Message.

Capítulo 84

Alice

- Nada de rapazes, anjo. - Bufo. - Longe deles.

- Disseste-me isto por vezes, e olha, se não fosses famoso, matava-te. Literalmente. - Ele ri. - Suas fãs matavam-me a mim também. Deus, até imagino isto.

- És tu a rapariga, não é? Vamos conversar, fofa. - Ele caí à gargalhadas, uma gargalhada rouca, e gostosa de se ouvir.

- E no entanto, és uma fã também. - Concordo.

- É... Pensando bem, matava-me a mim também.

- Gosto quando usas este batom. - Sorriu. - Apenas quando estás comigo.

- Por isso mesmo, passo-o. - Formo um pequenino bico. - Gostas?

- Posso muito bem aparecer a esta casa noturna onde vais estar.

- Deus, não o faça, pois não serei eu a matar-te.

- Pois não deixarias elas tocarem-me.

- Achas? - Levanto as sombrancelhas. - Uhm?

- Tenho a certeza, e se não fosses tu, seria o Dave à defender-me.

- De certeza que o Dave o faria. - Confirmo. - Bom, tenho que ir amor, estão à literalmente gritar-me.

- Tudo bem, vá, leva o telemóvel, não o desliga, se algo acontecer, liga primeiramente a mim. Vou a correr. Não deixes estes rapazes tocarem-te, diz ao Dave para ficar de olho em ti até a ida à casa de banho. Não beba demasiado. - Ele fala rapidamente.

- Adeus Harry. - O rapaz encaracolado bufa. - Eu amo-te, lindo.

- Não, eu amo-te muito mais, linda. - Rimos.

- Ok, deixas de ser maricas, tenho mesmo que ir amor. Prometo não fazer asneiras.

- Tudo bem, dê um sinal de vida ao menos quando chegares a casa novamente. N--

Apenas o encerro a chamada.

- Ei, vamos? - Assinto. - Mandaste o meu beijo ao Styles? - Nego.

- Desculpa, esqueci-me.

- Posso encarregar-me de o fazer pessoalmente, não te importas, uhm?

- Mato a ti também. - Com isto, deixamos o apartamento. - Parvão.

(....)

Estava no meu quarto copo, e bom, já não falava literalmente coisa com coisa. Mexia-me feito uma louca, de certeza Harry chamaria-me a atenção por o tanto que estive à beber.

Sinto mãos sendo postas a minha cintura, e ao virar-me pensando ser o Harry, deparo-me com um rapaz aparentemente muito bonito. Se não fosse a bebida, o teria visto muito melhor.

Tento soltar-me. - Ei, larga-me lá cabrão bonito. - Exclamo, ele apenas ri, em seguida, nega. - Vou dar-te a cara em minutos, solta-me. - Volta a negar.

- Solta a minha namorada agora. - Dave? Mas que merda, e ainda por cima, engrossando a voz? - Ou vais apanhar. - Ele também estava bêbado.

- Vá cabrão. - Empurro-o. - Cabrão. - Volto a dizer quando ele solta-me e deixa o lugar. Rimos, em gargalhadas.

- Vamos dançar namorada. - Assinto e juntamos-nos as meninas.

- Espera, vou buscar outra bebida ao bar. - Se não mo estou à confundir. Layla para a minha frente.

- Ei, mocinha, nem penses. - Bufo. - Vamos todos para casa agora, visto que sou literalmente a única sóbria por aqui. - Reviro os olhos. - Anda lá, vamos todos para o carro.

Por não haver outra opção, a seguimos. Tento de todas as formas algo como "perdi-me, amiga." Mas a rapariga estava sempre a puxar-me, e finalmente chegamos a fora da casa noturna.
- Vão, entrem, apertem-se, mas entrem. - E fora Lay à dirigir, lu ao carona, e Mel, Dave e eu atrás.
Amor "Estou podre de bêbada, Stiles." Com um pouco de dificuldade escrevo.

Um tempo depois ele responde.

Maricas "Oque? Bom, já imaginava, e sabes que não é 'Stiles'."

Amor "Deixas disso, gostaria de estar na boate novamente, a chata da Leila obrigou-nos a ir para o carro."

Maricas "Oque, Leila? É Layla amor, ela não é chata. Agradeço-a por isso."

Amor "Deixas de maricagem, Henrique."

Maricas "Maricagem? Essa palavra sequer existe, Alice. Não chamo-me Henrique, Deus."

Amor "Eu vou desligar, não quero falar com você, és outro chato, um cabrão muito bonito também."

Maricas "Sou um cabrão muito bonito também? Estiveste à chamar outro ser de cabrão bonito?"

Amor "Tá quieto, adeus."

Maricas "Estou à ir para o vosso apartamento, vamos ter de falar, até logo."

Amor "Estás à tentar por-me medo? Estou bêbada Stiles, não há como isso acontecer."

Maricas "Estou à caminho, Alice."