4°Cap.

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Eu: De quem é? - perguntei assustada.
Bruna: Minha filha. - a olhou com um olhar desprezível.
Eu: E..ela é linda. É filha do Eduardo? - disse me aproximando, da bebê no carrinho.
Bruna: Está tão evidente assim? - deu um trago no cigarro que estava entre seus dedos com um sorriso "maconhado".
Eu: sim está. - a olhei mais de perto. Ela era perfeita, mesmo parecendo com o traste do pai. A única coisa que ela tinha da Bruna era a cor, o resto era do Eduardo.
Eu: Posso pega-la?
Bruna: Se quiser leva pra você.
Eu: haãm? - perguntei sem entender.
Bruna: Eu odeio crianças, só tive ela por causa da furtuna.
Eu: furtuna? Que furtuna? - a peguei em meus braços.
Bruna: Vai dizer que não sabe? - sorriu diabolicamente
Eu: Não sei.
Bruna: Eduardo só tem filhos porquê a cada vez que ele os tem seu pai lhe da bilhões como recompensa. Seu"marido"(faz aspas no ar) é bilionário e o avó dessa peste e do seu filho são trilhões de vezes mais do que o filho.
Eu: Que vocês dois faça bom proveito de toda essa grana. - disse colocando a pequena em seu carrinho.
Bruna: Você vale ouro mesmo, não fazem mulheres como você hoje em dia.
Eu: é uma pena - levantei às sobrancelhas e saí. Entrei em meu carro e parti para o trabalho, chegando lá havia conversei com minha secretaria e ela se encarregou de levar às roupas na casa da minha mãe, estava tudo muito tranquilo até que recebi um telefonema anônimo de um Sr. Que alegava ter ouvido disparos vindo da uma casa ao lado de seu asilo..
   
Eu: Sr. Por favor se acalme e me passe o endereço.
Sr.: Rua 1, no centro 2 em baixo tem uma loja.
Eu: Sr. Tem certeza? - falei assustada.
Sr.: sim.
Eu: ok estamos indo aí.

- Simplesmente não acreditei no que aquele Sr. Disse eu acabei de vir de lá não pode ser. Mas é bom verificar, Acionei os polícias de plantão e fui até o local..
Eu: Bruna!! - falei batendo na porta entre aberta.
Bruna: Socorroooo!! - gritou
- Não pensei duas vezes entrei para atender o pedido de socorro da Bruna que estava caída na sala aparentemente muito ferida. Arrastei ela para fora da casa quando ela me disse que Eduardo estava lá em cima com sua filha e disse que iria mata-lá. Eu subi aquelas escadas e quando cheguei Eduardo estava no quartinho cheguei lá ele estava completamente transtornado..
Eu: o quê você vai fazer? - disse olhando para a bebê chorando em seu colo.
Eduardo: você a ama não é? - gargalhar diabolicamente.
Eu: Eduardo me de ela, vamos sair daqui e eu prometo te arranjar um bom advogado.
Eduardo: Tolinha pra onde vamos não vou precisar de advogado. - falou jogando gasolina em todo quarto.
Eu: Eduardo não faz isso. - gritei tentando impedi-lo.
Eduardo: Já fiz.. - riscou um fósforo e rapidamente o fogo se alastrou.
- Eduardo começou a dá gargalhadas que me arrepiavam, por um descuido dele consegui pegar a bebê antes que o fogo queimasse a entrada do quartinho eu saí com a bebê no colo. Quando Eduardo percebeu ouvi um desparo e senti meu ombro arder, mas mesmo assim continuei até estarmos em um lugar seguro. Quando saímos segundos depois ocorreu uma explosão, havia vários jornalistas, por eu ter sido baleada não pude dá entrevista. No hospital minha mãe e meu pequeno já estavam..
Eu: Como vocês sabim que eu estava aqui? - falei com a voz rouca.
Mãe: Está em todos os jornais.
Eu: Uauu e você meu bebê como está?
Théo: Bem, mamãe ti vi com uma bebê nu colo quem ela?
Eu: sua irmãzinha meu pimpolho. - Sorri.
Théo: Eu tenhu uma imãzinha? - gritou.
Eu: Sim tem meu anjo - sorri.
Théo: e eu posso vê ela?
Eu: Depois tá bom? - baguncei levemente seu cabelo.
- Sra. a senhorita Bruna gostaria de falar com você. - disse uma enfermeira.
Eu: diga que já vou. - falei me levantando.
- Ao chegar no quarto em que Bruna estava, vi também a bebê que dormia como um anjinho..
Eu: Oi desculpa entrar sem bater, me disseram que você quer falar comigo. - falei com a voz ainda rouca.
Bruna: Quero sim. - falou com dificuldade. Luna, eu estou morrendo( fez uma pausa para chorar).
Eu: Não vai Bruna, os médicos disseram que você vai ficar boa logo. - me aproximei.
Bruna: Não é isso, eu tenho apenas algumas horas de vida, eu estou com vários tumores malignos(chorou). Mas não é sobre isso que eu quero falar, ( enxugou suas lágrimas). Desde a primeira vez que você viu a Eva notei o quanto a amou mesmo sem saber o nome que agora você já sabe, quero que você fique com minha filha, se eu vivesse eu não saberia ser uma mãe exemplar. Diferente de você, que é mãe e mesmo assim não perde seus encantos, eu sempre tentei destruir seu casamento porquê tinha inveja de você e mesmo eu roubando seu marido você não perdeu a compostura se manteve firme, minha inveja se transformou em admiração, minha filha merece alguém como você, ela merece você como mãe. Sei que não sou ninguém para te pedir algo mas meu último pedido é esse fique com Eva e crie ela como você cria seu filho Théo com todo o amor do mundo. - diz tudo isso e quando termina começa a chorar.
Eu: Bruna, eu lamento não sei o que dizer jamais esperaria essas palavras saindo de seus lábios.. - Não aguentei e comecei a chorar.
- Por incrível que pareça, abracei Bruna e ela pediu meu perdão óbvio que a perdoei e alguns segundos depois seus olhos foram se fechando e Bruna foi perdendo a vida, mesmo sabendo quê sua alma já não estava dentro de seu corpo eu prometi cuidar e amar Eva como minha filha pois sabia que alma de Bruna só iria descansar após isso.
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Continuaaaassaa...
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E aí damas e cavalheiros?? Tão gostando????
Fiquem ligados que logo logo venho com o quinto capítulo. Beijos da Nessa!!😘😘

Em busca da felicidadeOnde histórias criam vida. Descubra agora