Em busca da felicidade

1°Capítulo Em busca da felicidade

- Filha, filha, filha, acorda meu anjo. Primeiro dia de aula!! - diz empolgada aumentando o tom de voz
- Mãe eu já acordei, obrigada por ter interrompido meu lindo e perfeito sonho. - falo enquanto cubro a cabeça
- Filha, você nunca foi assim cadê animação? - fala com uma voz triste
- Tudo bem vou me arrumar. - falo enquanto me levanto
Tomei um banho rápido, pois o quê eu não queria é me atrasar para o meu primeiro dia de tortura( digo de aula).
- Sem rodeios peguei a primeira roupa que vi no meu quarda-roupa. Um casaco com capuz preto liso, por baixo a blusa do uniforme, uma calça jeans azul, tênis lilás da nike e uma luva pois o frio estava demais pra mim. Me vesti, penteei meus cabelos longos escuros, legitimamente liso e o prendi fazendo um coque meio bagunçado, peguei minha mochila e desci.
- Agora sim, só falta o sorriso de animação. - sorri enquanto se senta na cadeira
- Aí mãe, parece que não dormi nada. - forço um sorriso e me sento de frente para ela.
- Você foi dormir muito tarde mocinha, não sei o quê vocês adolescentes vêem tanto nesse tal de facebook. - diz e logo após toma um gole de café
- Várias pessoas mãe. - solto um sorriso debochado e coloco meu último pedaço de pão com manteiga na boca
- Sei, mas faça diferente, durma cedo assim não ficará com esse ar de cansaço.
- Ok dona Rebecca - falo me levantando
- Quero só ver. - sorri
- Verás!! Tchau mãe
- tchau meu anjo, boa sorte.
- obrigada, sei que vou precisar.
- Aí que dramática- dá risadas
....
Vou caminhando mesmo para a escola, não fica tão longe.
....
- Já na escola, me sinto como um peixinho fora d'água. Todos me olhando como se eu fosse uma branca no meio dos índios. Uma coisa quê eu odeio é chamar atenção.
....
- Oi - uma voz feminina diz.
- Olá, tudo bem? - falei super tímida.
- Tudo, você é nova aqui não é? -Disse em um tom amigável
- Está tão na cara assim? - falei com os olhos estufados
- um pouco, deu pra perceber que você está incomodada com todos os olhares voltados para ti - falou enquanto olhava ao redor
- Atrair olhares nunca foi comigo. - sorri
- Entendo- sorriu de lado
- Ficamos alguns segundos em silêncio até que ela rompe ô.
- aé me esqueci, meu nome é Tiffany- estendeu à mão
- Luna - sorri e peguei em sua mão estendida
Tiffany: qual sua classe?
Eu: 301 - falei sem graça
Tiffany: peraí, quantos anos você tem? - perguntou assustada
Eu: 16 - respondi mais sem graça ainda
Tiffany: suspeitei, nossa garota você deve ser gênio para está no último ano com 16 anos. - sorriu
Eu: - apenas sorri
Tiffany iria dizer mais alguma coisa, mas antes que ela abrisse a boca o sinal tomou.
Tiffany: poxa, agora que a conversa estava ficando boa - reclamou com um bico
Eu: Pois é- dei gargalhadas dela
Tiffany: debochada, até mais
Eu: até - sorri
- Nos despedimos com um abraço e um beijo, Tiffany foi procurar sua classe e eu a minha. Eu era a primeira da fila, segundos depois foram chegando o restante e se encaixando na fila que se formará atrás de mim.
Todas às outras classes já estavam em sala, mas somente a que eu fazia parte estava esperando o professor chegar.
20 minutos depois
-Uma funcionária nos avisa que o professor já se encontra no recinto, e que logo virá. Os alunos murmuram nesse momento, pois queriam aula vaga no primeiro dia menos eu, no fundo eu queria está reclamando pela chegada do professor mas por fora eu estava em pé mantendo a compostura. Quando finalmente um Sr. de cabelos grisalhos, branco até demais foi avistado por todos inclusive por mim que estava se aproximando de nós segurando uma maleta de couro preta, provavelmente ele deve ser o professor pois os alunos que estavam espalhados pelos pátio da escola se juntaram formando a fila novamente.
Professor: desculpem o atraso, vamos para a sala. - fala olhando diretamente para mim
- Subimos aquelas escadas, vagarosamente. Aquela escola era enorme, nossa sala ficava no último andar e já estávamos no penúltimo..
Graças a Deus chegamos. - disse o professor com aspecto de cansado.
Eu: - apenas o olhei querendo rir, pois achei engraçado o modo dele falar.
Professor: sentem, santos diabinhos.
- Me sentei logo na primeira carteira.
Professor: você deve ser a gênio novata - falou direcionando o olhar para mim.
Eu: novata sim, gênio não. Apenas Luna por favor - falei me ajeitando na cadeira nada confortável daquele colégio.
Professor: tudo bem Luna, eu sou o professor Ulysses darei aula de empreendedorismo para vocês. - sorriu simpático
Eu: Que bom, sempre gostei dessa matéria. - fui sincera.
