
- Ok gente - Disse a Alice - estou com medo e quero ir embora.
Caminhamos juntos e saímos do cemitério, no caminho até a casa da Alice foi silencioso, deixei eles na casa dela e sair correndo para minha casa, faltava cinco minutos para oito horas.
Cheguei em e o Scott veio até a mim, fiz carinho nele e subi para meu quarto e tomei banho, vestir uma roupa e fui assistir "Reign" enquanto esperava a Rose.
As oito e quinze alguém bate na porta, fui lá e abrir, era a Rose, ela me abraça e me beija, sem falar nada e subimos para meu quarto.

Série Cemitério: Cemitério Volume 1Onde histórias criam vida. Descubra agora