Montando o cenário

44 7 5
                                    

Narrado por Bianca.

Hoje era sábado e estávamos montando um cenário para a festa do teatro na casa do José, era nove horas da manhã e iremos almoçar aqui.
- Acho que o cenário está pronto - Disse a Alice.
A "festa" seria na sala, fechamos todas as cortinas e colocamos suvernis nas parede, alguma bebidas no balcão e compramos um galão de tinta vermelha.
- Vamos ficar conversando até a hora do almoço - Disse o José - e hoje o Scott está aqui.
Fomos para o quintal e José foi no fundo da casa e voltou com um lindo cachorro labrador.
- Diga oi para o Scott pessoal - Disse o José.
Fui até o cachorro e acariciei seu pelo, cocei seu pescoço.
- Onde ele estava? - Eu perguntei.
- Na casa da minha vó - Ele respondeu - chegou hoje.
- Gente tem alguém abrindo a porta - Disse o Marcos.
Todos nós olhamos para porta e tinha uma mulher de branco mexendo na porta, a porta abriu e a menina sumiu e a porta fechou.
O José correu abriu a porta com a chave, corri atrás dele e a menina não estava em lugar nenhum.
- Isso foi muito estranho - Eu disse.
- Estranho é nós dois não estarmos junto - Disse o José.
- Para por favor - Eu disse.
Ele me jogou na parede, e me prendeu lá, seus braços no lado da minha cabeça, um de cada lado, ele aproximou sua cabeça da minha, nossos nariz se tocando, nossas boca a milímetros longe uma da outra, eu estava louca para beija-lo, dava para sentir ele respirando.
- Você está louca para mim beijar - Ele disse.
- Está se achando demais José - Eu disse.
- Então por que não me afasta - Ele me desafiou, e ele estava certo, não conseguiria afasta-lo - não vou te beijar até você separar do Lúcio.
- Então você nunca vai me beijar - Eu disse.
- Veremos - Ele sorriu e se afastou entrando dentro da casa.

Uma é meia da tarde Anne, Carla e Cármen chegaram, elas entraram na casa.
- Meu pai - A Carla disse - Ficou lindo.
- Obrigado - Eu disse.
- Nós não podemos errar - O José disse - só temos uma lata de tinta e estamos sem dinheiro para comprar outra.
- Tudo bem - Disse a Anne.
Ensaiamos a cena uma vez, primeiro irá filmar a gente, o José abrindo a porta para a Thais e depois o balde de tinta na Thais. Ainda bem que é para rir nessa cena, por que eu como sempre sorrio como uma idiota.
- Vamos vestir nossas fantasias - Disse o José - e depois iremos gravar.
Eu e o José subimos juntos, ele entrou no quarto dele e alguns minutos depois ele saiu vestido de pirata.
- Onde vou me trocar? - Perguntei.
- Pode ser aqui mesmo - Ele respondeu rindo - pode ser no meu quarto.
- Idiota - Soquei o braço dele e entrei.

Série Cemitério: Cemitério Volume 1Onde histórias criam vida. Descubra agora