›» Capítulo 23 «‹

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THOR EXISTEE!!! APARECI!!! TEM ALGUMA ALMA VIVA LENDO ESSA HISTÓRIA? Porque assim, eu super entendo o abandono e a perca de leitores depois de 1 mês ISSO MESMO, 1 MÊS sem postar. Eu nunca fiquei tanto tempo assim, e estou me sentindo muito mal. Acreditem se quiser, eu escrevi sobre todos os capítulos o que iria acontecer, mas na história mesmo não saía nenhum capítulo. Estou me sentindo mal? Sim. Culpada? Não.

De verdade, eu espero que entendam esse sumiço. Quando digo que não estou bem, eu não estou. Aí tudo juntou como uma bola de neve e eu me ferrei. Espero que não desistam de mim, por favor, nunca pedi nada <3

Juro que não irei mais atrasar capítulo EU ACHO <3 <3 os próximos serão os meus favoritos ~insira um emoji do diabinho aqui~

Boa leitura <3

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Esse é mais um daqueles dias agitados onde pessoas andam desesperadamente como se o mundo fosse acabar naquele momento. Mas não! A maioria das salas estão lotadas devido ao Show de Talentos que ocorrerá amanhã junto da final de basquete, e estão todos treinando. Menos eu, óbvio. Tudo bem, o certo era eu estar treinando junto com o pessoal de basquete, mas eu não me aguentei e saí, porém, ninguém sabe disso ainda. Por isso os meus passos vão até a quadra onde um bando de macacos pulam para lá e para cá tentando acertar uma cesta. Não sei qual será a reação deles quando eu disser que não quero mais fazer parte do time, e espero o xingamento de todo mundo. Ou talvez não. Eu só resolvi sair porque fazia dias que não estava com cabeça para ir treinar, e o técnico já estava me cobrando de tanto que faltei, e mesmo dizendo que tinha outros planos — como a banda, que estava indo muito bem, obrigado — ele ignorava dizendo que o time precisava de mim.

Por isso que quando eu entro na quadra, ele vem em minha direção com uma cara nada boa, e a partir daí já começo a me morder. Não sei se é a decisão certa, mas minha intuição diz que sim. O treinador sempre foi gente boa e quebrou vários galhos por aí, mas uma coisa que eu aprendi é não discutir com ele em véspera de jogo. Mas como eu sou o cara que só faz merda, lógico que iria criar uma contradição.

— Por onde esteve a semana inteira? — ele pergunta. Nada de novo até agora. — Cara, tivemos que improvisar. O Harry foi no seu lugar, mas ainda sim não temos um pivô bom.

— Não quero mais fazer parte do time — solto. O treinador ri irônico e eu apenas fico com a serenidade no olhar de quem quer fugir.

— Você só pode estar brincando! — ele exclama quando percebe que eu estou falando sério. Nesse momento, os jogadores já param o que estão fazendo e nos olham. O David, que está perto demais, apenas arqueia a sobrancelha e observa. — Assim você fode!

— Claro que não — tento arrumar. — O Harry não tem altura para ser o pivô no meu lugar, mas o David é um poste como eu — completo e espero que ele saque o que quero dizer, mas ele continua com a mesma expressão. — O Harry ocupa o lugar do David, que no final ele ocupa o meu.

Na minha opinião, eu sou bom. Não estou mentindo. Sempre colocaram uma pressão em cima de mim por ser quem enterra as bolas na cesta, e até hoje nem sei como que fui me interessar por aquilo. Raciocinem comigo: eu sou o cara mais avoado e que pensa alto, e voar para jogar a bola na cesta não é comigo. Já perdi partidas, errei jogadas, mas ainda sim não me tiraram do meu posto, e eu tinha aquele gostinho de querer tudo e toda a atenção. Isso mesmo, passado, não tenho mais. Basquete foi bom pois consegui uma boa base com aquilo — digo na escola e das pessoas, enfim —, mas acho que no momento (por ser o último ano), preciso focar em coisas reais.

— Eu só não irei brigar com você porque temos que treinar para amanhã — o treinador diz. — Mas estou botando fé nisso que você falou, e se estiver errado eu irei te marcar.

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