○ THE AWAKENING # 0.5 - A The PowerCorp Serie

CAPÍTULO 19

Angeline

Um ano se passou desde que Rhage voltou para casa.

Demorou um pouco para que caísse a ficha de que ele era nosso irmão. De que ele era parte da família.

Com Rhage não foi diferente. Ele não se enturmou com facilidade. Ele era um homem fechado, de pouca conversa. Não se abria com nossos outros irmãos, nem com nossos amigos, familiares ou qualquer membro da PIED. No entanto, ele era um excelente agente. Um dos melhores.

Depois que a poeira baixou, Zhane e eu contamos aos presidentes e vice-presidentes da PIED tudo o que Rhage nos disse. Eles ficaram tão surpreendidos como eu esperava. Principalmente quando contamos sobre o ataque de 1950. O que esclareceu muitas coisas. Finalmente, de acordo com os diretores, tudo começava a se encaixar. E, assim, a PIED saberia por onde caminhar.

Rhage, foi uma ajuda essencial durante esse ano. Sua experiência em outro planeta nos ajudou a direcionar nossos ataques. Nos ajudou a nos preparar melhor para enfrentar a MIO. E nos ajudou a seguir os próximos passos de Derreck. A única coisa que continuava igual, era frieza de Rhage com todos. As únicas pessoas ao qual ele conversava, era eu e por incrível que pareça, Zhane. Eles se tornaram muito próximos. Apenas com ele, Rhage se abria. E eu o entendia. Z também era meu confidente.

Ele era insubstituível.

O que tornou a tragédia, muito difícil de superar.

PASSADO

Zhane, Rhage e eu, fomos designados a voltar para KA-74 assim que descobrimos que a MIO estava mais uma vez visitando o planeta.

Diferente da última vez, o planeta não estava desabitado. Ele estava tomado por Creators. – Como eram chamados os militares da MIO. – Mas nós também não estávamos desamparados. Conosco, levamos os Raves. – Como eram chamados os militares da PSM. – PowerCorp Space Military – Especializados apenas para operações espaciais.

Os Creators eram todos super-humanos de Aylen. Eles eram perigosos, cruéis e impiedosos. Além disso, eles tinham características diferentes dos humanos.

O sangue de um Creator possuía uma cor arroxeada. Quando irritados, seus olhos transformavam-se em um tom amarelado. Ademais, um sinal de cor preta em formato de código de barras, cobria uma parte de sua nuca. Era a sua identificação. Os soltados da MIO eram chamados por números e não nomes. Além de tudo isso, o que mais me incomodava, era o cheiro forte de tulipas vermelhas. Todos esses malditos cheiravam a tulipas vermelhas. Era enjoativo e nauseante.

Eca.

Já os nossos Raves também possuíam características sobre-humanas, mas diferentes dos Creators.

Todos os Raves eram Kayleins. E eles poderiam ser identificados por um sinal vermelho que surgia em sua testa um pouco antes de ascenderem aos dezoito anos. Esse final poderia ser visto apenas por um Líder de Kaylen, ou seja, os diretores da PCL.

Depois que ascendem, os Raves passam por uma transformação. Eles se tornam muito mais rápidos e dez vezes mais fortes do que um humano comum. Da mesma maneira que acontece com um membro real de Kaylen. Com a diferença de que eles não possuem poderes sobrenaturais.