2°Capítulo

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Mãe: Filha! - diz entrando no meu quarto.
Eu: Oi mãe, como sempre me acordando. - forçei um sorriso.
Mãe: Cheguei agora, e como você está? - diz se sentando na cama.
Eu: bem! - menti.
Mãe: Já tem alguns meses que você mora comigo, (se levanta) não somos tão íntimas mas somos mãe e filha e eu estranhei o pratinho que deixei para você está completamente intacto. - me olha.
Eu: Mãe eu só estava sem fome, mas agora vou lá comer me faz companhia? - a abraçei.
Mãe: Claro meu botãozinho. - me da um beijo na bochecha.
- Confesso quê me surpreendi com a dona Rebecca, mas fazer o quê seu instinto de mãe falou mais alto. Ensopado de peixe é minha comida favorita, mas não estou com a mínima vontade de comer, mas me esforcei para comer pois não quero deixar mamãe preocupada comigo..
- Está gostoso? - Perguntou mamãe docemente.
Eu: Perfeito, mamãe! - sorri
Mãe: vou preparar um suco para você. - disse se levantando.
Eu: ok.. - enquanto ela foi preparar o suco com muito esforço comi todo o ensopado, me segurando para não vomitar tomei o suco. Ficamos conversando e depois fomos assistir TV, acabei dormindo ali mesmo. Quando acordei já era dia ou seja hora de me arrumar para o colégio que eu estava amando estudar não era tão perfeito assim quando eu estou apenas querendo ficar em casa. Tomei um banho e fui me olhar no espelho, os hematomas estavam sumindo mas ainda eram visíveis, então passei a tonelada de maquiagem depois vesti uma roupa qualquer, nem café tomei já fui para a escola.

*Rebecca..*
- Estou estranhando a Luna, cheguei ontem da reunião e ela nem comeu o pratinho que deixei para ela. Fui falar com ela, como sempre eu a acordei e ela reclamou, mas estranhei seu olhar era triste, seu sorriso era forçado. Perguntei se havia acontecido algo e ela respondeu que estava tudo bem, mesmo ela dizendo que está tudo a mil maravilhas eu não acreditaria, ainda mais depois que ela dormiu no sofá com uma carinha sofrida. Sei que não fui a melhor Mãe do mundo quando ela estava passando por fases quando criança mas estou tentando recuperar o tempo perdido, não à conheço tanto mas o pouco que conheço da minha filha é o suficiente para ter certeza absoluta que tem algo machucando minha bebê e eu vou descobrir.
                 Ligação on
- Alô Rebecca!
Rebecca: Oi Vicente, desculpe te atrapalhar sei que você não está em seu melhor momento mas gostaria de falar com você é urgente.
- Não há mal algum, o quê houve?
Rebecca: Também não sei ao certo, mas Luna está com problemas.
- Problemas? Quais tipo deles?
Rebecca: Também não sei exatamente e..ela..( faz uma pausa) ela está estranha, calada, com aparência triste você quê à conhece melhor do que eu poderia tentar uma conversa amigável pelo telefone mesmo para saber o quê está acontecendo com ela, não sei como ajuda-la. -disse em meio às lágrimas.
- Rebecca se acalme, eu vou fazer de tudo para saber o que está acontecendo, vou ligar para Daniel eles são íntimos saberá como conversar com a irmã.
Rebecca: Tudo bem, obrigada.
- Não tem o porquê agradecer ela é minha filha também.
             Ligação off
- Dessa vez resolvi tomar café na escola, pois a primeira aula era de vôlei e é aquele velho ditado.: saco vazio não para em pé". Enquanto comia às bolachas e tomava café, me lembrava daquela noite horrível. Até que às meninas chegaram..
Tiffany: Oi vaca - diz se sentando na cadeira ao lado.
Monalise: Oi oi - faz o mesmo que Tiff.
Eu: Oi - disse desanimada.
Tiffany: ei o que foi amiga? - diz amigavelmente.
Monalisa: O que foi gata? - se aproxima passando a mão no meu cabelo.
Eu: nada amiguinhas. - respondi tentando segurar às lágrimas.
