38°Cap.

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- Acordei pouco antes do horário de almoço com meus seios transbordando leite.

- Tomei um banho rápido e fui amamentar minhas bebês.

- Maya como sempre mamando mais do que às outras.

- Lu e Ma estavam dormindo, então desci com Maya ainda mamando.

- Eu estava faminta me sentei com todos e almocei.

- Teremos uma nova criança morando aqui? - Perguntou Ruth.

- Não é bem uma criança Ruth, acho que ela vale por nove. - falei rindo.

- Adeus paz! - falou Carla.

- Se bem que não sei como ela é exatamente mas se for como estou pensando esperem o pior. - dei risadas e me levantei com Maya ainda no colo.

- Subi e coloquei Maya no quarto, fui para o meu e me vesti pois eu estava de roupão.

- Vesti um vestido jeans azul com golas, sem mangas, até aos joelhos calcei rasteiras amarela e dourada, prendi os cabelos em um rabo de cavalo, peguei meu celular, minha bolsa, às chaves do carro e desci.

- Théo e Eva choraram pois queriam ir e como fazia tempo que eu não saía com os dois, os coloquei na cadeirinha e fomos.

- Liguei para Luan me informar o local e ele me explicou.

- Era uma casa classe média, mas bem conservada.

- Buzinei e após alguns minutos Luan veio.

- Achei que tivesse desistido. - falou se aproximando do carro.

- Jamais! - falei com um sorriso nos lábios.

- Que bom! - sorriu beijando meu rosto.

- Cadê a Bonnie? - perguntei.

- Vou chama-la. - diz entrando.

- Alguns minutos depois, Luan saí com uma miniatura de gótica.

- Bonnie entra no carro com uma cara nada boa.

- Boa sorte! - diz Luan com uma cara triste.

- Obrigada, quando quiser pode ir visita-la. - falei com um sorriso.

- Tchau Bonnie! - diz Luan ainda triste.

- Bonnie nem se quer responde, então ligo o carro, engato a macha e saio com o carro.

- Ao sairmos Luan acena e Bonnie mostra o dedo do meio.
- Não trocamos uma palavra até chegarmos na mansão.

- Chegamos! - falei.

- hum casa bonita. - falou saindo do carro.

- Desci às crianças e peguei Eva no colo, Théo fui dando à mão.

- Ao entrar foram para o colo de Carla, às tri estavam na sala então às peguei e dei mama.

- Bonnie fazia uma cara de nojo, mas não dei a mínima.

- Depois que às amamentei chamei Bonnie para conhecer a casa.

- Aqui é a cozinha. - falei mostrando a mesma.

- Aqui tem alguns banheiros. - Mostrei os mesmo que havia próximo a cozinha.

- Aqui a sala de jantar.

- A sala como você já viu e ali do outro lado tem outro banheiro. - apontei para uma porta de madeira branca.

- Agora vamos subir.

- O primeiro quarto a direita é o da Eva, o segundo é o de Théo, o terceiro de Carla, o quarto é o de Ruth.

- O primeiro quarto a esquerda é o meu, o segundo das trigêmeas, o terceiro é o da minha mãe que às vezes dorme aqui, o quarto é o seu e o restante é de hóspede e aquele quartinho no final do corredor é onde guardamos coisas antigas e usadas. - falei mostrando tudo.

- Abri a porta de onde sera o quarto de Bonnie e entreguei à chave a ela.

- Bom vou deixar você ver seu novo quarto, vou traser suas roupas. - falei docemente.

- Bonnie apenas assentiu, me retirei e fui no carro pegar às coisas delas.

- Não eram muitas coisas, mas o suficiente para me fazer cansar.

- Coloquei tudo no quarto dela e me retirei para que ela descansase.

- Passei o resto da tarde conversando com Carla.

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- Tô com fome. - diz Bonnie descendo às escadas.

- O jantar está quase pronto. - falei me sentando no tapete com Théo.

- O jantar esta na mesa. - diz Ruth entrando na sala.

- Bonnie foi a primeira a se sentar.

- Peguei Théo no colo e fui para a cozinha.

- Carla estava no banho mas veio logo após de mim com Eva.

- Está gostando do quarto Bonnie? - perguntou Ruth com um sorriso nos lábios.

- Desde quando devo satisfações para empregados? - diz com cara de nojo.

- Vi o sorriso de Ruth se desfazer com essa pergunta de Bonnie.

-(Respirei fundo) Bonnie, Ruth apenas te fez uma pergunta simples, se você está acostumada a tratar às pessoas dessa forma é melhor começar à mudar seus hábitos pois aqui não irei aceitar tal grosseira. Tanto Ruth quanto Carla, não são apenas empregadas. Elas fazem parte da família e merecem respeito agora vá para o seu quarto. - tentei falar calmamente.

- Mas eu ainda não terminei minha refeição. - disse com um ar de deboche.

- Eu não te perguntei, eu disse para ir agora para seu quarto. - fui ríspida, mas ainda sim não me alterei.

- Eu não sou uma criança. - falou com os olhos cheio de lágrimas e se levantando.

- Fui atrás dela..

- Talvez você não seja mesmo uma criança, mas enquanto você agir como uma o tratamento que você vai ter é esse. - falei como uma mãe.

- Você não é minha mãe. - gritou.

- Tem razão, mas seu irmão tem sido como um pai desde quando seus pais se foram e como você tem retribuído? - falei, perguntei e saí.

- Desci, terminei meu jantar e subi com às crianças.

- Amamentei às tri, às coloquei para dormir e fui dormir pois o dia tinha sido cansativo pra mim.

Em busca da felicidadeOnde histórias criam vida. Descubra agora