- O professor desvia o olhar e vai em direção ao quadro, colocando algumas coisas básicas sobre ele como ex..: nome, matéria etc.. Logo após passa um pequeno texto e alguns exercícios, que ao meu ver eram muito fáceis.
-ou+5 minutos depois
Terminei!! - falei chamando sua atenção para mim.
Professor: vejo que és rápida senhorita Luna - sorriu profissionalmente
Eu: - sorri tímida.
Professor: traga- me para corrigir - estendeu uma das mãos para que eu lhe dê meu caderno.
Eu: Sr posso ir ao banheiro? - Perguntei enquanto lhe entregava o caderno.
Professor: claro que pode, mas não demore.
Eu: ok.
- Saí daquela sala fui pedir informação, pois nem banheiro eu sabia onde tinha naquele prédio imenso por sinal.
Eu: Olá pode me informar um banheiro? - perguntei amigavelmente.
Funcionária: no final do corredor, vire a esquerda vá reto, depois a esquerda novamente e então estará no banheiro. - respondeu séria
Eu: obrigada! -agradeci e fui procurar o bendito banheiro que era tão escondido quanto um tesouro. Ao chegar no banheiro fiz minha necessidade e resolvi dá uma olhadinha no celular...
Messenger on
Eduardo: Oi linda!
Eu: Oi meu amor, bom dia. Queria matar às saudades de você mas estou em aula mais tarde te mando mensagem tchau, beijos te amo!
Messenger off
Eduardo, é meu namorado virtual, já tem um ano que namoramos, nunca o vi mas o amo. Saí correndo por aqueles corredores em direção a minha sala quando cheguei estava quase sem ar..
Eu: professor desculpe a demora, me perdi ao procurar o banheiro- disse ofegante.
Professor: tudo bem, venha preciso que entregue esses bilhetes a classe. - disse calmamente.
Eu: ok.. - peguei os bilhetes em sua mesa, enquanto eu os entregava o professor explicava a razão dos mesmo.
Professor: esses bilhetes são para quê não esqueçam do motivo o qual estão saindo mais cedo hoje e pelo restante da semana também. Farei a chamada e logo após estarei liberando vocês..
Ana Flávia Haddad - disse em um tom audível.
Presente! - respondeu Ana Flávia
- Professor chamou todos os nomes inclusive o meu, fui a primeira a ser liberada. No pátio fiquei encostada em uma parede esperando minha mais nova colega Tiffany aparecer, os minutos se passaram e nem sinal da Tiffany já que não tinha amigos esperei abrirem a portaria para quê eu fosse embora e parti para casa.
- No caminho havia uma roda de alunos, gritando como se fossem macacos. Dei alguns passos à frente quando percebi quê era uma briga, me aproximei mais um pouco e aos mesmo tempo tirei meus fones, quando percebi que, uma das garotas que estava preste a brigar era minha nova colega, isso mesmo a Tiffany.
Cutuquei uma das pessoas que estava assistindo a briga, que por sinal estava com um cheiro nada agradável..
Ei porquê elas estão brigando? - cutuquei chamando sua atenção
- Oi gatinha, por motivo do passado à uns anos atrás elas eram amigas Tiffany pegou Gabi se drogando e contou aos pais dela, Gabi ficou por muito tempo numa clínica e agora que está de volta quer acertar às coisas com a ex amiga que agora é sua pior inimiga.
Pensamento on
- Estou simplesmente morta com farofa, essa Gabi é uma cobrinha quem dera se eu pudesse bater em meu irmão todas às vezes que ele me de dura, e quer saber de uma coisa essa Gabi... Nesse momento sou interrompida por meus pensamentos quando a tal Gabi simplesmente taca com toda sua irá minha nova colega no chão. Não sei o quê houve comigo só sei quê quando retomei em mim, me deparei com a Gabi pior do que Tiffany estava, do nada um guarda aparece com seu apito irritante, afasta todo mundo e leva eu, Gabi e a Thiffany para a direção. Me sentei e fiquei pensendo no que eu tinha feito, meu Deus como eu pude bater em uma pessoa, conto pude me rebaixar a esse nível?
Pensamento off
- Senhorita, Albuquerque- diz estalando os dedos para chamar minha atenção.
Eu: Oi, me perdoe e..eu nunca tinha agredido alguém, não sei o quê houve comigo.
- Senhorita, se acalme e me diga o quê aconteceu. - disse calmamente
Eu: Eu conheci Tiffany hoje de manhã e foi muito legal comigo, a única até agora. Na saída vi elas brigando por um motivo à qual não me desrespeita mas achei injusto aquilo então apenas bati de leve nessa tal de Gabi para que ela não machucasse ainda mais minha amiga(digo colega). - disse tão rápido que quase não se entendia às palavras.
- Senhorita Miranda e senhorita Moraes esperam ao lado de fora. - disse com uma expressão diferente da que falou comigo.
- Senhorita Albuquerque, não fomos formalmente apresentadas. Me chamo Morgan - sorriu amigavelmente
Eu: -sorri ainda nervosa com medo das consequências do ato que cometi.
