31 Onde as Sombras Dormem

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Espero que gostem do novo capítulo. Por isso curtam e deixem seu voto, ficarei muito agradecida e feliz se fizerem isso.
Então, boa leitura, e cometem pois é muito bom saber se estão gostando da história.

BJ's Maria.

* " Sleep.
Those little slices of Death.
How I loathe them. "

_ Edgar Allan Poe

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__ Eu ainda acho que não vamos encontrar nada aqui.

Disse nina enquanto caminhava pelo cemitério ao lado de Adam, mas ele não ouviu, estava concentrado demais enquanto se afastava a passos largos, o chamou novamente sua voz trêmula se perdendo entre o som dos trovões, mas adam não estava mais por perto, tinha se misturado a escuridão e sido engolido pela névoa que cobria o cemitério, quando percebeu estava com frio e com as roupas enxarcadas devido a forte chuva que caia, seus cabelos ensopados grudados em seu pescoço, e na cintura.

As botas imundadas e ensopadas por causa da água que escorria de suas roupas que se colavam ao seu corpo, grudando como uma segunda pele, enquanto se perguntava se realmente iria conseguir fazer com que a aliança entre seus novos amigos e Adam não terminasse em um confronto sangrento e destrutivo, tinha convencido ana e os outros a encontrarem a ela e adam alí no oriental, onde estivera días antes para o falso funeral de Liz.

Onde descobrira as armações de Thatyana Miller e onde quase fora assassinada por Gracie, o lugar não lhe trazia boas recordações, era alí que sarah e várias outras pessoas que ela conhecia estavam sepultados, de alguma forma o oriental estava cheio de pessoas próximas a ela, amigos, conhecidos e familiares que conhecia, e que faziam falta, estavam ali, embaixo da terra, dentro de caixões, e pensar na possibilidade de morrer e ir parar alí ao lado deles, fez com que um arrepio percorresse seu corpo dos pés a cabeça, um suspiro trêmulo escapou de sua boca e ela tremeu ao parar em frente ao túmulo de Sarah.

Iluminou a lápide com a lanterna e sentiu os olhos lacrimejarem ao notar as flores frescas e recém colocadas em frente ao túmulo, as rosas vermelhas e copos de leite estavam sendo abatidas pelos grossos pingos de chuva, a água desbotando as pétalas das rosas, e se arrastando sobre o túmulo como sangue derramado.

O som dos trovões à arrancaram de seus pensamentos fazendo com que saltasse assustada, e soltasse a lanterna, se abaixou para pega-la e sentiu as lágrimas turvarem sua visão, e não se conteve, enquanto chorava cabisbaixa, iluminou o que estava escrito na lápide e se ergueu.

" Sarah Livnstone "

" Querida e Amada filha que deus a guarde e proteja onde quer que você esteja agora, sentimos muito a sua falta.
Com Amor papai e Mamãe.

Para todos, Sarah estava morta, tinha sido carbonizada junto com as outras vítimas do incêndio, pelo menos era isso que seus pais e amigos pensavam, mas na verdade, não, Sarah Livnstone não estava morta, não como portland e as cidades vizinhas achavam, ela estava morta, seu corpo e alma, o único órgão a pulsa em seu corpo era seu coração frio e cruel, ela podia até está lá fora, caminhando e falando, se alimentando, mas ela não era à mesma Sarah de antes.

Era um monstro, habitava a escuridão, e assassinava pessoas, ela não fazia parte do mundo dos Livnstone, ela pertencia ao mundo das sombras, e era um deles agora, era uma criatura desalmada e seu único objetivo era matar e saciar sua sede por sangue, por isso havia prometido liberta-la para que seu corpo e sua alma descansasse em paz.

Imaginou os livnstone enfrente ao túmulo de sarah, chorando pela filha e irmã, chorando e lamentando a perda, aquilo era tão deprimente e horrível.

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