Minha secretária

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-Bom dia, Beatriz.
-Bom dia, Vitor. - digo e coloco minha bolsa em cima da mesa junto com uma pasta. -Posso saber o motivo de sua visita ilustre?
-Você devia ter se acostumado com minhas aparições repentinas.
-Eu não me acostumaria nem em mil anos. -digo cruzando os braços. -Agora você pode me dar licença da minha cadeira? Eu não gosto de pessoas folgadas.
-Tudo bem, não precisa ser tão rude assim - ele diz se levantando e passando por mim. -Posso fumar aqui?
-Não. - digo me sentando na cadeira e me acomodando.
-Por quê?
-Eu não gosto do cheiro da nicotina.
-Pelo que me lembro, você fumava. - ele diz tirando um cigarro do março.
-Sim. Mas não fumo mais, e nem se atreva acender esse troço aqui dentro.
-Tudo bem, eu não acendo. - ele pega o cigarro e leva a boca.
-O que está fazendo? - ele me olha e começa simular que está fumando.
-Estou enganando meu organismo. Eu preciso da nicotina, mas a senhorita não me deixa fumar, tenho que aliviar o estresse mesmo que eu não o fume.
-Você ainda continua sendo uma pessoa um tanto esquisita - dou uma risada e ele volta o olhar para mim.
-Achei que você gostasse das minhas esquisitices.
-Na verdade, eu nunca gostei.
-E por que aceitava sai comigo?
-Você era bom de cama, mas depois notei como você é apenas um riquinho mimado.
-Quanta pretensão sua - ele diz segurando o cigarro entre os dedos.
-Mas você ainda não me respondeu, o que quer comigo? Pelo que eu sei, não temos nada pra resolver até minha analise sobre o caso.
-Eu só queria ser amigável, talvez tentar uma aproximação, mas vejo que você não está disposta.
-Você aceitou, meu caro. Agora me dê licença. - digo com o tom mais arrogante.
Ele se vira para mim e me encarar de uma forma um tanto... Sedutora.
Ele coloca o cigarro dentro do março e se vira de costa e abre a porta na frente dele. Cada movimento dele parece ser em câmera lenta, até que ele passa pela porta.
Que atrevido! Quem ele pensa que é?
Pego meu notebook e vejo alguns dos casos que Jennifer acabou aceitando sem minha autorização, mas ela acabou fazendo um bom trabalho.

Toc! Toc!

-Bom dia, sócia mais linda do mundo. - Betânia entra na sala tirando minha atenção do notebook.
-Bom dia! Que animação. O que houve?
-Ah, nada de mais, eu só estava pensando em te chamar para ir em uma festa e como você sempre tem compromissos, eu vir convidar com antecedência. - ela sorri
-Me sentir até mal com esse seu comentário. - dou uma risadinha sem graça. - Aonde vai ser?
-É a festa da Paula.
-Ah sim... - digo me lembrando meu último encontro com Paula. Não foi os dos mais normais, até porque acabamos transando naquele dia.
-Ok.. Sábado combinamos de como nos encontramos, agora tenho que ir para uma reunião com um cliente - ela diz apressada e abrindo a porta.
A restante do dia acabou sendo dentro do normal, mas minha cabeça só conseguia relembrar as cenas sexuais que tive com Paula. Ela era quente, talvez umas das mulheres mais quentes que já transei. As cenas da minha cabeça tem me atrapalhado nas conversas com os clientes, eu não consigo prestar atenção no que me falam.
-Senhorita Beatriz? - uma mulher de baixa estatura me pergunta.
-Ah, me desculpe Sr. Renata. Eu estou um tanto distraída hoje.
-Se quiser posso voltar outra hora, se achar mais confortável pra você.
-Agradeço - digo e ela se levanta e sai pela porta.

Eu preciso de sexo, agora!

