Parte 21 - Andréia

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Quando o Di estacionou o carro na frente da minha casa, meu coração estava aos pulos. A gente combinou que à noite ele voltava para me buscar. Tentei sair do carro com a maior classe que minha ansiedade permitia. Mas quando eu fechei a porta e vi que ele não poderia me ver, comecei a operação: hoje eu agarro o Di.

Depilação. Sobrancelha. Pé. Mão. Ah, ser mulher fresca é muito difícil.

No fim da tarde, um pacote chegou para mim.

- Uau! – disse minha mãe quando mostrei a ela o que havia dentro do pacote, exceto pelo conjunto de lingerie, que eu achei que se mostrasse, ela não me deixaria sair.

- Eu sei – disse, indo experimentar.

Era o vestido mais lindo que eu já tinha visto. Ele era até a altura do joelho, de renda, soltinho, mas marcava bem a cintura. Isso sem falar nos sapatos que vieram juntos. Eles eram muito altos, mas pareciam muito confortáveis. Experimentei e ficou perfeito. Bem diferente do macacão horroroso que ele havia comprado para eu ajudá-lo na pintura.

Corri para o banho. Nossa, aquela lingerie era perfeita demais. E pequena demais. Coloquei o vestido. Parecia que eu não tinha nada por baixo. Dieguinho mau. Tive que sorrir.

Sapato.

Obriguei minha mãe a me ajudar a fazer baby liss no meu cabelo. Eu já tenho os cabelos cacheados, mas são tão indefinidos, e eles ficam perfeitos quando faço isso com eles.

Maquiagem. Pronto.

- Nossa! Onde você vai? – perguntou meu pai quando passei por ele, indo abrir a porta.

- Ver o namorado, não é mesmo? – respondeu minha mãe.

- Mãe, ele não é meu namorado.

- Se não é, depois dessa noite com certeza será. A menos que ele seja muito burro. Você está linda, filha.

E com esse elogio do meu pai, eu abri a porta. E encontrei o sorriso mais perfeito do mundo. Ele vestia um terno, mas era diferente de todos os que ele usava na empresa. Era lindo. E combinava perfeitamente com ele.

- Você está linda. – disse, me entregando uma única rosa.

Confesso que esperava um pouco mais, algumas dúzias de rosas a mais. Mas sorri quando li o bilhete que vinha junto.

Por uma noite mais interessante. Todas as outras rosas viraram pétalas. DI.

- Vamos? – perguntou, me estendendo a mão.

De mãos dadas com ele, atravessamos o quintal até o carro.

- Uau! – exclamei quando eu o vi.

Justa CausaOnde histórias criam vida. Descubra agora