Era sábado. O dia da festa.
Rafa acordou tarde. Por sinal Felippe não estava na cama. Pra variar. Levantou-se, fez sua higiene e tomou café no quarto mesmo. Passou o resto do dia se arrumando. Unhas, Cabelos etc. Tudo sozinha. Sempre foi muito independente. Já eram 15h40. Foi se arrumar. Felippe não estava em casa ou se arrumou em outro quarto. D. Dulce bateu na porta.
- Senhora já está pronta?
- Já sim Dulce.
- O senhor Vargas está lhe esperando lá em baixo.
- Tá bom eu já desço.
Olhou-se no espelho estava linda e sexy, pela primeira vez se sentiu bonita de verdade, ela mesma havia feito alguns cachos no cabelo, fez uma maquiagem bonita. Estava perfeita. O vestido não tinha decote, mas em compensação deixava uma de suas pernas inteiramente descobertas, deixando à mostra a coxa grossa e torneada, a panturrilha delicada e bem feita, e o pé pequeno e delicado dentro do sapato de mesmo tom do vestido.
O vestido era de um tecido suave, e acinturado, deixando cada curva do corpo de Rafa à vista...provocando sensualmente qualquer vista masculina.
Quando Rafa ficou pronta, olhou no relógio e viu que eram cinco para as sete (da noite).
O marido já devia estar esperando-a. Desceu lentamente as escadas, segurando o vestido para não tropeçar.
Estava indo em direção à sala procurar Felippe quando ele apareceu, extremamente másculo e bonito num terno negro. Rafa olhou-o de cima à baixo, sem poder se conter. (hahaha)- Já vamos?-A morena perguntou, pigarreando.
Felippe não respondeu imediatamente. Olhava-a com um olhar brilhante e faminto, de cima à baixo de forma lenta. Rafa se arrepiou com aquele olhar, sentindo-se despida naquele momento. Cruzou os braços na frente dos seios, e viu Felippe descendo o olhar até sua coxa torneada e exposta.
- Se vestiu para matar hoje?-Ele perguntou, com a voz rouca, erguendo os olhos e encarando-a.
- Apenas me vesti elegantemente para esta noite. Como você pediu.- ela respondeu.
Viu Felippe lamber os lábios provocantemente e sentiu um arrepio na nuca.
- Devo me trocar?
- Não, está ótima assim. - Ele respondeu, indiferente. - Vamos, não quero chegar atrasado.
Rafella assentiu e seguiu o marido. Entraram em uma luxuosa Limousine. Quando chegaram na festa, já havia uma quantidade considerável de pessoas.
Rafa viu que a maioria era formada por casais, assim como ela e Felippe. Os homens estavam vestidos elegantemente com ternos, e as mulheres com vestidos elegantíssimos e diversas joias caras.
- Felippe enfim chegou! - Uma voz grave disse atrás deles. Rafa e Felippe se viraram.
- Paolo ! - Felippe fez um aceno de cabeça, educado, e apertou a mão do homem.
- Só estava esperando por você.- Paolo disse com alegria.
Era um homem baixo, com cerca de quarenta e poucos anos, moreno.Ele se virou para Rafa e arregalou levemente os olhos. A morena não gostou daquele olhar em cima dela.
- Então esta é a senhora Vargas ?
- Sim. Esta é minha esposa, Rafaella Vargas. Rafaella, este é o pai da aniversariante, Paolo Calistos.- Felippe apresentou, arrogante.
- Prazer em conhecê-lo.- ela disse.
- O prazer é de todo meu, senhora.- Paolo respondeu, pegando a mão delicada de Rafa e beijando demoradamente.
Ela limpou disfarçadamente as costas da mão no vestido quando o homem largou-a. (auhsuahushauhsua)
- Que sorte teve hein Felippe, em casar com uma dama tão linda e jovem. - olhou para Felippe.
- É tive muita sorte mesmo. - ele olhou para Rafa com um olhar maléfico. Ela desviou.
- Desejam beber algo ? - Paolo perguntou educadamente.
- Me traga um drinque, e traga algo fraco para minha esposa. - ele disse antes dela sequer pensar em falar.
Paolo se retirou.
- Eu tenho boca sabia? - perguntou irritadíssima.
- Eu sei que tem, e por sinal uma boca linda. - disse passando o dedo indicador pelos lábios dela.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Um Casamento Forçado
RomanceViver de aparências, pode não ser muito fácil quanto parece, ainda mais quando se está presa a um casamento que não desejou, e onde não há escolha, a não ser continuar FINGINDO! "E quantas vezes você já respirou fundo e engoliu o choro ?"