Estava andando pelas ruas do Rio de Janeiro, já havia ido ao Cristo, no Pão de Açúcar, e claro, tirado várias fotos, realmente, essa era mesmo a cidade maravilhosa!
Tudo era tão lindo!
Passei horas andando e me maravilhando com tudo, parei e fiz um lanche antes de continuar, ummm! :
Alguns bolinhos de bacalhau e :
de sobremesa, um delicioso pudim de leite.
O Rio de Janeiro era mesmo uma cidade maravilhosa.
Estava quase na minha hora de voltar para casa, resolvi dar mais um passeio antes de voltar, fui ia tirar mais uma foto do Cristo Redentor quando está anoitecendo.
Estava andando na calçada, estava com pouco trânsito, então os motoristas estavam mais tranquilos hoje.
Estava indo atravessar a rua quando eu vi um garoto vendendo flores para algumas pessoas e casais dentro do carro, ele era negro, simples mais também muito bonito, seus eram olhos intensos em um ton um pouco claro, eram os olhos mais bonitos que já vi.
Eu o observava e admirava ele, reparei em sua roupa, usava uma bermuda um pouco gasta, uma camiseta e um gorro preto, olhei de novo para ele e logo percebi que ele também me olhava, ele sorriu para mim e eu correspondi o sorriso e pus uma mecha do cabelo atrás da orelha.
Abaixei um pouco a minha cabeça e quando levantei de novo, ele já não estava mais onde eu havia o visto, mas continuei a pensar nele e nos seus olhos.
Estava atravessando a rua e esqueci de olhar para os lados, de repente olhei e vi um carro vindo diretamente em cima de mim, eu via os faróis chegando cada vez mais perto, então senti alguém puxando a minha mão e gritando :-Cuidado!
Eu cai na calçada e o motorista do carro estacionou e disse :-Garota, olhe para os lados! E religou o motor e saiu com o seu carro resmungando.
Olhei para trás para ver quem havia me puxado: Era o garoto das flores.
Ele me olhou e disse :-Você está bem?
Eu olhava no fundo dos seus olhei e respondi :-Estou. Obrigada.
Ele me entregou uma de suas rosas e disse :-De nada
-Desculpe eu não tenho mais dinheiro.
-Não precisa me pagar, é um presente.
Eu sorri.
-Qual o seu... - Eu interrompi a pergunta, quando olhei o meu relógio e vi o horário, logo me desesperei:-Eu tenho que ir! - E sai correndo, ouvi ele gritando :-Espera!
Mais eu não pude voltar, já imaginava a bronca.
Cheguei em casa e meus pais estavam me esperando, meu pai disse :-Atrasou-se não? - Desculpa, eu me distrai!
-Tudo bem, se divertiu?
-Ah sim, muito, realmente o Rio é uma cidade linda.
Ia para o meu quarto quando minha mãe chamou minha atenção dizendo :-E esta rosa? Eu olhei para a minha mão e respondi:-Ah eu... Comprei.
-Ah sim. Bom, vá se lavar, já iremos jantar.
-Sim senhora.
Depois do jantar, pedi a empregada que me arranjasse um vaso e o enchesse de água, assim ela fez.
Ficava olhando para a minha rosa e lembrando daquele “garoto Misterioso ".
Peguei ela e a coloquei no vaso e pus na cômoda do lado da minha cama.
Deitei na cama e tentei dormir mas a curiosidade que vinha a minha mente sobre aquele garoto não deixava.
Queria tanto saber o seu nome e conversar melhor com mais calma.
Havia tomado uma decisão. Minha missão agora era encontrar esse garoto, de qualquer maneira, mesmo que eu precise procurar no Rio inteiro, eu ia acha-ló. Estava decidido.
Lembrei mais uma vez do seu rosto, para não me esquecer.
Depois de tomar essa decisão, finalmente eu dormi tranquila.
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Metades Diferentes
RomanceClarie é uma jovem de 19 anos, mora em Nova York, e como filha do prefeito, nasceu em berço de ouro, prestes a se formar para ser a próxima prefeita e assumir o cargo do pai. Quem não queria ser Clarie?. Acontece que sua vida não é tão perfeita quan...