Dor e sofrimento

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Certo dia, lá estava, Alfredo Mufflin sentado em sua cadeira de balanço, algo o deixava extasiado, ele estava lendo um jornal que, como título tinha: Soldados do exército constroem um novo campo de concentração. Enquanto isso, sua filha, Cristal, estava admirando uma revista sobre "A paz mundial". Um pouco distante dali, estava um menino chamado: Jorge, mas, enquanto aquela menina tinha uma vida de luxo e seu pai era um soldado militar, esse menino era judeu e vivia em um campo de concentração.
- Papai, para onde você vai?
- Filho, papai volta daqui à pouco. Mamãe, vai cuidar de você.
- O.k, papai.
Enquanto isso, na casa do soldado militar, Alfredo.
- Pai, você já está indo para o campo de concentração?
- Sim, filha. Papai promete voltar cedo.
- Tudo bem, pai. Esperarei por você.
Mais tarde...
- Quando será?
- Não sei, senhor.
- Não sabe? Pois bem - diz Alfredo.
- Então, eu quero que seja hoje mesmo. Se puder, agora.
- Sim, senhor. - diz um soldado franzino e obediente.
- Irei buscá-los imediatamente.
Então, o soldado andou em direção à uma casa um pouco desgastada, cuja madeira estava cheia de cupins. Abrindo a porta, viu-se muitas camas e pessoas com feições de medo e ematomas.
- Vamos, todos! Agora.
- Rápido!
Algumas pessoas se recusaram à ir, outras foram sem reclamar. As que se recusaram foram levados à força pelos soldados.
O soldado levou elas até um armazém, quando o soldado entrou com aquelas pessoas, avistava-se um espaço com uma porta e um buraco na parede. Logo em seguida, o soldado disse.
- Entrem, agora! Não ousem bancar os expertos. Ou então, eu colocarei vocês à força lá dentro.
Alguns entraram, mas resmungando um pouco, outros reclamaram e se recusaram a entrar. Mas, em vão, os soldados os colocaram á força dentro do cubículo.
Na janela, podia-se ver dois soldados com sacolas carregadas de cal. Os soldados, sem pena, abriram as sacolas e jogaram o cal, naquelas pessoas, elas ficaram desesperadas, o ar parecia escasso, então, uma por uma, todas foram mortas por asfixia.
Mais tarde...
- Muito bem, Dimitri. Realmente, você fez um bom trabalho.
- Obrigado, senhor.
Horas depois, quando já era noite. Alfredo retornou à sua casa, sua filha estava usando um vestido rosa de cetim, os cabelos estavam penteados e soltos, em sua cabeça havia uma tiara florida com uma pérola na ponta. Então, a menina disse:
- Boa noite, papai.
- Ah, filha. Boa noite.
- O senhor voltou mais cedo, como prometido.
- Mamãe, está esperando o senhor para jantarmos.

Amor e Preconceito (Season 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora