Pov castiel.
Até que em fim sairei dessa casa, me sinto sufocado pelos meus pais Chuck e Amara, religiosos extremistas, com conceitos atrasados, racistas, homofóbicos, xenofóbicos, me obrigam a ler a bíblia,ir a igreja, orações são desculpa para tudo.
Quando recebi uma carta da faculdade de Stenford me animei muito, lutei para entrar na mesma, cursarei Psicologia, meu irmão louro de altura média pele clara e olhos meio amarelados, Gabriel, está na mesma universidade cursando artes cênicas este é o seu penúltimo ano.
Levantei preguiçosamente enquanto me esticava, esperando nada além de um dia monótono, enquanto me prostrava diante do enorme espelho que cobria toda minha parede, fiz um topete cheios fios rebeldes para dar contraste aos meus olhos azuis, coloquei um terno preto, o uniforme da faculdade, estava frio o que deixou a minha pele semi bronzeada um pouco mais clara e arrepiada, decidi colocar meu sobretudo bege de tom pastel, hoje seria o meu primeiro dia longe do hospício.
_Vamos logo Cass! _Ouvi meu pai gritar, impaciente como sempre.
_To indo!.
Desci as escadas próximas ao meu quarto, que levavam até a cozinha, passei pela sala e sai pela enorme porta branca. Meu pai e meu irmão já estavam me esperando.
_Até que enfim, pensei que você tinha sido raptado._ Diz meu irmão, "cativante" como sempre.
_Menos Gabriel._ disse irritado.
A viagem de carro foi longa, solitária e silenciosa, era como se fosse o luto da antiga vida, surgindo como uma tormenta, as únicas palavras ditas foram advertências machistas e preconceituosas de Chuck, certamente não queria voltar de onde saí, não faço ideia de como Gabriel se sente em relação, mas apenso que seu ponde de vista seja parecido com o meu. Ao chegar em frente a faculdade todos agiam como se o mundo sequer existisse, as pessoas eram "exóticas", cabelos azuis e verdes eram predominantes, com piercings, tatuagens, e outros acessórios. Pareciam descontruídos, e inteligentes, me senti um idiota até ver aquele garoto, loiro de olhos verdes esmeraldas, um jeito de andar imponente, um sorriso encantador, me sentia envergonhado, por estar reparando em alguém tão belo._Esses pecadores vão queimar no inferno! é o que merecem, por profanar o próprio corpo._ Ódio era tudo o que saia da boca de Chuck.
Depois da sessão constrangimento, ando até a secretária retirar o meu horário, meu irmão, "querido" encontra Sam o seu melhor amigo, pelo menos é o que ele diz, os olhares trocados contam mais segredos do que os soltados pelos lábios, Sam é um poste humano com 1.94 de altura, no mínimo, eu com 1.84 me cinto uma criança perto dele, simpatizei logo de inicio, trocamos números de celulares, conversamos mais um pouco debatendo assuntos que seriam proibidos em casa, meus horizontes se expandiam, era como se algo evadisse minha mente me levando a outro mundo.
Depois de jogarmos conversa fora eu e Gabe fomos para o nosso dormitório, por sorte vamos ficar no mesmo quarto, na verdade meu irmão e eu fizemos um acordo com a coordenadora, quer dizer, Meu irmão fez. Número 243.Um quarto espaçoso, porém, a cama era um beliche, estreito, talvez para aproveitar o espaço, a tintura era branca, os moveis, lembravam o século XVIII, parecia um local envelhecido, porém experiente, se o lugar pudesse falar, certamente teríamos muito para ouvir.
_Eu fico na cama de cima Gabe e não adianta reclamar_ falei autoritário jogando minha mochila em sobre a mesma._Só esse ano, porque no próximo pago alguém para te sequestrar._ as palavras saíram de forma tão séria que poderia jurar serem verdadeiras.
_ O que?
_Com essa carinha de susto você fica tão fofinho Cass, tão ingênuo. Parece um anjinho.
_Não sou ingênuo.
_Não Castiel você não é ingênuo, não de pouco pelo menos.............................................................................................................................................................................................................
Primeiro dia de aula, entrei na sala e me sentei na terceira carteira da janela, atrás de mim sentou Charlene, uma ruiva magra alta, conversamos um pouco até entrar um cara alto de um físico forte cabelo curto loiro olhos azuis porém apagados, sentou do meu lado, ele se intitulou Gadreel, era bonito e parecia sofisticado, playboy.
As aulas eram legais e peculiares ao mesmo tempo, Gadreel e Charlene também faziam psicologia então todos nós tivemos aula juntos desde o início da manhã.
Na hora do almoço entramos na fila do refeitório para comprarmos comida enquanto conversamos assuntos diversos.
_Hummmm Delícia!_ Ouvi Charle falando, observando uma garota. Ela é lésbica? Senti um rubor tomar conta das minhas bochechas.
_Charle qual é a sua orientação sexual???_perguntei surpreso.
_Castiel você é tão ingênuo_ disse acariciando meus cabelos_ eu sou lésbica.
_Anjinhos não veem o desejo erótico dos humanos. _ Disse Gadreel com certo sarcasmo na vós.
Da minha lista de amigos havia o amado Sam simpático e atencioso, Gadreel sério mas brincalhão e divertido e Charle uma doida fora do comum mas uma ótima pessoa e uma excelente amiga, ela parece ser o tipo de pessoa que te ajuda em todas as horas, perdido em meus devaneios sinto meu celular vibrar no bolso do sobretudo.
Você tem uma nova mensaguem.