AMOR OU IRMANDADE (Romance Gay)

Capítulo 23 - Só o tempo que havia parado!

- MAS QUE PORRA É ESSA?

Me levantei assustando e meio atordoado, não estava conseguindo entender o que estava acontecendo, quando me dei conta, Bruno estava em cima de Felipe socando sua cara, Felipe estava tentando se esquivar, mas assim como eu ele estava dormindo e acordou o com o grito de Bruno. Eu tentei a todo custo tirar Bruno de cima de Felipe, mas fui atingido pelo cotovelo de Bruno, cai no chão com a bancada que levei no rosto.

- Para Bruno. – Disse gemendo de dor no chão.

- Eu vou ensinar a esse filho da puta, a não tocar no que é meu. – Disse Bruno possesso de raiva.

- EU NÃO SOU SUA PROPRIEDADE SEU MERDA. – Disse me levantando e indo para cima de Bruno. Pulei nas costas de Bruno o fazendo desequilibrar para o lado, dando tempo de Felipe recuperar os sentidos e se levantar pronto para brigar como homem, e não como um covarde que Bruno foi, ao bater nele enquanto acordava com o susto. Felipe se esquivou de mim mais uma vez, me dando outra cotovelada, só que dessa vez atingiu minha costela. Felipe vendo aquilo ficou furioso.

- Agora você vai ver o que é bater como homem. – Disse Felipe pulando para cima de Bruno e lhe deferindo vários socos.

- Felipe para, por favor. – Eu implorava, enquanto chorava de dor. – FELIPE PARA. – Gritava, mas Felipe não estava nem aí. Mas eu não estava bravo pela reação de Felipe, imagine, você acordar sendo espancado por uma pessoa que você não é muito fã e que também não tem nenhum contato.

- Ei para com isso. – Disse Teteu entrando no meu quarto e segurando Felipe, que tentava se esquivar a todo custo. Teteu teve que imobilizar ele no chão, pelo menos as aulas de Jiu-jitsu que Teteu fazia serviu para alguma coisa. – O que está acontecendo aqui?

- Me solta que eu vou dar uma lição nesse otário. – Dizia Felipe tentando a todo custo se esquivar de Teteu. Felipe era mais alto e tinha mais corpo que Teteu, mas como disse Teteu treinava, o que lhe dava certo domínio para segurar Felipe. Bruno levantou da cama, me olhando com fúria e estendendo o olhar para Felipe.

- Nos ainda não acabamos por aqui seu viadinho, você vai se arrepender. – Disse Bruno olhando para Felipe e lhe apostando o dedo antes de ir embora. Eu não sabia mais quem era Bruno, porque tanto ódio, o que ele foi fazer lá em casa. Confesso que fiquei extremante preocupado com a ameaça de Bruno.

Depois que Bruno foi embora, Teteu soltou Felipe que estava transtornado de raiva, ele se levantou e ficou andando de um lado para o outro, eu e Teteu só o olhávamos sem dizer uma palavra se quer. Felipe estava com o olho direito roxo, seu nariz e sua boca estavam com fortes hematomas e sangrava.

- Joca você também está sangrando. – Disse Teteu, e Felipe veio rápido em minha direção e me ajudou a lentar, me colocou sentado na cama, analisou meu nariz, foi até meu banheiro, pegou uma toalha molhada e pressionou contra meu nariz para estacar e limpar o sangue. Olhei para Felipe e ele estava com um olhar triste para mim, sem dizer nada apenas coloquei minha mão sobre seu rosto e ele fechou os olhos, e uma lagrima caiu repousando em meu colo.

- Alguém pode me explicar o que estava acontecendo aqui? – Disse Teteu ainda sentado no chão.

- Estávamos deitados dormindo, quando escutamos um grito, quando acordamos Bruno já estava em cima de Felipe socando a cara dele, eu tentei tirar Bruno de cima de Felipe mas levei uma cotovelada no rosto e uma na costela. – Disse para Teteu e coloquei a mão na costela e senti um pouco de dor. Felipe me olhou preocupado, mas eu balancei a cabeça dizendo estar tudo bem.

- Ta, então Felipe... – Disse Teteu apostando para Felipe, que até então ele não conhecia, só tinha ouvindo falar. – Dormiu aqui com você na mesma cama? – Terminou Teteu levantando sua sobrancelha esquerda.