8°Cap.

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- Dormi tanto, que acordei com dores nas costas. Do meu quarto senti um cheirinho gostoso de café da manhã, desci e vi meus pimpolhos se deliciando com a boquinha sujinha de leite..
Eu: Bom dia! - disse animada.
Théo: bun dia! - correu pra me abraçar.
- Bom dia sra. - disse a babá Toiane.
Eu: Bom dia Tô, estou com uma fome. - sorri e me senti na cadeira onde havia uma mesa farta.
- Tomei café, brinquei um pouco com às crianças, quando recebi uma mensagem.

*O crime não espera, se estiver na equipe, esteja na UAC agora. Caso contrário foi bom enquanto esteve conosco.*
"Ass.Hot"
- Quando terminei de ler, comecei a sorrir, me levantei às pressas do tapete subi como uma bala para o quarto, tomei banho vesti uma calça preta cintura alta, blusa com mangas até os punhos branca, um blazer preto, nos pés botas de camurça azul( com 3cm de salto grosso), os cabelos deixei solto, passei um batom vermelho escuro(matte), rímel, peguei minha bolsa desci correndo, me despedi das crianças e fui no carro me lembrei da mala, voltei a peguei e parti para a UAC como um foguete..
Eu: Desculpa, entrei sem bater. - falei sem graça.
Hot: É bom vê-la novamente. - disse sério.
A.J: Seja bem-vinda a equipe. - me abraçou.
- Me sentei e ouvi atenciosamente do que se tratava o caso, discutimos o mesmo e depois Hot falou sua famosa frase..: o jatinho saí daqui trinta minutos, peguei minha mala no carro e embarcamos rumo a NY durante o percurso Matthew se sentou ao meu lado, conversamos durante toda a viagem ao desembarcar Hot dividiu às equipes logo resolvemos o caso, então pra relaxar decidimos ir à uma lanchonete, Matthew se sentou ao meu lado, A.J do outro, Morgan ao lado de A.J, Rossi ao lado de Morgan e ao lado de Rossi, Hot. Morgan se ofereceu para buscar nossos lanches e nós ficamos ali conversando. Quando parei pra perceber todos haviam entrado e só ficamos eu e Matthew..
Matthew: Que bom que resolveu ficar na equipe. - sorriu sem mostrar os dentes.
Eu: Fico feliz por ter gostado. -Sorri.
Matthew: Já se arranjou? - disse docemente.
Eu: Sim, comprei uma casa meio afastada de quântico que é melhor para mim e para meus filhos. - sorri.
Matthew: conseguiu uma babá brasileira?
Eu: sim, obrigada por perguntar.
Matthew: Disponha, você é linda. - me olhou no fundo dos meus olhos.
Eu: Obrigada! - sussurrei.
Matthew: Me desculpa não queria te constranger, mas é que não vejo uma mulher encantadora todos os dias.
Eu: ( limpei a garganta) - sorri com a cabeça baixa.
Matthew: ei- pegou em meu queixo, levantando minha cabeça para cima.
- Nossos olhos foram se encontrando, nossas bocas se aproximando e quando percebi nossas bocas já haviam se encontrado em um beijo, romântico, lento e cheio de amor. Foi meio rápido e eu queria mais..
Eu: Melhor irmos ver o pessoal está demorando muito. - falei com a voz rouca.
Matthew: ok.. - falou se levantando.
- Fomos lá e estavam todos rindo como se soubessem de algo, me senti envergonhada e me sentei em silêncio. Acho que perceberam pois logo falaram de algo aleatório. Lanchamos e fomos para o hotel, antes de irmos para nossos quartos Matthew me deu um selinho dormi nas estrelas. No dia seguinte partimos cedo, Matthew se sentou ao meu lado o vôo foi rápido, ao chegarmos ambos foram para seus carros e quando eu iria para o meu, Matthew me chamou e me convidou para sairmos, eu aceitei é claro e fui nas nuvens para casa. Ao chegar todos ainda dormiam subi para quarto e fiz o mesmo durante o dia todo. Acordei às 