49°Cap.

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- Passei o dia com minhas crianças já que amanhã eu iria passar o dia inteiro no departamento.

- Já estava na hora do jantar, tomei um banho e desci de pijama.

- Oi pessoinhas. - dei um beijo na bochecha das crianças inclusive da Bonnie.

- Por falar em Bonnie ela está muito distraída.

- Não toquei no assunto, quero que ela sinta vontade de falar comigo sobre o mesmo.

- Jantamos, depois fui assisti TV com às crianças.

- Menos com Bonnie que subiu para fazer sua tarefa.

- A cada dia me surpreendo mais com ela, pensei em tira-la da escola pública e matricular em uma particular, mas ela rejeitou.

- Théo e Eva dormiram às tri nem desenho viram.

- Os coloquei no quarto e fui falar com Bonnie.

-Posso entrar? - falei do lado de fora.

- Claro mãe! - respondeu.

- Está próximo de você completar seus quinze anos, vim conversar com você sobre a festa. - Me sentei.

- Nada de galã.. - começou Bonnie.

- Porquê? - Perguntei.

- Pretendo convidar alguns amigos da escola e provavelmente não teram condições para roupas do mesmo. - respondeu.

- Gostei, então o que quer? - sorri.

- Acho que a maioria ali se sentira melhor com coisas simples, comida simples que não precise de garfo e faca. - se levantou
- Poderia ser um churrasco, com bastante carnes, de todos os tipos, doces, sobremesas e o bolo é claro. - me olhou.

- Gostei filha, tem alguns anos que não vou a um churrasco.

- Amanhã não da mais depois da manhã vamos começar a correr atrás de tudo. - falei

- Ok.. - sorriu.

- Agora dorme que amanhã tem aula. - falei e saí do quarto de Bonnie

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*Bonnie*

- Quase que minha mãe me pega conversando com Mat, ele é tão legal que quero junta-los novamente.
               Messenger on

- Desculpa Mat mamãe queria falar comigo.

- Tudo bem, acho melhor você ir dormir já está ficando tarde.

- Ok, vai dormir também. Até amanhã.

- Até kiss.

- beijos.
 

              Messenger off

- Ainda bem que Mat está mandando bem no português, pois eu não mando tão bem assim em inglês.

- Coloquei meu celular para carregar, escovei os dentes e fui dormir.

- Acordei mais cedo para tomar café em casa.

- Tomei um banho e vesti o uniforme que era uma calça de moleton verde, uma blusa com mangas curtas branca e verde e o casaco também verde.

- Penteei os cabelos, fiz um coque, peguei minha mochila e desci.

- Pulou da cama cedo. - Comentou Ruth.

- Só pra tomar café em casa. - falei.

- O café da escola não é bom?

- Mais ou menos. - sorri.

- Você se parece muito com a Black. - sorriu.

- Black? Como sabe que minha mãe se chamava Black? - perguntei assustada.

- Eu sei de tantas coisas criança. - falou e se retirou.

- Como a Ruth sabe o nome da minha mãe se nem mesmo a Luna sabe?

- Terminei de tomar meu café e subi para chamar Théo.

- Você não é minha mamãe. - resmungou Théo.

- Vai Theozinho, que eu te levo pra tomar sorvete de confetes hoje. - falei

- Não é confete, arco-íris. - falou se sentando e cruzando os braços.

- Vem que vou te da banho. - falei e o peguei no colo.

- Deixei a banheira com bastante espuma e o dei banho.

- O vesti, penteei suas madeixas, peguei suas coisas e desci com ele.

- Bom dia! - diz Carla se sentando no sofá com a cara amassada.

- Bom dia tia. - falou Théo.
- Bom dia. - falei.

- Théo toma seu mingau vou lá no quarto da mamãe e já volto. - falei.

- Mãe! - falei abrindo a porta.

- Filha? - me olhou espantada.

- O que foi? - perguntei.

- Quem te acordou?

- Acordei sozinha e acordei Théo também só estamos esperando a sra. - respondi.

- Nossa que orgulho. - sorriu.

- Então está pronta? - Perguntei.

- Só vou pegar minha bolsa.

- Mamãe pegou sua bolsa e saímos.

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- Tchau mãe! - falei.

- Tchau filha tenha um ótimo dia! - falou.

- Nossa você chama a patroa da sua mãe de mãe? - perguntou Adelaide.

- Sim. - falei.

- Adelaide não sabe da ótima condição finaneceira em que vivo com Luna, porque eu não contei?

- Porque não quero que saibam, não quero que ninguém goste de mim pelo que eu tenho ou melhor pelo que Luna tem.

- Quero que gostem de mim pelo que eu sou.

- Sei que sou chata e sou difícil de ser amada.

- Mas não é impossível.

- Vamos entrar? - Perguntei.

- Sim.

- Adelaide estava me escondendo algo sinto o cheiro de longe.

- Estava sendo um dia normal, o sinal tocou, subimos para nossa sala.

- Após três aulas deu o intervalo( ainda não consigo dizer"recreio").

- Ao sair vi várias folhas jogadas no chão.

- Quando peguei uma folha vi escrito coisas que deviam estar no meu diário apenas no meu diário.

- Não acredito nisso! - gritei.

- Nem eu. - falou Adelaide.

- Como você pode Adelaide? Eeee.eu confiei em você. - falei e logo comecei a chorar.

- Todos sairam de suas salas, começaram a zombar de mim.

- Você é uma criança, você nem corpo tem e ainda por cima escreve em diário. - falou uma loira que estava acompanhada de Rafael.

- A loira beijou Rafael e aquilo foi pior do que um tapa na cara os dois riram de mim.

- Saí correndo para o banheiro, em todas às partes daquela escola haviam cópias.

- Liguei pra minha mãe e implorei para que ela me buscasse.

- Com todos sabendo do meu secredo a escola estava um tumulto.

Em busca da felicidadeOnde histórias criam vida. Descubra agora