Olhos penetrantes

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Acordo cedo e vejo como o dia está com um clima agradável, então coloco meu tênis esportivo e resolvo ir correr. Meu celular toca e vejo que é o Vitor Hugo, o que será que ele quer comigo nesse horário?
-Bom dia, Beatriz. - escuto sua voz animada.
-Bom dia.
-Estive pensando sobre o meu caso e acho que irei precisar encontra-la para discutir sobre alguns pontos importantes.
-Tudo bem, marque um horário com a Jeniffer. - digo e escuto ele respirar fundo.
-Ah, achei que eu teria alguma prioridade.
-Não seja tão ingênuo. Minha única prioridade é tentar ganhar o caso. Agora, eu preciso desligar. - desligo o celular antes de ouvir qualquer resposta.
O que ele quis dizer com prioridade?

Saio de casa e começo a correr, a paisagem parecia estar um pouco diferente. Coloco meus fones e me distraio com minha playlist animada. Eu nunca consegui entender o motivo de ter música para cada momento da minha vida, talvez eu tenha algum tipo de obsessão por playlist, mas eu não conseguia fazer algumas atividades sem ter uma música ideal. Me distraio com meus pensamentos e nem noto que um homem negro de poste atlético se aproxima de mim.
-Uau, como uma mulher dessa pode estar correndo sozinha? - ele diz tentando me acompanhar.
-Sério que isso é o melhor que você pode fazer? - digo e começo dá risadas sarcásticas.
-Me desculpe, mas perto de mulheres bonitas eu viro um adolescente. - ele diz um pouco ofegante.
-Então acho que você não devia se aproximar de mulheres bonitas.
-Quase impossível, você é como um ímã. - eu paro e me viro para ele, e começo a rir.
-Sério! Pare com isso - digo colocando a mão na boca - Beatriz.
-O quê? - ele pergunta confuso.
-Meu nome é Beatriz.
-Ah, me desculpe. Eu sou o Daniel.
-Aaah... Você costuma perseguir as mulheres que você vê correndo por aí?
-Não, você foi a única. - ele diz e eu o encaro. - Mas pelo menos consegui te fazer sorri.
-É. Conseguiu. - digo e volto a correr.
-Você pode me passar seu número, Beatriz? - ele pergunta e eu reviro os olhos.
-Você mora por aqui perto?
-Sim, naquela casa ali na frente.
-Me leva pra conhecer? - digo e vejo sua expressão mudar.
-Claro.
Chego na porta da casa de Daniel e percebo o quanto ele parece ser egocêntrico, nas paredes de sua casa é cheio de fotos de seu corpo e de manchetes das quais ele aparecia, acabo percebendo que ele é fisiculturista. A casa dele também era bem ampla e com uma cor que me parecia... Bege? Quem pinta sua sala de estar de bege?
-Você quer alguma coisa pra beber? Tipo, água, suco ou refrigerante? - ele pergunta um pouco sem jeito.
-Aceito um copo de água. - ele se direciona para cozinha e eu continuo observar sua sala.
Ele volta para sala e me entrega o copo de água.
-Você mora aqui perto? - ele pergunta se encostando no sofá.
-Sim. - respondo e vejo a confusão em seu olhar. - Por um acaso você está com medo de mim?
-Não, é que você é tão bonita e está na minha sala... - ele se perde nas palavras e eu solto uma risada.
-Você é um fisiculturista tímido? - pergunto e vejo ele se perder novamente.
-Talvez... É que normalmente as mulheres não frequentam minha casa. - deixo o copo em cima de uma mesa e me aproximo dele.
-Que estranho, até porquê você faz o estilo de várias mulheres. - digo com meus lábios perto dos dele.
-Faço? Hoje eu só quero fazer o seu estilo. - ele diz se aproximando dos meus lábios.
-Não, não vai ser assim tão fácil. - eu digo colocando meus dedos na frente dos seus lábios.
-E vai ser como então? - ele diz segurando minha cintura.
-O que você quer comigo?
-Ah, sério isso? O que acha que eu quero? - ele diz e eu sinto suas veias pulsarem.
-O que você quer? - repito a pergunta e ele parece não gostar muito. - Diga.
-Eu quero transar com você. - ele diz e eu sinto sua excitação.
-Diga que quer me comer. Transar é um termo muito bonitinho para o que você vai fazer comigo. - eu digo e ele tenta se aproximar mais.
-Eu quero te comer. Quero te foder, sem dó. - ele diz e eu me aproximo dos seus lábios e os mordo.
-Que safada você é - ele diz e eu bato em sua cara.
-Você só fala quando eu deixar, entendeu? - eu digo e ele concorda positivamente com a cabeça. -Agora, me beije.