- Acho que elas perceberam que eu não iria dizer, então me abraçaram. Era de um abraço que eu precisava, mas ganhei dois para simplesmente desabar em lágrimas como da vez em que eu estava na praia, porém dessa vez tinha duas amigas para me consolar. Ficamos ali por alguns minutos, o sinal tocou e eu ainda não conseguia parar de chorar, uma das funcionária veio até nós e pediu para quê às meninas fossem para suas filas e elas assentiram. Ficamos ali eu e a funcionária, eu simplesmente queria chorar, chorar e chorar..
Funcionária: Ei quer conversar? O quê houve?
Eu: e..e.euu- gaguejei e comecei a chorar novamente.
Funcionária: Se acalme.
- Aqui um copo com água - disse uma das cozinheira o colocando na mesa.
Funcionária: pronto?
Eu: - assenti, após tomar um gole da água.
Funcionária: Quer conversar sobre o assunto?
Eu: desculpe, prefiro não falar. -abaixei a cabeça.
Funcionária: Tudo bem, se quiser eu peço para liberarem sua saída. - sorriu
Eu: não precisa, não quero. - forcei um sorriso.
Funcionária: ok.. - disse colocando a mão em meu ombro.
- Me levantei e fui em direção a minha sala, quando cheguei além dos alunos e do professor de vôlei havia também cinco pessoas, bem vestidas ambas com gracha. Não reparei suas aparências mas eram duas mulheres e três homens. Mesmo estranhando, não os cumprimentei passei por eles e me sentei na minha cadeira. Quando um deles uma senhorita, que aparentava ter em torno de uns 29 anos. Negra, de cabelos cacheados preso em um rabo de cavalo, muito elegante se apresentou..
-Olá, muito prazer me chamo Gisele. -  sorriu.
Eu: Ei, sou.. ( professor me interrompeu)
Professor de vôlei: Essa é a Luna a melhor aluna que temos no colégio e a mais nova também. - disse animado.
-Todos riram menos pois não estava no clima.
Gisele: Luna será que poderíamos conversar com você? - diz docemente.
Eu: - assenti.
Gisele: Professor Galileu vamos roubar sua gênio por alguns minutos - diz sorrindo.
- Me levantei e fui acompanhando eles até a sala da Diretora..
Gisele: com licença podemos entrar? - Perguntou já entrando.
Diretora: toda - sorriu.
Gisele: Poderíamos usar sua sala por um momento, gostaríamos de conversar com uma aluna e achamos melhor conversar aqui se a Sra. Não se importar é claro.
Diretora: Mas é claro eu já estava de saída fiquem a vontade. - disse gentilmente.
- Em segundos ficamos nós seis na sala.
Gisele: Como você já sabe eu sou a Gisele, aquela é a Mirella( apontou para a moça de blusa verde, com um lindo cabelo  platinado.), aquele é o Carlos( apontou para um rapaz com aparência juvenil, moreno, musculoso, estiloso porém baixinho). Esse é o Jean (apontou e sorriu para um rapaz louro de pele clara como a neve com seus cabelo muito bem penteado que tinha uma listra lateral, alto de olhos verdes escuro). E esse..( um Sr. pardo não muito alto, que aparentemente era o mais velho dos quatro a interrompeu).
- Opa eu sou o Roberto. - sorriu e acenou amigavelmente.
-Todos nós rimos inclusive eu.
Eu: Vocês já se apresentaram, só não entendi o porquê e nem o quê querem comigo. - falei encarando um a um.
Roberto: Então( faz uma pausa limpando a garganta) Luna não é?
Eu: Sim - o encarei.
Roberto: Luna, sou professor de medicina e eles são meus alunos recém-formados..
Gisele: Viemos aqui hoje porquê a alguns meses atrás você participou do ENEM e suas notas chamaram muitíssimo nossa atenção.
Carlos: Passamos alguns meses procurando você, fomos no endereço informado na prova porém segundo informações você havia se mudado.
