Déia vai trabalhar em uma grande empresa e conhece Diego, o senhor multinacional. Ele é lindo e ela se apaixonaria fácil por ele se não fosse apaixonada pelo Lucas, seu ex. E se o chefe não fosse tão arrogante. O que acontece porém é que os dois ter...
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O Di era um perfeito cavalheiro e não tocou mais no assunto. Embora eu realmente quisesse que ele tocasse naquele assunto. Resolvi não contar nada a ninguém. A Su ia dizer que eu era louca. E ela não precisava me dizer isso. Eu já tinha percebido que tinha feito bobagem.
E para as meninas do trabalho, resolvi não contar nada. Acho que contar que eu havia ficado quase nua na frente do senhor multinacional, multilindo, não ia fazer bem. A Bel ia ter um ataque de máximo, máximo, máximo, e a Carmen ia dizer que eu não tinha amor ao meu trabalho. Preferi ficar quietinha na minha. Sem falar que eu ia ter que explicar a história da Cínthia, e eu acho que o Di não merecia isso. Ele não merecia o que ela tinha feito, e nem que mais alguém soubesse de toda a história. Devia ser humilhação demais.
A decoração nova do apartamento já estava quase pronta na sexta-feira à noite.
- Podemos terminar amanhã? – perguntou o Di, quando me deixou em casa.
Não. Podemos começar amanhã? O que você acha?
- Claro. – respondi.
Ele riu, deu tchau e voltou para o carro. Ok. Eu sei que tinha dito que ia dar um tempo e tudo, mas eu não aguentava mais. O cara era lindo, um fofo, perfeito. E ficava falando aquelas coisas, me olhando daquele jeito, e ele não tinha decidido vestir uma camiseta enquanto a gente pintava. Era demais para mim.
***
A campainha tocou e corri atender. O Di devia ter chegado.
Não! Nem pensar!Tentei fechar a porta, mas não consegui. O Lucas era muito mais forte que eu. Que droga. O que ele fazia ali de novo?
- Quer dizer que você pediu para o seu amiguinho veadinho ferrar comigo? – disse ele, segurando meus braços e me empurrando para dentro de casa.
Não. Eu não pedi nada. Você é que foi um babaca e merecia muito mais do que limpar alguns banheiros.
- Você não devia ter feito isso, Andréia. A gente vai precisar ter uma conversa muito séria. – disse ele.
Que droga! Eu ficava tentando me soltar, mas ele era muito maior que eu. Desde quando o Lucas era forte daquele jeito? Ele era sempre um molengão preguiçoso. Droga! Por que a Su e a minha mãe tinham saído? Tentei pensar nas opções que eu tinha. Se tentasse gritar, ele poderia tapar a minha boca. Então gritar não era uma boa opção. Olhei para os lados e então eu vi.
O Di veio correndo, puxou o Lucas para trás e deu um soco no Lucas, que fez com que ele caísse no chão. Eu queria falar alguma coisa, mas não conseguia. O Lucas estava estirado no chão, enquanto o Di gritava sem parar.
- Se você encostar nela de novo, se você olhar para ela, se você pensar nela, eu acabo com você. Você me ouviu?