Parte 12 - Diego

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As coisas estavam muito bem na empresa, e também comigo e com a Déia. Isso até o dia em que ela caiu da escada.

O médico falou que não era nada demais e que logo já estaria pronta para outra. Pediu apenas que ela ficasse alguns dias de repouso. Depois de tanto discutir, a Déia acabou aceitando.

E a partir dali, passei a visitá-la todos os dias. Não apenas porque me sentia culpado, mas porque eu não queria ficar longe dela por tanto tempo.

E durante essas visitas, eu só pude perceber ainda mais o quanto ela era linda. Mesmo com aquele cabelo completamente despenteado e com aquele pijama que não era nada sexy. Isso sem falar na família dela que era maravilhosa. Todos me tratavam como se eu já fizesse parte daquela família. E era assim que eu me sentia.

E foi aí que eu tomei a decisão: Eu tentaria conquistar a Déia. Já tinha passado da hora de admitir que eu estava completamente apaixonado por ela.

Eu sabia que isso iria me render grandes problemas e dores de cabeça. Mas eu já estava velho demais para ouvir meu tio e esquecer de viver. Naquele dia, antes de passar na Andréia, comprei um presente para ela.

- É para a sua namorada? – a atendente perguntou.

- Futura. – respondi com um sorriso que fez a moça sorrir também.

- Sabe, acho que o senhor deveria colocar seu perfume no ursinho. Aí sim, duvido ela resistir. – disse, me entregando o pacote.

É claro que eu não ia fazer isso. Isso era coisa de adolescente. E eu era um homem adulto, maduro. Apaixonado, mas maduro...

Antes de ir para a Andréia, passei no apartamento e deixei o ursinho com o meu cheiro.

***


Quando eu estava chegando à casa da Déia, encontrei a dona Lúcia no caminho. Buzinei e parei o carro um pouco mais para a frente.

- Ei, carona? – perguntei.

Ela parou, levantou as sacolas, como quem diz "claro" e veio em minha direção. Abri a porta e ela entrou.

- Você é um anjo, Di. – ela disse.

Eu apenas sorri.

- Sabe, - ela continuou – eu seria a pessoa mais feliz do mundo se você e a Déia namorassem. Acho que vocês formam um belo casal.

- Obrigado, dona Lúcia. Gosto muito da sua filha. Mas as coisas são meio complicadas.

- Só por que ela é uma simples funcionária? – perguntou, parecendo ofendida.

- É claro que não, dona Lúcia. Isso não me importa, sabe? Mas a diferença de idade...

- Deixe disso, Diego. – ela me interrompeu. – Desde quando isso é importante? Eu mesma tenho idade para ser sua mãe. Mas se não fosse casada e não soubesse que entre você e a minha filha tem muita coisa rolando, certamente estaria dando em cima de você.

Olhei para ela e começamos a rir. Agora eu já sabia de onde a Déia tinha herdado o bom humor.

Parei o carro na frente da casa dela, peguei o presente e saímos.

- Bem, então posso contar um segredo para a senhora? – perguntei.

Contei então a ela a história do ursinho e do perfume e ela riu ainda mais.

- Sério, Di? Só você mesmo.

Foi então que chegamos à sala e eu vi. A Déia estava abraçada em um garoto alto e ruivo.

Olhei para ela furioso e então o garoto disse:

- Nós voltamos, sogrinha.

Larguei o presente no chão e saí. Merda. Aquele era o tal do Lucas.

Saí da casa cantando pneus. Consegui ouvir dona Lúcia gritando, me chamando. Mas eu não queria ficar ali nem mais um segundo. Dirigi por algum tempo sem destino, até que resolvi voltar para o meu apartamento.

Fui direto para o quarto do desabafo, que era como eu gostava de chamar.

- Droga! – gritei, enquanto dava repetidos socos no saco de pancadas.

Até que cansei e resolvi sentar. A Andréia já tinha me dito que ainda gostava do tal do Lucas. Mas depois de tudo que já havíamos passado juntos, achei que isso fosse passado. Afinal, já fazia muito tempo que eu nem pensava mais na Cínthia.

Levantei-me, fui até a adega e abri uma garrafa. Dormi na sala, sentado na poltrona.


***

Acordei no outro dia com a dona Maria me chamando. Eu estava atrasado. Ainda bem que ela tinha a chave do apartamento.

- Seu Diego, o que aconteceu? – ela perguntou.

Dei uma desculpa qualquer, tomei um banho rápido e fui para a empresa.

O serviço não fluía. Era horrível sentar à mesa e olhar para aquela cadeira vazia ao meu lado.

Era isso. Era isso que eu ia fazer. Liguei para o Marco do almoxarifado e mandei-o trazer uma mesa extra. Se a Andréia queria ficar longe de mim, então ela iria ficar.

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Genteeeee, e agora, o que será que vai acontecer? 

Será que o Di vai demorar muito para perdoar nossa maluca? 

E será que a Déia vai perceber que ficar com o Lucas é tempo perdido? 

Me contem o que vocês acham que vai acontecer :3 

E não se esqueçam de deixar um votinho. Isso irá consolar nosso Di aashuahsuahsua E ele bem que está precisando ;) 

Um beijão e até quinta que vem :) 

Justa CausaOnde histórias criam vida. Descubra agora