Morgan: relaxe senhorita, já entendi perfeitamente o que houve. Dessa vez não será punida, mais da próxima..
Eu: não terá próxima eu prometo. - a interrompi
Morgan: está bem, tenho certeza que não. Agora vá e peça para às duas encrencas entrarem. - sorriu
Eu: está bem. - Me levantei, me retirei e pedi para quê elas entrassem. Confesso que não foi tão ruim assim, tirando aquele olhar dá diretora Morgan, ela é bela super delicada com um jeito doce, mas aquelas sobrancelhas super bem feitas arqueadas para cima me causaram medo ainda mais quando ela me olhava com aqueles olhos verdes quê refletiam todo o meu medo que no final das contas foram totalmente desnecessário. Cheguei em casa não tinha ninguém, tomei um banho super demorado e fui ver o que tinha para comer. Pra minha surpresa tinha o meu tão sonhado e adorado mingau de fubá, minha mãe é perfeita mesmo há meses tinha pedido a ela para fazer e hoje ela fez.(pensando bem ela não é taoooo perfeita assim se não teria feito quando pedi pela primeira vez) mas o quê isso importa né? Ninguém é perfeito. Terminei de tomar meu delicioso mingau e fui ver se meu grande amor estava on..
Messenger on
Eu: Oi meu amor, cheguei!!
Eduardo: Oi princesa, chegou cedo vejo que sobreviveu rsrs
Eu: Não foi tão ruim quanto pensei, mas também não se compará à minha escola anterir.
Eduardo: imagino, chega de escola vamos falar sobre nós está chegando seu aniversário está animada?
Eu: Animada porquê vou ficar mais velha? Não obrigada. Só vou ficar animada se eu amor vir comemorar comigo.
Eduardo: Acho quê está mais do que na hora de eu ir te ver e pedir como se deve sua mão aos seus pais princesa, eu prometo que vou.
Eu: Amor é sério? - digitei com lágrimas descendo pelo meu rosto.
Eduardo: Nunca falei tão sério em toda minha vida.
Eu: Não vejo a hora de chegar meu aniversário, pra eu finalmente te ver.
Eduardo: eu também não vejo a hora meu nescauzinho.
Eu: amorzinho, vou dormir mais tarde vou a igreja.
Eduardo: tudo bem mais tarde quero te contar uma novidade.
Eu: ok.. Beijos te amo!
Eduardo: também te amo!
Messenger off
- Dormi a tarde toda por incrível que pareça adordei meia hora antes da minha mãe chegar.
- Não sou muito fã de ir há igreja, ainda mais em dia de semana. Porém minha mãe é evangélica e gosta quando vou com ela, não vou obrigada mas sim, pelo sorriso que ela estampa em seu rosto quando vamos juntas e o Pastor dela me dá oportunidade para cantar. cantar é uma coisa que simplesmente amo fazer.. Por ainda estar frio peguei uma saia longa cintura alta, azul, uma camiseta branca e para não senti frio vesti uma jaqueta de couro preta, nos pés calçei um salto fechado de camurça também azul, que ganhei da minha irmã Esther. Foi eu terminar de me arrumar que minha mãe chegou do serviço, geralmente quando ela chega é hora de irmos para o culto ela não se arruma apenas me busca. E como estava quase na hora não foi diferente ela me chamou e fomos para a igreja. No caminho conversamos sobre a escola, mais sabia que ela queria saber outra coisa..
Mãe: filha, estava conversando com uma companheira de trabalho e ela disse que a filha dela está grávida de um rapaz que nem se quer sabe o nome direito. Me apavorei com a notícia mas sei que nunca falamos do assunto então se você quiser conversar ou saber algo sobre o mesmo fique a vontade meu amor. - falou com a voz embargada.
Eu: sobre o quê mãe? Sexo?- debochei
Mãe: fala baixo menina, é. - me olhava com os olhos estufados.
Eu: mãe relaxa, eu não sou nenhuma louca e eu sou virgem, vou casar virgem.. - disse séria
Mãe: assim me sinto mais tranquila. Criar um bebê não é nada fácil.
Eu: eu sei, - disse entrando na igreja, não é por nada mais aquele assunto da mamãe estava me deixando com nojo. Eu tenho 16 anos sim, mas nunca pensei nos prazeres da carne e muito menos pensei em ter um bebê, nem sei se um dia vou ter um. Pois coitado do bebê que for meu filho ou filha, não sei cuidar de mim imagina de um bebê. - sorri sozinha.
Mãe: Está rindo do que? - me olhou estranho.
Eu: nada!! - sussurrei
Mãe: presta atenção no culto anjo! - sussurrou.
...
- Depois de muito tempo nossa amada irmã em Cristo Luna está nos visitando. - disse o Pastor olhando para mim.
Eu: - sorri envergonhada.
- Então amada está com a oportunidade de louvar, nessa noite.
Me levantei e fui em direção ao Pastor quê já estava com o microfone estendido para mim, todos me olhavam, eu não preparei nada Meu Jesus. E agora? Calma Luna respira, respira...
