Capítulo 27 - Ninguém se mete com a minha mulher.

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Minha relação com ele estava bem diferente de antes... Joker estava quieto, falava o necessário apenas, o que me deixava um pouco desconfortável, e aquela pergunta "Quem vai te amar como eu?", não vou conseguir esquecer, mas eu não deveria ter perguntado se ele me amava, droga, minha mente está confusa! Tão confusa a ponto de duvidar de coisas óbvias!

-Audrey? -Ele me chamou, eu estava arrumando algumas coisas.

-Hum? -Me virei para olhá-lo.

-O que o Morcego disse pra você enquanto estava com ele? -Que estranho... Ele perguntar isso depois de tanto tempo, do nada?

-Só tentava me falar dos seus planos... Mas eu não disse nada.

-... Certeza? -Ele se sentou na cama, eu concordei, fez gesto para que eu me aproximasse. Assim fiz, ele me colocou sentada em seu colo. -Não acredite em nada do que te disserem sobre mim.

-Eu sei, e mesmo que eles estejam dizendo a verdade, a única que eu vou acreditar é a sua, que vai sair da sua boca. -Passei meu dedo em seu lábio inferior.

-Isso... -Joker olhou para minha boca, percebendo o quanto eu queria beijá-lo. -Você me quer?

-Quero. -Respondi.

-Eu sou seu. -Tem algo de errado, ele ainda continua falando assim, como se... Sentisse algo por mim, mas não, ele não sente. Ia selar meus lábios nos dele quanto um barulho de explosão veio lá de cima, onde fica a fábrica de plástico. Como que por impulso quis começar a gargalhar, e bom, não me contive.

-Parece que temos visita. -Ele me fitou por um tempo confuso mas logo abriu um sorriso.

-Vamos recebe-las. -Nos levantamos e fomos rapidamente lá pra cima, assim que chegamos demos de cara com um homem e uma mulher, que um tanto peculiar, me lembra o Joker.

-Olha só quem temos aqui. -Joker me pegou pela cintura. -Amorzinho, acho que temos que ser bons anfitriões. Porque não se apresenta?

-Claro, amor. -Respondi com satisfação. Fui andando na direção dos mesmos, eu percebi como aquela vadia olhava pra ele, eu não gostei, não mesmo. -Ei... -Chamei a mesma que olhou de imediato pra mim. -Não te ensinaram a "não cobiçar as coisas alheias"? -Ataquei a mesma que parou do outro lado caída no chão, ouvi uma gargalhada vindo do Joker.

-Harley! -O homem gritou.

-E você? -Perguntei. Ele apontou uma pistola pra mim. -Ora, eu não tenho medo disso, vamos lá, atire.

-Eu não sei quem você é, mas uma coisa eu te garanto menina, não me force a fazer o pior.

-Está me ameaçando? Ouviu isso amor? -Olhei para trás, ele já veio em minha direção.

-É o seguinte, "pistolinha", ninguém se mete com a minha mulher.

Play with me, Joker. - FINALIZADAOnde histórias criam vida. Descubra agora