Levo a mão até minha intimidade e sinto o quanto estou molhada, tento me masturbar, mas é inútil. Eu preciso de um pessoa. Me levanto e vou até o vidro que separa a minha sala da recepção e vejo que Jennifer está incrivelmente sexy com um vestido colado. Como eu nunca havia reparado nela?
Pego o telefone e peço para que Jennifer entre na minha sala.
-Com licença senhorita... - interrompo ela.
-Feche as cortinas, por favor. - ela se estica e eu vejo mais detalhes do seu corpo.
-Eu fiz alguma coisa que você não gostou? - ela pergunta com uma expressão preocupada.
-Não, na verdade eu queria que você fizesse uma coisa que eu irei gostar muito.
-O que seria? - ela pergunta e eu noto a tensão nos seus ombros.
-Você tem medo de mim, não é? - pergunto e vejo ela confusa.
-Medo? Não. Tenho medo de perder meu emprego.
-E me chamar de vaca quando acha que desligou o telefone não seria uma forma de perder seu emprego? - digo e vejo seus olhos ficarem completamente perdidos.
-Eu... Me desculpe.
-Não, eu não desculpo.
-Então eu estou demitida né? - ela pergunta e eu mordo os lábios.
-Na verdade não. Eu quero uma coisa sua.
-O que a senhorita quer?
-Ah! Pare de me chamar de senhorita. Prefiro que me chame de outras coisas - digo impaciente.
-Me desculpe. Eu não estou te entendendo. - ela diz e dá um passo pra trás.
Me levanto e vou até próximo dela, sinto o cheiro doce de seu perfume entrando por minhas narinas.
-Você tem um cheiro bom. Posso cheirar mais de perto? - pergunto e ela não me responde nada por alguns segundos.
-Claro! - ela levanta o pescoço e eu sinto o cheiro do seu perfume, e minha intimidade chega até se contrair.
-Sabe, você é uma mulher muito bonita e atraente, e você deve saber disso né. Mas o que você não sabe é que eu quero você. - digo e ela dá mais um passo pra trás e encosta na porta. -Calma. Não vou fazer nada que você não deixe.
-Beatriz... Eu sou... hetero.
-Você acha mesmo que eu nunca notei como você me olha?
-Eu acho você bonita e tem um corpo que causa inveja em muitas mulheres, inclusive em mim. Mas nunca me imaginei...
-Transando comigo? Era o que ia dizer?
-É...
Me aproximo dela novamente e sinto o calor do seu corpo, seguro em sua cintura e sinto ela se retrair.
-Eu já me imaginei te chupando na minha mesa. - digo e sinto o corpo dela fazer alguns movimentos. -Admita! Você quer isso.
-Eu... - ela me olha e eu vejo tesão em seus olhos. - Quero.
Suas ultimas palavras chegam até meus ouvidos como se fossem música.
Chego perto de sua boca e ela se aproxima me beijando intensamente. Aqueles lábios macios e delicados, eu aprofundei mais o beijo e sentir o corpo dela tremer.
Então ela desceu começou a acariciar minhas minhas pernas de leve. Eu então coloquei uma mão em seus seios e os acariciei suavemente, e com a outra fui descendo acariciando todo seu corpo até chegar na sua intimidade que estava completamente molhada e enfiei minha mão por dentro da sua calcinha ela se contorceu e gemeu baixinho, comecei a fazer movimentos circulares no seu clitóris e ela se contorcia de prazer. O meu tesão a essa altura era tanto que eu só pensava em saborear sua vagina. Ela num frenesi arranhava minhas costas e mordiscava meu pescoço, então arranquei sua roupa totalmente e a puxei até minha mesa jogando-a de costas em cima da mesa  e cai de boca naquela vagina e deliciosa, chupava, lambia e mordia de leve o seu clitóris  e enfiava meu dedinho na sua intimidade fazendo ele gemer e gritar de tanto tesão. Nesse momento até esqueço momentâneamente aonde estamos.
-Vai, mais rápido. - ela pede e eu começo fazer movimentos mais rápidos em sua cavidade que estava se contraindo tanto que eu chego até sentir minha intimidade mais lubrificada.
-Meu Deus! - ela diz e não demorou muito pra ela jorrar seu gozo na minha boca, que acabei lambendo todo.
Ela então me puxou pra cima me beijando loucamente.
-Sua língua é uma delícia - ela diz mordendo os lábios.
Ela me levanta e volta me beijar de uma forma voraz. 
-Agora é minha vez de te provar - ela diz e eu quase não reconheço a minha secretária.
Aquilo me deixou completamente alucinada que rapidamente tirei toda a minha roupa e ela começou a me beijar, descendo com sua boca até meus seios e minha barriga, chegando até minha virilha e por final na minha intimidade  enxarcada e começou chupar com uma vontade louca. Depois de alguns minutos nessa posição, ela coloca um dedo dentro de mim e eu sinto meu corpo ficar mais sensível. Cada movimento que ela faz me deixa totalmente fora de mim. Então ela para e eu olho para ela.
-Não faz isso. - digo com voz rouca.
-Só queria te dizer que você é gostosa.
Ela sobe até minha boca e me beija.
Eu pego em sua cintura e peço para que ela deite no chão. Eu subo em cima dela e coloco minha intimidade em sua boca rebolando de leve, fizemos um 69 alucinante por cinco minutos ou mais até que sinto meu corpo completamente trêmulo e eu sinto uma sensação incrível e por fim eu chego no meu ápice, e depois vejo o corpo dela tremer e ela tem o segundo orgasmo.
Saio de cima dela e vejo sua expressão de prazer e aquilo me faz não querer parar. Volto até a sua boca e dou um beijo delicado.
-Você não me pareceu nunca ter tocado em uma mulher - digo abraçando seu corpo suado.
-Com você acabou parecendo até que fácil.
-Que galanteadora você. - digo e ela rir.
-Acho que eu tenho que voltar pra recepção, seus clientes devem estar furiosos. - ela diz colocando seu sutiã.
-Acho uma boa idéia, o problema é que eu ainda estou excitada.
-Se quiser, pode me levar para casa hoje a noite. - ela diz terminando de chegar seu vestido.
-Irei pensar no seu caso. Agora vem cá- chego perto dela a beijo novamente.
O restante do dia passou bem mais rápido que eu imaginava que iria passar.
Finalmente chega até o fim do expediente e eu vou poder acabar com o que comecei com Jennifer.

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