PIETRA
Estáva descendo para tomar o meu desjejum e provavelmente estaria sozinha na mesa pois o Sr.Antônio e a Sr.Clara ja deveriam ter ido para a empresa. Ao chegar na sala de jantar me sentei a mesa servi uma xícara de café, mais quando eu foi tomar ele estava além de frio, estava ralo e eu detesto café ralo. O que está acontecendo nessa casa? Eu fico dois anos fora e quando volto eles tentam me matar e isso?!?!Pietra: PIERY VENHA NA SALA DE JANTAR AGORA!!!!!- vociferei para o cozinheiro
Mas quem chegou na sala de jantar não foi o Piery e sim a Márcia uma outra empregada, ela parecia assustada em me ver provavelmente não sabia que eu tinha voltado. Afinal cheguei ontem de madrugada e os empregos ja deveriam estar dormindo.
Márcia: Chamou dona Pietra?- ela me olhava assustada
Pietra: Você eu tenho certeza que não, mas o Piery sim.- disse a encarando
Márcia: Me perdoe dona Pietra mais o Piery não trabalha mais aqui.- ela agora falava de cabeça baixa
Pietra: Primeira coisa- disse ficando em pé e apoindo os braços sobre a mesa- Olhe para mim enquanto eu falo com você. E segundo quem foi que fez essa porcaria de café?
Márcia: Desculpe dona Pietra.- agora ela me encarava- Foi eu quem fiz o café.
Pietra: Junte as suas coisas, você está demitida.
Márcia: Não dona Pietra por favor eu preciso desse emprego!
Pietra: Não tem mais e nem meio mais. Junte as suas coisas e passe no escritório para acertar as suas contas.- disse me retirando
Da para acreditar, a pessoa não sabe nem fazer um café?! Depois de amanhã começarei a procurar uma nova cozinheira.
JULIA
Mais um dia começa, e hoje eu sinto que vou conseguir um emprego. Já estou desempregada a quatro meses e é a minha mãe que está pagando todas as contas da casa inclusive a minha faculdade que e quase metade do salário dela. Sai cedo e vou para a primeira entrevista, era em uma padaria e a segunda num restaurante.
Cheguei em casa de noite e não tinha conseguido o emprego, minha mãe dona Maria como sempre veio me consolar.Maria: Não fica assim minha filha, você vai conseguir um emprego- disse atrás de mim acariciando meus cabelos
Julia: Ai mãe eu já to cansada de todo dia pegar três, quatro ônibus para chegar na entrevista e não consegui o emprego.
Maria: Se você não conseguiu dessa vez não era para ser.- disse com aquela calma na voz capaz de acalmar até furacão
Julia: Não mãe, as pessoas são preconceituosas!- disse meio alterada- Ninguém quer empregar uma negra que mora em uma periferia!
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A PATRICINHA E A FAVELADA (Em Revisão)
RandomPietra Albuquerque e uma ruiva de olhos verdes, tem 24 anos e é filha de um casal de grande empresários. A sempre teve tudo que quis sem o menor esforço, e rica e mimada. Já terminou a faculdade de publicidade mais não quer trabalhar nas empresas do...