O que você faria se fosse uma pessoa completamente sã e de certezas concretas na vida e acabasse se apaixonando por alguém que é o contrário? A que ponto chegaria seu amor? A que ponto faria coisas para um psicopata, um louco, um sadista, um piadist...
(AAA COMO EU TAVA ANCIOSA PRA FAZER UM CAPÍTULO DELE AHAHSHSH)
Já passava dias, eu tinha que trazê-la de volta, estava começando a ficar atormentado, mandei alguns dos "meus" tentarem achá-la, mas nada, nem ao menos onde era mais provável ela estar, a vontade que eu tinha era de matar cada um desses filhos da puta que não são capazes de fazer o que eu peço. Estava pensando nela... Eu preciso dela, eu preciso dela agora! Alguém entrou no quarto, apontei a arma de imediato, mas era um deles.
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-Onde ela está?
-Procuramos em todos lugares possíveis, e acho que a única forma de encontrar é enfrentando o próprio Batman.
-Veja outra forma. Eu preciso dela, agora.
-Vamos encontrá-la.
-"Vamos encontrá-la", "Vamos encontrá-la. ", vocês estão me dizendo isso a semanas!
-Estamos fazendo o máximo que a gente pode!
-Não estão não... Não... -Arqueei minha cabeça pra trás. -Eu preciso da Audrey.
-Precisa?
-Sim, eu preciso. Eu sou como um usuário de drogas, ela é minha cocaína. Eu preciso dela, se não quiser morrer, acho melhor fazer algo a respeito.
-Você realmente não sente nada? Ela não é apenas sua arma?
-Meu caro, se eu dissesse que não sinto nada, seria uma mentira, pois eu sinto sim. -Apontei a arma para o mesmo. -Sinto ódio, vontade de matar todos ao meu redor.
-Inclusive ela? -Engoli em seco.
-Se não fizer seu trabalho, não vai encontrar seus filhos quando voltar pra casa.
-... Vamos fazer o possível para achar a Audrey. -Disse com a voz trêmula e saiu.
Depois que esse cara fizer seu trabalho eu vou matá-lo, não é agora que ele fica questionando e isso me irrita profundamente.
"Você realmente não sente nada?" A pergunta ecoou em minha mente.
-Eu não sinto essa merda. -Falei pra mim mesmo. -Porque amar? Algo tão inútil criado por seres sem esperança, mas não, a esperança também não existe, são coisas desprezíveis criadas por pessoas mais desprezíveis para iludir o verdadeiro sabor da vida, o sabor amargo da morte.
"Continua... por... por favor."
"Porque está fazendo isso comigo?"
"Joker!"
"Não brinca comigo..."
"Eu... Eu te amo."
"Eu o amo, mesmo que ele me use, então, não tente me salvar de algo que eu escolhi!"
"De-Desculpa..."
"Eu te amo, Joker."
A voz dela ecoava em minha mente...
-Porra! -Eu sabia que tinha algo errado, ela conseguia me controlar de alguma forma, mesmo que eu não assuma isso. -Quem é você Audrey?
"Eu não me importo com o que ele vai fazer comigo!"
Como um impulso decidi trazê-la de volta por mim mesmo, não vou esperar, eu não posso, eu... não consigo. Já passei por isso uma vez... Vou enfrentar o morcego, e terei de volta o que é meu.
