22 Xeque Mate

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" There's a lady who's sure all that glitters is gold. And she's buyind a Starway to haven. When she get's there she knows, if the stores are all closed. With a word she came for. And she's buyind a Starway to haven... " Essa era a canção que uma banda de rock cantava quando adam adentrou o BlackBirds a procura de um amigo, todos os olhares se voltaram para ele, que ficara parado por alguns segundos na porta, enquanto era encarado dos pés a cabeça por todos, até mesmo suas roupas pareciam intimidantes, casaco preto, longo e de couro, jeans surrado e um pouco justo ao corpo, e uma regata preta, que destacava seu peito forte, cabelos pretos curtos, sorriso ameaçador e provocativo, o tipo de sorriso que enlouquecia as garotas, olhar frio e de predador sanguinário, era superior a todos, em beleza e força.

Passava da meia noite e o local estava cheio, o som dos corações batendo, do sangue correndo nas veias o fez esboçar um sorriso enquanto se aproximava do balcão, algumas pessoas caminhavam apresadas para fora, sussurrando e sorrindo bêbadas, outras estavam sentadas nas poucas mesas olhando para a banda que tocava, a maioria dos clientes, eram na maior parte do tempo, motoqueiros usando jaquetas de couro e fumando cigarros, haviam alguns homens casados e cansados depois de um longo dia de trabalho, fartos das esposas e filhos, por isso se aventuravam naquele antro de vícios e prostituição, jovens que desafiavam a autoridade dos pais e saiam para uma noite de diversão, garotos e garotas de diversas classes a procura de uma noite de aventuras e sexo nos quartos do andar de cima, e haviam também membros de seu próprio mundo, membros do submundo, a maioria eram vampiros, rangendo os dentes, o coração acelerado olhando para cada humano que entrava e saia, famintos e esperando o mais tarda da noite para saciarem sua sede por sangue, haviam alguns lobos, e leviatãs, olhando encantados para um grupo de ninfas que tentava seduzi-los em um canto.

Como odiava o BlackBirds, e sua fama, a única coisa boa que ainda podia encontrar no lugar, era sangue, e os clássicos do rock, embora preferisse as bandas e vozes originais. Mas sempre passava no local à aquela hora da noite, era divertido encontrar algumas garotas bêbadas no andar de cima, era fácil induzi-las e depois arrastar para um dos quartos e brincar de todas as formas com elas antes de tomar seu sangue, sentia prazer ao ouvir os gemidos e o som dos corações batendo até pararem, mas aquilo não aplacava sua sede, sempre queria mais. Sempre desejava aquele sangue ao qual realmente queria provar, e que se tudo saísse como queria, em breve teria sua fonte tão desejada somente para si, todos os dias e noites.

Mas naquela noite havia prometido a sí mesmo que não beberia sangue, que não tiraria nenhuma vida, ainda mais porque a dona do BlackBirds o odiava, sua fama de canastrão cruel e sanguinário o perseguia, onde quer que fosse, não tinha boas recordações do lugar, mas era divertido quando entrava e sentia todos os olhares em sua direção, alguns frios e assustados, outros o olhavam com uma fúria perceptível nos olhos, desafiando-o, mais com a cabeça baixa, outros se encolhiam e sussurravam coisas sobre ele, outros simplesmente o olhavam com inferioridade e respeito, nas nenhum era capaz de se aproximar do famoso mestre dos vampiros, um dos sete familiares da rainha Elizabath, e aquele que havia desafiado e matado caçadores por todo o mundo, estava vivo a mais de cem anos, e não se surpreendia em nada ao saber que ainda era temido e respeitado.

Sorrindo adam saiu desfilando como um " Deus " do rock, como um James Dean em juventude transviada, como um assassino frio e sombrio com seu estilo e elegância, com a fama que o perseguia, abrindo um sorriso no rosto pálido e bonito ao ouvir os membros do submundo rosnarem enquanto se aproximava do balcão, se sentou em um banquinho e encarou a garota que atendia do outro do balcão, e quando a ruiva o encarou, encolheu os dois ombros.

__ Adam Lawrence, o famoso mestre dos vampiros. O que faz aqui?__ Disse a mulher seriamente enquanto o encarava, as mãos trêmulas.__ Esse lugar está cheio. Não quero confusão aqui, por isso dê meia volta e saia.

AS CRIATURAS DA NOITEOnde histórias criam vida. Descubra agora