Jean: demoramos um tempo até te localizar, mas conseguimos. - sorriu
Eu: Calma deixa eu entender vocês vieram aqui atrás de mim? Mas pra quê? - disse me levantando da cadeira a quaç estava sentada.
Mirella: Sim, viemos atrás de você. Motivo: queremos você na UNIFOA - sorriu animadíssima.
Eu: e..e..- engasguei-me completamente, era muita informação p'ra mim.
Roberto: Calma, não precisa responder agora. - sorriu
Gisele: Pense na proposta, aqui nosso contato assim que tiver a resposta é só nos ligar. - diz entregando uma folha com os contatos.
Eu: Ok.. - sorri.
Gisele: Bom, acho quê é isso. - olhou para o pessoal.
Roberto: Vamos então, aguardemos retorno. - diz se despedindo.
- Tchau, diz todos se retirando da sala.
- Fiquei ali pensando na proposta, Medicina sempre foi meu sonho e realiza-lo de graça séria uma dádiva. Após alguns minutos me lembrei quê estava perdendo aula, voltei rapidamente mas não tinha ninguém me esqueci que era aula do Professor Galileu, desci imediatamente para a quadra. Participei da aula quê estava quase no final, mas foi i suficiente para me fazer suar. Fui jogar uma ducha e quando saí me esqueci dos hematomas..
Agatha- o que é isso em suas costas? - diz assustada.
Eu: caí de skate - menti, Agatha era uma colega que conheci graças a Tiffany, pouco ela sabe de mim. Pois sei que ela tem a língua maior do que seu próprio corpo, mesmo que eu odeie mentiras prefiro isso do que ter meu segredo espalhado por toda escola..
Agatha: Nesse final de semana é meu aniversário, toma. - diz me entregando um envelope vermelho.
Eu: Farei o possível para ir, obrigada! - disse terminando de me arrumar.
Agatha: ok, mas antes trate desses hematomas pois parece quê andou apanhando de alguém, particularmente um homem. - disse sarcástica.
Eu: Nunca que um homem iria me bater. - forcei um sorriso sarcástico.
- Terminei de me arrumar e saí para o pátio, minhas amigas estavam me esperando para saber se eu ia pr'a tal festa, por mais que eu quisesse ir não dei certeza afinal não sei se o Eduardo vai deixar. Saímos todas juntas e na portaria me deparei com o nojento do Eduardo que tira o fôlego das meninas, mas mal sabem ela o monstro quê ele é..
Eduardo: Oi meu bem. - disse me beijando.
Eu: Oi Eduardo- forcei está alegre por vê-lo mas estava com náuseas só dê vê lo.
Eduardo: Oi meninas - diz me abraçando de lado e acenando para Tiff e Mona.
Tiff&Mona: Oi Dudu - disseram juntas.
Eu: O quê faz aqui? - disse seca.
Eduardo: Vim te buscar princesa. - me olha.
Tiff&Mona: Ownnnt que fofo.
Eu: - me segurei para não revirr os olhos nesse momento.
Eduardo: Então vamos? - sorriu para mim.
Eu: Sim. - forcei um sorriso enquanto revirava os olhos.
- Me despedi das meninas, entramos em seu carro e eu percebi que aquele caminho não era o de minha casa e nem tão pouco o da casa dele..
Eu: pra onde vamos? - perguntei com medo da resposta.
Eduardo: Resolver algumas coisas do casamento bebê. - sorriu de lado.
Eu: hum.. - revirei os olhos
- Ficamos em silêncio até que chegamos em uma Igreja católica. Eduardo conversou com o padre, pois eu como não fazia gosto algum daquele casamento não me importava com nada. Logo após fomos ao cartório e daqui quinze dias já estaríamos casados no papel, depois era só partir para o religioso e a festa..
( Um dia antes do casamento)
- Affs amanhã é aquela droga de casamento, última prova do vestido, Tiff, Mona e mamãe estão muito animada mas se soubessem como Eduardo é realmente não iriam está nenhum pouco animadas. Afinal essa festa de casamento é fechar com chave de outro um inferno em minha vida. Eduardo está a cada dia mais monstruoso, pensei que não tinha como piorar mas pra minha surpresa piorou todo final de semana ele me obrigava a dormir na sua casa e não preciso nem dizer o quê ele fazia, já não aguento mais implorar para que ele pare, ele é um rapaz de aparência. Poder ter a garota que quiser, por que eu? Uma gorda, estava treinando me amar mas todo amor que eu tinha por mim, se foi pelo ralo..