Eu: Graça e paz! - foi a única coisa que saiu dos meus lábios.
Pedi ao rapaz que me emprestasse o violão e então comecei.
- Aquieta minh'alma, faz meu coração ouvir tua voz. Me chama pra perto, só assim eu não me sinto só. Porquê na verdade eu descobri, que tudo que eu preciso está em Ti, mas meu coração é teimoso demais pra admitir, sei que depender é como viver perigosamente mas, eu preciso acreditar e confiar no que Você disse.
Aquieta minh' alma faz meu coração ouvir tua voz( backs vocals).. Terminei de cantar, agradeci e fui para meu lugar ao lado da minha mãe que estava com os olhos brilhando de tanta emoção por mim...
Mãe: você foi perfeita!! - sussurrou e beijou meu rosto.
Eu: obrigada mãe! - sussurrei de volta e sorri.
- O culto foi bom, confesso que foi o melhores de todos que já fui, recebi vários elogios inclusive do Pastor que me chamou para ir mais vezes. No caminho de volta mamãe foi cantando a música que eu cantei e ficava rindo toda boba. Em casa jantamos, e eu fui para meu quarto me trocar me esqueci completamente de ir falar com Eduardo, como mamãe tinha tido fui dormir cedo acordei às 04h00 ainda estava cedo então mandei mensagem ao meu amor..
Messenger on
Eu: bom dia meu branquinho lindo!
Eduardo: Oi nega, é amanhã.
Eu: amanhã o quê?
Eduardo: seu aniversário, esqueceu doidinha?
Eu: pior que esqueci, e você vem não é?
Eduardo: sim, minha mãe quer muito te conhecer rs
Eu: eu também quero conhecer ela rs só não digo que minha mãe quer te conhecer porquê não se passa nem pela cabeça dela que tenho um namoro virtual.
Eduardo: virtual somente até amanhã, bobinha.
Eu: tô muito ansiosa pra manhã.
Eduardo: eu também, vou sair anjo vou tomar banho até mais tarde minha gordelicia.
Messenger off
- Sinceramente, eu odiava quando Eduardo me chamava de"gordelicia", cá entre nós não gosto de ser gordinha, mas ninguém sabe. Não gosto de apelidos referentes ao meu peso, mas hoje em dia sei lidar com isso. Mas se eu pudesse escolher preferia ser magra, mas como não sou estou treinando o fato de me aceitar como eu sou. Morena, cabelos lisos longos escuros até a cintura, olhos castanhos mel e gorda. Se já tentei dieta? Sim eu tentei de várias formas emagrecer, fiz dieta da gelatina, do leite até da água todas resultaram em desmaios. Chega disso vou me arrumar que é melhor..
- tomei um banho rápido, coloquei uma short até altura do joelho, tênis e a blusa de uniforme.
Eu: hoje está quente. - comentei enquanto descia a escada.
Mãe: verdade filha, nem parece que ainda é 06H00, fico feliz por não ter que te ido te acordar.
Eu: eu tAmbém ninguem merece ser acordAda pela sra. - disse sarcástica
Mãe: bobinha, seu pai ligou.
Eu: hum.. Não quero falar com ele, pensasse nisso antes de me mandar embora como se fosse um cachorro da sua casa.
Mãe: filha olha o drama, ele só pediu para que você viesse morar comigo, não é o fim do mundo e além do mais ele é seu pai você tem que falar com ele. - disse docemente
Eu: Pai? Pai não faz o quê ele fez, mãe ele me acostumou a viver como uma rainha e do nada vira e diz para eu arrumar minhas coisas e vir morar com a sra nesse lugar deplorável, não digo pela sua casa pois é até bonita, mas quê escola é aquela que eu estudo? Aquilo lá é um presídio comparado a onde eu estudava quando morava com meu pai. Quer saber pai nada pois eu não tenho mais e por favor mãe quando ele ligar seja clara que não quero nunca mais falar e muito menos olhar na cara dele. Pois o quê ele fez não se faz, perdi o apetite - me levantei e subi para o meu quarto, peguei minha mochila e desci.
Eu: tchau mãe. - a beijei
Mãe: tchau filha. - forçou um sorriso
- levei 20 minutos de casa até a escola, cheguei lá encostei em uma pilastra e fiquei com uma cara nada boa.
-Oi oi - Tiffany disse quase gritando.
Eu: Oi - fui seca.
Tiffany: ei o que foi? - falou enquanto colocava às mãos em meus ombros.
Eu: haa cara, estou super chateada com meu pai. Eu morei a vida inteira com ele e de repente ele vem com uma de quê o melhor pra mim é morar com minha mãe. Então ele pensa quê é assim faz uma filha e depois de viver do bom e do melhor a obriga morar com sua mãe sem mais nem menos? Quem é ele cara!! Estou mutio irritada e ele teve a audácia de me ligar hoje. - disse braba.
Tiffany: ei não fique assim, muito obrigada por ontem mesmo sem me conhecer direito, você me defendeu daquela piranha. - disse me abraçando.