18H00 para me arrumar Matthew viria às 20H00, tomei um banho de banheira, já que usava muito calça, resolvi usar uma saia gode roxa, com uma blusinha de mangas preta com bolinhas brancas, nos pés um salto rosa de camurça aberto na frente, deixei meus cabelos soltos e fiz cachos com o babylis. Usei e abusei da maquiagem fazendo um olho de gato, um batom cor de boca, e máscaras p'ra cílios os deixando mais grandes do que já eram. Peguei minha bolsinha de mão com meu celular dentro, Théo e os funcionários me elogiaram. saí e vi Matthew vindo ao meu encontro..
Matthew: Você está perfeita. -me olhou de cima a baixo.
Eu: Obrigada! - sorri timida.
Matthew: Não agradeça, é a verdade. - diz abrindo a porta de seu carro.
- Entrei, ele entrou e fomos para o restaurante..
Matthew: Adoro a comida daqui. - diz me olhando.
Eu: - sorri.
Matthew: Luna, não a conheceu muito tempo mas quero conhece-la melhor, quero ter algo mais sério com você. - diz pegando uma caixinha de veludo preta.
Eu: O que é isso?- arregalei os olhos.
Matthew: Você aceita namorar comigo? - se ajoelha.
Eu: E..eu.. Matthew o anel é lindo mas não posso aceitar. - falei triste.
Matthew: Tudo bem, eu entendo. - disse triste e guardando a caixinha com os anéis.
Eu: Matthew não fica assim, você é muito legal e foi muito legal em me convidar para esse jantar mas eu não se o que sinto por você é o suficiente para assumir um compromisso. - falei pegando em suas mãos.
Matthew: Eu me precipitei, me desculpe. Vou esperar você Luna e me desculpe mais uma vez.
Eu: Obrigada por entender. - sorri.
Matthew: Vinho? - perguntou sem graça.
Eu: sim claro! - na verdade eu não bebo. Mas já tinha sido chata demais não aceitando o pedido do Matthew então resolvi tomar um pouco.
Matthew: Sua casa é linda. - diz colocando vinho na minha taça.
Eu: cof cof - engasguei.
Matthew: Vai com calma Luna. - deu risadas.
Eu: Não ri seu bobo, na verdade eu não bebo, é bobo o que direi mas nunca havia colocado álcool na boca até agora. - falei logo após tomando água.
Matthew: Você é toda certinha, e eu todo errado. - sorriu
Eu: não sou toda certinha. - bati de leve em seu braço.
Matthew: E seus pais, sabem que você decidiu morar aqui?
Eu: (respeitei fundo) Ainda não sabem, na verdade só minha mãe mesmo pois meu pai já não nos falamos a anos, Théo nunca o viu. e sabe percebo que não tem feito falta.
Matthew: Minha mãe e minha irmã são minha família, meu pai sumiu desde quando éramos pequenos e também não tem feito falta alguma. - sorriu de lado.
Eu: Finalmente nosso jantar chegou, estou faminta. - falei olhando meu pedido.
Matthew: Eu também.
- Bom apetite. - falou o garçom.
- Jantamos, Matthew pagou a conta, e quando iríamos nos levantar ouvimos gritos, barulhos de vidros, pessoas se abaixando..
- Todo mundo pro chão isso é um assalto. - gritou um homem alto encapuzado.
-Matthew logo se abaixou, eu continuei em pé como uma estátua.
- Eu não vou falar de novo. - apontou a arma para mim, que de imediato obedeci.
-Leve tudo o quê quiser, mas deixem às pessoas vivas. - falou o gerente em pânico.
- Sabe quantas vezes eu pedi comida para dá aos meus filhos aqui nesse restaurante? Mas é claro que não, pessoas como vocês não se lembram de pessoas como eu. Vocês devem está se perguntando porquê resolvi atacar esse restaurante, sabem porque? Esse restaurante foi o quê mais me tratou mal, como um animal me expulsaram daqui. - ele parou ao meu lado e encostou a arma no meu rosto(nesse momento engoli seco).

Em busca da felicidadeOnde histórias criam vida. Descubra agora