Tiffany: Amiga vamos última prova, amanhã já é a festa- diz animada, entrando no meu quarto.
Monalisa: dormindo ainda? - sorriu
Eu: - forcei um sorriso me levantando da cama.
Tiffany: Toma um banho que sua mãe já está nos aguardando no carro. - me puxa.
- Tomei um banho, vesti uma roupa qualquer, para uma ocasião qualquer. Saí em minha casa havia uma bandeija com um lindo café da manhã, comi toda aquela montanha forçada pelas meninas. Logo após descemos e fomos ao encontro da mamãe..
Mãe: Nossa filha parece que um caminhão te atropelou. - disse triste.
Eu: Preferia continuar dormindo. - abaixei a cabeça.
- Durante o percurso Tiff, Mona e mamãe foram conversando sobre a festa( ela estavam organizando tudo) e eu apenas assentia quando elas me perguntavam algo, quando chegamos no Noivos&Noivas fomos cada uma experimentar seus vestidos para retoques finais, meu vestido era branco simples tão simples que eu odiei, eu não queria aquele vestido pra ser sincera eu não queria nada daquilo. Logo após a prova minha mãe me deixou com às meninas no shopping e foi trabalhar. Confesso que me divertir com elas, passamos o dia fazendo compra, depois cada uma foi para sua casa. Cheguei em casa e fui arrumar a bagunça que estava no meu quarto, quando peguei meu caderninho ao folhear às páginas encontrei um pedaço de folha com alguns contatos. Logo me lembrei da Gisele, do Roberto e dos demais. Pensei por alguns minutos na proposta e se o Eduardo iria deixar, no fim pensei em não contar nada a ele. Liguei para um daqueles números comecei por Gisele que de imediato atendeu-me com sua voz doce..
             Ligação on
Gisele: Alô, com quem eu falo?
Eu: Oi Gisele, é a Luna. - disse rouca.
Gisele: Oi flor, pensei que não iria ligar afinal já haviam se passado meses. - disse animadíssima
Eu: Eu tinha me esquecido completamente da proposta, já tenho a resposta. Aceito entrar na UNIFOA.
Gisele: Uhuuuulll-gritou
Eu: - sorri.
Gisele: Estou muito feliz por ter aceitado, ligarei agora mesmo para o Beto( Roberto) ele ira amar saber dessa novidade.
Eu: ok.. Preciso desligar agora, desculpe o incômodo.
Gisele: não foi incômodo algum. Aguarde que por esses dias Beto deverá entrar em contato com você.
Eu: ok..
Gisele: beijos!
Eu: beijos e obrigada mais uma vez.
             Ligação off
- Falando com quem? - diz Eduardo entrando em meu quarto.
Eu: Com Gisele, estava convidando ela para o casamento. - menti com a voz embargada.
Eduardo: Deixa eu ver. - arranca o celular da minha mão.
- Eu já havia salvo o contato de Gisele, então ele nem suspeitou de algo. Logo após saiu me deixando só com meus pensamentos que decolavam longe. Quando percebi já era de noite, terminei de arrumar meu quarto, tomei um banho e desci para assistir TV mamãe estava lá assistindo filme..
Mãe: sem sono? - Pergunta desviando o olhar da TV.
Eu: sim e a sra? - falei me sentando ao seu lado.
Mãe: Também, é amanhã em - sorriu.
Eu: É né- peguei um pouco de pipoca e coloquei na boca.
Mãe: filha, me diga com sinceridade você está feliz? - me olhou séria.
Eu: Eu( fiz uma pausa) estou mãe porquê da pergunta? - ficcei os olhos na TV.
Mãe: Por nada. - me abraçou de lado.

Em busca da felicidadeOnde histórias criam vida. Descubra agora