Eu: Pi o quê? - fiz uma expressão assustada, ignorando seu abraço.
Tiffany: Piranha ue o que tem? -Disse dando risadas
Eu: nada- forcei um sorriso. Mas que aquele palavrão havia me assustado não posso negar, isso é incomum para mim, mas com certeza deve ser normal para ela ou talvez para todos dali.
Tiffany: Poxa esse sinal chato de novo até depois amiga. - disse dando tchauzinho.
Eu: Tchau amiguinha. - fui em direção a minha classe.
- Dessa vez fomos a primeira classe a subir. O tempo passou rápido como iríamos sair mais cedo logo deu o horário, desci para o pátio e fiquei esperando minha amiguinha.
Thiffany: aí que droga quebrei uma unha - sussurrou olhando para suas unhas.
Eu: Tiffany o quê foi? - disse espantada.
Tiffany: Oi amiga, desculpa nem tinha te visto. Quebrei essa maldita unha - falou me mostrando a tal unha.
Eu: - dei gargalhadas.
Tiffany: eiiii- diz puxando uma garota alta, branca de olhos azuis de cabelos curtos louro muito bem cortado em um chanel com pontas.
Garota: Oooi louca - grita.
Tiffany: Oi quero te apresentar minha amiga aquela que eu te disse. - disse direcionando o olhar para mim.
Garota: ok..
Eu: Oi a própria-disse me sentindo
Garota: Eiiii prazer me chamo Monalisa-disse animada.
Eu: Prazer é todo meu, me chamo Lu..- quando eu ia dizer a Tiffany me interrompeu.
Tiffany: Mona o nome dela é Luna, tão lindo não é?
Monalisa: É sim, deixe que ela fale Tiff que coisa feia. - disse voltando o olhar para mim.
Tiffany: credo, gente já liberaram a portaria vamos. - disse nos puxando.
Eu & Monalisa: Ok.. -Sorrimos
Tiffany: Luna onde você mora? - Me olha.
Eu: à alguns minutos daqui na rua B porquê? - a olhei
Monalisa: poderíamos ir tomar um sorvete para nos conhecermos melhor o quê acham? - nos olhou.
Eu: há por mim tudo bem. - sorri. já tem alguns meses que vim morar com minha mãe e desde então não sei o quê é sair e muito menos o quê é tomar um delicioso sorvete.
Thiffany: depende do horário pois tenho aula de natação.
Monalisa: - revira os olhos e depois diz. Que horas é sua aula chata? - sorri
Tiffany: às 17h00
Monalisa: então da tempo, vocês estão ocupadas? Pois podemos ir para nossas casas trocar de roupa e nos encontrar ali naquele banco. - diz apontando para um banquinho que havia na praça perto da escola.
Eu: por mim tudo bem. - olhei para às duas.
Tiffany: por mim também, até daqui a pouco. - nos abraça.
Eu: ei calma, me passem o número de vocês assim fica mais fácil.
Tiff&Mona: Ok. - pegam os celulares.
- Trocamos nossos contatos, e ambas foram para suas casas. Quando cheguei na minha não tinha ninguém como sempre, subi logo para o meu quarto para tomar um banho, enquanto me banhava ouvi meu celular tocar mas não atendi afinal no momento nada poderia ser tão importante quanto meu banho. Alguns minutos depois saí enrolada em um dos meus roupões para procurar uma roupa. O dia estava com um sol radiante, então vesti um marcação jeans escuro com listras azuis sem mangás, nos pés coloquei uma sandália vermelha com detalhes pretos. Passei apenas o secador nos cabelos, para não ficar pingando água, deixei meus cabelos soltos mesmo. coloquei um óculos de sol, peguei minha carteira, coloquei uma quantia de dinheiro e meu celular, desci para comer um sanduíche pois sorvete não mata fome. Escovei meus dentes e fui a encontro das meninas, me sentei no tal banquinho que havíamos combinado e fiquei esperando elas. Já havia se passado alguns minutos e nada delas até que meu celular toca era uma mensagem no whatsapp.
Mensagem on
Thiffany: Oi Lu cadê você estamos chegando mas não estamos vendo você.
Eu: estou sentada no banquinho combinado.
Tiffany: kkkkk tá estamos atrás de você.
Mensagem off
Monalisa: Olhaaa elaaa- gritou
Eu: - dei risadas me virando para elas.
Tiffany: Mona é louca mesmo Lu. - deu risadas.
Monalisa: Lu quase não te reconhecemos, você fica diferente toda arrumadinha. -sorriu
Eu: -corei e sorri.
Tiffany: seus cabelos são lindos, lisinhos. - sorriu olhando para eles.
Eu: obrigada, então vamos ou não? - disse sorrindo.
Tiff&Mona: sim..
- Fomos para uma sorveteria muito bonita quê tinha vários sorvetes, vários sabores, se eu pudesse comeria todos. Cada uma escolheu um sabor diferente. De Thiffany foi de chocolate com ganache, de Monalisa abacaxi com coco e o meu laka com sangue de dragão. Nos sentamos em uma mesa e meu celular tocou novamente só que dessa vez era uma ligação.