Ele se aproxima e começa me devorar com os lábios, foram beijos tão intensos que eu conseguia sentir nossa excitação percorre pelo ambiente como uma corrente elétrica. Os beijos ficam cada vez mais intensos e eu consigo sentir seu pau completamente rígido. Aquela sensação acaba me fazendo perder a cabeça, eu precisava abocanhar aquele pau que parecia ser grande. Mas resolvo continuar tentando manter o controle da situação.
Pego a mão dele e coloco na minha cintura, a intensidade que ele me apertar demonstra o quanto ele estava excitado.
-Pega na minha bunda, caralho. - digo e vejo seus olhos penetrantes.
Ele segura na minha bunda com tanta força que eu chego a vibrar. Entre beijos, mordidas, arranhões e pegadas, eu acabo me ajoelhado em sua frente e abro o zíper da sua bermuda, em poucos segundos vejo aquele pau balançar na minha frente. Sem muitas delongas eu o coloco em minha boca e com os olhos aberto acompanho sua expressão de prazer, sinto o seu gosto e aquilo começa me enlouquecer. Faço movimentos mais rápidos, e depois paro e faço alguns mais demorados, seus gemidos da garganta me fazem sentir um prazer inexplicável. Ele segura meu cabelo e eu olho para ele como se ele entendesse que aquilo estava me deixando louca.
-Me chupa - eu não digo e ele me empurra até o sofá e eu me sento. Ele abre minhas pernas e se encaixa no meio. Me beija de uma forma delicada e começa passar a língua pelo meu corpo, tira minha blusa e deixa meus seios expostos. Sua língua começa fazer movimentos circulares me deixando mais excitada e com a outra mão segura com força no meu outro seio. Depois desce até minha barriga e me olha, aqueles olhos que me devoravam de uma forma inexplicável até me deixava zonza. Até que finalmente ele chega na minha intimidade. Foram movimentos circulares, de vai e vem, de estímulo direto no clitóris e até que ele me penetra com os dedos a única coisa que eu quero é sentir seu membro de uma vez dentro de mim.
-Sai - digo empurrando ele, ele se senta e eu sento em cima dele - É hora de te devorar.
Encaixo seu pau dentro de mim e começo fazendo movimentos de sobe e desce devagar, sentido cada centímetro dele. Depois não me aguento e começo fazendo movimentos mais rápidos. Sinto a penetração cada vez mais rápido, e por fim sinto meu corpo chegar no clímax e ele entende que estou gozando.
-Você é mandona, mas eu gosto assim. Me bate, vai. - ele pede e eu seguro no seu pescoço.
-Já disse pra você não falar, porra! - digo saindo de cima dele. Fico de quatro e ele me olha com cara de safado - Me fode
Ele me penetra mais uma vez, cada vez mais fundo e eu sinto todo seu prazer com a situação. Movimentos e vai e vem, e ele finalmente goza dentro de mim. Sinto seu corpo cai em cima de mim e eu me sinto satisfeita, por alguns minutos.
Fizemos o mesmo repetidamente.
-Acho que eu preciso de um banho - digo olhando para nossos corpos completamente exaustos.
-Precisamos, você vem? - ele diz se adentrando pela casa.
Eu vou atrás dele e vejo como sua casa é bem maior do que eu imaginava. Reparo algumas algumas fotos de pessoas por toda casa, ele parecia ser uma cara um tanto sentimental, pelo menos era o que aparentava. Saímos do banho e ele parece está um pouco exausto.
-Você não deve está acostumado como mulheres como eu, não é? - pergunto colocando minha roupa.
-Tão selvagem tanto você, não mesmo.
-Imaginei.
-Você é demais. Vamos poder nos ver novamente?
-Eu não contaria com isso. - eu digo me aproximando dele e dando um selinho.
-Sério? - ele pergunta e eu me encaminho até a porta e passo por ela acenando para ele.
Volto correndo até minha casa e ligo meu rádio no último volume.
Daniel era um homem muito atraente, e conseguia comer uma mulher como ninguém, mas ele parecia ser bem apegado a última coisa que eu preciso é de um homem apaixonado atrás de mim.
Me troco e vou até meu carro, dirijo até ao meu escritório e vejo algumas pessoas esperando serem atendidas por mim.
-Bom dia, senhorita Nattzel. Você tem cinco novos clientes, eu tomei a liberdade de avaliar os casos e rejeitei os de pequenas causas.
-Uau! Finalmente fez alguma coisa que preste. - digo piscando para ela. - Irei atendê-los em breve.
Entro em minha sala e avisto um homem sentando em minha cadeira de costas. Ele se vira e eu vejo que é Vitor Hugo.

O que será que ele quer?

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