Ligação on
Eu: alô!!
- Oi pirralha
Eu: Oi Pi - disse animada, era meu irmão.
Daniel: Parabéns pirralha, eu te amo muito desculpa não poder ir comemorar com você. - disse com uma voz meio triste.
Eu: Tudo bem, mas meu aniversário não é hoje ou é?
Daniel: o quê você tem de gênio, você tem de lerda, hoje é dia 16.01 esqueceu? - falou em meio ao deboche.
Eu: mentira? - arregalei os olhos.
Daniel: - deu gargalhadas.
Eu: mesmo debochando obrigada por lembrar.
Daniel: tudo bem, te cuida dê bobeira. Vou voltar ao serviço tchau.
Eu: não de bobeira você- gargalhei
Ligação off
Tiffany: namorado? - colocou uma colher de sorvete na boca.
Eu: não que nojo, meu irmão Daniel. - revirei os olhos
Monalisa: nome bonito -sorriu
Tiffany: quer dizer que você esqueceu-se do próprio aniversário? - começou a gargalhar como uma galinha.
Eu: é esqueci. - sorri de lado.
Mona: Meus parabéns- se levantou e me abraçou.
Tiffany: - fez o mesmo.
Eu: obrigada gente!! - celular tocou mais uma vez.
Ligação on
Eu: Alô!!
- Oi amor!
Eu: Quem é?
- Sou eu Eduardo- respondeu
Eu: Nem reconheci sua voz, oi meu príncipe.
Eduardo: percebi, estou na sua rua.
Eu: está na o..onndde? - gaguejei
Eduardo: estou na rua em que você mora. - deu risadas.
Eu: não brinca comigo. - fingi estar braba.
Eduardo: estou falando sério anjo.
Eu: estou chegando ai.
Eduardo: pensei quê já estivesse, mas ok..
Ligação off
Eu: gente preciso voltar, meu namorado chegou de viagem agora. - Disse nervosa para vê lo.
Tiffany: tudo bem, mais tarde mande mensagem no zap
Mona: Zap- disse sarcástica.
Eu: tudo bem - sorri e me retirei.
- Corri como uma louca, quando cheguei na rua da minha casa vi aquele homem moreno alto, de ótima aparência consigo havia algumas malas. Me aproximei mais só que dessa vez mais lenta, então ele me olhou com seus olhos verdões. Ficamos por alguns segundos olhando um ao outro até que ele tomou a iniciativa de me abraçar e quebrar o silêncio.
Eduardo: Você é linda. - disse me abraçando.
Eu: Não acredito que você veio - disse com lágrimas em meu rosto.
Eduardo: eu prometi, não chora bebê- limpou às minhas lágrimas. Eu te amo! - sucurrou
Eu: eu também! - sorri
- ficamos por mais algum tempo naquele momento, naquela brisa gostosa. Depois ele foi se instalar em um hotel, e eu fiquei em casa conversei com minha mãe e disse que queria comemorar em um restaurante. O dia passou rápido, já era noite então me arrumei para irmos ao restaurante. Tomei um banho quente e vesti uma calça jeans azul, com uma bota azul de couro, cano longo com um pequeno salto. Uma blusa segunda pele preta e por sima uma jaqueta vermelha também de couro, deixei os cabelos soltos enrolei eles com babylis, passei uma maquiagem básica, com um batom vinho matte e depois desci. Minha mãe já me aguardava para irmos.
Eu: como estou? - sorri.
Mãe: Perfeita como sempre. - beijou minha bochecha.
- minha mãe foi a garagem buscar o carro e eu fiquei esperando do lado de fora, não demorou muito ela logo veio. E fomos ao restaurante, essa noite promete. Logo chegamos e Eduardo já se encontrava lá de terno azul escuro, com uma camisa social rosa bebê e gravata lilás. Nos sentamos e ele sem demorar veio ao nosso encontro.
Eduardo: licença, posso me sentar? - perguntou me olhando.
Mãe: não sei, pode filha? - olhou séria.
Eu: sim pode, Mãe esse é o Eduardo meu namorado. - sorri com medo da reação del.
Eduardo: prazer, Sra.Thriller -estendeu a mão.
Mãe: Quantos anos você tem rapaz? Desculpa se estou sendo grossa mas isso realmente me pegou de surpresa. - me olhou.
Eduardo: 24 -respndeu amigávelmente
Mãe: 24 tudo bem, à quanto tempo você conhece minha filha?
Eduardo: à um ano.
Mãe: porquê não se apresentou antes para a família?- disse alterada.
Eduardo: ela era, ainda é muito nova. Eu temia ao fato da Sra. Não deixar
Mãe: Tudo bem, e você Luna porquê não me disse nada filha?
Eu: Mãe, estamos te dizendo agora. Poxa meu aniversário de 17 anos e pelo visto a Sra. Me dará essa decepção de não deixar eu ser feliz com o homem que eu amo. - disse com os olhos cheio de lágrimas.
Mãe: Luna, eu quero e sempre vou querer seu bem. Irei deixar vocês namorar mas por favor não me decepciona. -forçou um sorriso.
Eu: Não vou! - sorri de volta
Eduardo: não se preocupe Sra. pretendo me casar logo com sua filha. - sorriu para mim.
Mãe: Assim espero, você trabalha? Se me permite saber rapaz.
Eduardo: sim, sou advogado Sra. - disse simpático.
Mãe: que legal!!
- Eles estavam se dando bem, o jantar foi melhor do quê eu esperava. Eduardo alugou um AP perto no centro, então todos os dias nos víamos. Eu estava amando a escola, estava amando mais ainda Tiffany e Monalisa, pois graças à elas me tornei popular todos queriam ser meus amigos. Eu estava amando ser o centro das atenções, minhas notas eram às melhores. Os meses foram se passando tão rápido faltava apenas alguns meses para se encerrar o ano letivo e eu teria concluído meus estudos. Era sábado e Eduardo me chamou para dormir na casa dele, de cara eu não aceitei mas ele fez uma carinha tão fofa que cedi ao seu capricho. Faltava menos de cinco meses para nosso casamento eu ainda queria manter meu propósito de me casar virgem. Mas confesso que última mente estava difícil resistir àquele homem, combinei dele me buscar aqui 19h30, já eram 19h00 melhor eu me arrumar. Tomei um banho rápido e quente, vesti meu pijaminha azul e por cima meu casaco de moletom quê era bem maior que eu. Fiz uma trança lateral quando ia pegar uma peça de roupa escutei uma buzina de carro abri a janela do meu quarto que dava acesso para rua e vi quê era o carro do meu Eduardo..
Eu: Já estou descendo. - gritei para Eduardo.
- Desci num sobro às escadas com minha mochila e coisas para minha higiene pessoal. Entrei em seu carro e partimos para sua casa que futuramente será minha..
Eduardo: Milagre sua mãe deixar você ir - sorriu
Eu: ela viajou amor - sorri e o olhei.
Eduardo: tá explicado!
- fomos conversando por todo o caminho quando chegamos ficamos assistindo TV até tarde, até que Eduardo resolveu ir dormir e eu continuei no sofá assistindo. Decidi mudar pois diferente de Eduardo eu odiava lutas, aquela atura da madrugada não havia nenhum desenho então fui passando até que gostei de um, canal TNT
Em inglês
Apresentador: Caso do menino Ítalo foi encerrado, o culpado foi preso graças ao FBI particulamente a essa equipe.
- Nesse momento o apresentador mostra a tal equipe que investigou o caso, mas o que me chamou atenção mesmo foi um rapaz de pela branca, cabelos longos claros, seus olhos claros esverdeados simplesmente me encantou guardei muito bem quando disseram seu nome, logo procurei seu nome em todas às redes sociais, Matthew Gray G. Sem sucesso, fui interrompida pelo Eduardo..
Eduardo: amor chega de.. O que você está fazendo? - perguntou olhando meu celular.
Eu: estava procurando o nome do rapaz que resolveu o caso do menino Ítalo com sua equipe. - fui sincera
Eduardo: hum.. Vamos dormir mo - disse fofo
Eu: ok.. - me levantei e o abracei de lado.
- fomos para o quarto deitei de costa para Eduardo, fiquei repetindo o nome Matthew várias vezes em minha mente. Não conseguia apaga-lo da minha mente, quando voltei a mim percebir que Eduardo estava beijando meu pescoço.
Eu: Eduardo!! -Disse séria.
Eduardo: hum - disse ainda me beijando.
Eu: por favor para! - o repreendi
Eduardo: O quê foi? - beijou meu pescoço.
Eu: Para Eduardo!! - gritei.
Eduardo: Por favor vai!! - beijou minha barriga e foi subindo para minha boca.
Eu: eu não quero Eduardo. For favor digo eu. - falei tentando tira lo de cima de mim.
Eduardo: você só vai sair daqui depois que me dá o quê eu quero. - disse sério, me olhando.
Eu: E...ee..eu - gaguejei de medo do quê estava por vir.
Eduardo: Você nada, agora fica quietinha que o resto é comigo. - sorriu voltando com os beijos.
Eu: Eduardo por favor não faz isso comigo.. - sussurrei em meio às lágrimas.
Eduardo: Fica quietinha, não vai doer nada. - falou tirando meu pijama.
Eu: Por favor, por favor.. - chorei
Eduardo: já disse para ficar quieta! - Colocou a mão na minha boca e com a outra massageava meus seios com toda sua força..
- Não acredito quê isso está acontecendo comigo, logo comigo. Poderia acontecer com quAlquer uma menos comigo, porquê comigo? Porquê Eduardo tinha que fazer isso comigo? O quê eu fiz para merecer tamanha maldade?..
Eduardo: você foi ótima meu amor! - disse se levantando.
- Eduardo foi para seu box tomar um banho e eu fiquei ali deitada, desamparada, pensando que aquilo não passava de um pesadelo e quê ele me amava jamais iria fazer aquilo comigo. Logo vou acordar e isso não passará de um terrível pesadelo..
Voltei, agora é sua vez bebê- disse Eduardo saindo do box com seu corpo a mostra.
Eu: Porquê fez isso? - disse rouca e virei o rosto para o lado oposto do dele.
Eduardo: Eu sou homem, bebê achei melhor te forçar a isso do que te trair. - sorriu como um psicopata.
Eduardo: agora vem que vou te dá um banho. - me puxou pelos pés!
Eu: me deixa vou tomar sozinha! - gritei
Eduardo: Não grita! - deu um tapa no meu rosto, me arrastando pelos cabelos para o banheiro.
- Agora tome seu banho, que vou te levar para casa - disse com um sorriso doentio.
- Com muita dificuldade tomei banho, meu corpo doía, mas minha alma e meu coração doíam muito mais. Ao olhar no espelho não me reconheci com todos aqueles hematomas e arranhões, quando me vi mais lágrimas rolavam sobre meu rosto inchado de tanto chorar.
Toc toc - Eduardo bate na porta.
Eu: O quê você quer? - perguntei rouca.
Eduardo: Que você saia meu bem, quer quê eu entre? - disse"docemente".
Eu: Não por favor já estou saindo!! - falei em meio às lágrimas.
- Passei várias camadas de maquiagem para esconder o quanto horrível eu estava.
Eduardo: pronto? - disse abrindo a porta.
Eu: Posso me vestir? - disse com a cabeça baixa.
Eduardo: Pode. - falou jogando minha bolsa.
- Me vesti e quando saí Eduardo não se encontrava no quarto, estranhei mas não me importei. Abri às cortinas do quarto e me deparei com uma linda vista da sacada para praia, queria ir lá não para me banhar mas para pensar enquanto apreciava aquela vista. Desci às escadas e me deparei com Eduardo jogado no sofá, tentei passar batido mas sem sucesso..
Eduardo: onde você pensa que vai? - disse segurando com força em meu braço.
Eu: Quero ir ver a praia, posso?
Eduardo: Quero conversar com você antes. - disse seco.
Eu: - me sentei no sofá e ele se sentou ao meu lado.
Eduardo: Dê hoje em diante, você vai fazer o quê eu mandar, vai falar quando e como eu deixar, sair só se for comigo ou com aquelas amiguinhas idiotas suas. Mas não faça, não tente e não pense em fazer ou contar para alguma sobre nossa noite prazerosa. Agora pode ir - disse psicopatamente.
Eu: - apenas assenti, e me levantei daquele sofá horrível. Simplesmente corri em direção a praia e quando coloquei coloquei meus pés em contato com aquela terra, não me conti nas lágrimas, meu corpo parecia não suportar meu próprio peso. Me sentei de frente para o mar e comecei a chorar tanto que cheguei a soluçar, meu choro dessa vez tinha nojo de mim, nojo do Eduardo, nojo daquele lugar. Meu coração gritava por dentro, eu pedia socorro e ninguém via, ninguém ouvia um socorro silencioso. Depois de colocar 1% terço da minha dor pra fora voltei para a casa de Eduardo..
Eduardo: Já estava indo atrás. - disse se levantando do sofá.
Eu: podemos ir?
Eduardo: Sim, vamos. - disse me olhando
- Fomos quase o caminho todo de volta para casa em silêncio. Não queria falar com ele, se eu pudesse não iria nunca mais olhar naquela cara. Só que ele resolveu quebrar o silêncio.
Eduardo: A propósito, você não gosta de praia porquê quis ir hoje?
Eu: Às pessoas mudam, os gostos mudam. - fui seca, na verdade ele estava certo eu odeio praia, mas hoje foi o único lugar que me pareceu reconfortante era aquela praia.
Eduardo: Semana que vem é o aniversário do meu filho, eu prometi que eu iria com você. - disse direcionando o olhar para mim.
Eu: Filho? - o encarei.
Eduardo: esqueci de te contar, tenho um filho de 10 anos.
Eu: Filho não é uma coisa que a gente esquece de contar quando está preste a entrar em um novo relacionamento. - fui grossa.
Eduardo: Está entregue, isso não importa, dê um jeito de convencer sua mãe que você deve ir comigo se não quem vai sofrer é você. - disse irritado.
Eu: Realmente isso não importa, eu quero que você exploda. - desci e bati com toda minha fúria a porta.
- Entrei para dentro fechei a porta para me certificar que aquele monstro não viria atrás de mim. Fui até a cozinha tomar uma água, quando vi um bilhete na geladeira..

*Amorzinho, fui para uma reunião ministerial prometo não demorar. Deixei um pratinho de seu prato favorito no forno, bom apetite!!
Ass. Mamãe*
- Como não estava com fome, subi para meu quarto e ali fiquei pelo resto do dia.
Continua.......................
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Fala aí serumaninhos, "tão" curtindo a história? Primeiro capitulo parece meio de adolescente, meio chato mas prometo que vai ficar legal.
Beijokas!!😘💚