Separadas

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Finalmente é fevereiro, as vezes me pergunto se isso realmente é bom, eu gosto de ficar em casa mas não gosto aí eu sou o poço da indecisão, as vezes as pessoas não me entende mas quem estuda ira entender.

Estudar de manhã é um saco mas acho que é melhor assim, pós pensando bem é quando a mente ainda está vazia, me levantei as 05:50 tomei um banho quente e fui ao guarda roupa, procurar alguma roupa.

Finalmente decidi o que iria usar, arrumei o cabelo e no fim ficou solto mesmo não tinha muito o que fazer nele, botei meu tênis e passei um gloss só pra da cor aos lábios, arrumei minha mochila e desci com o meu celular e a mochila.

Finalmente decidi o que iria usar, arrumei o cabelo e no fim ficou solto mesmo não tinha muito o que fazer nele, botei meu tênis e passei um gloss só pra da cor aos lábios, arrumei minha mochila e desci com o meu celular e a mochila

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Chegando na cozinha não tinha ninguém, normalmente minha mãe não levanta junto comigo todos os dias, eu concordo com ela a mesma não é obrigada a nada e ela tem tantos problemas...

Vou até a geladeira e pego algumas coisas pra fazer um sanduíche, não tinha milhares de coisas mas tinha o básico pra me manter alimentada por algumas horas.

Começo a comer sem muita pressa e tomo um suco de maracujá que foi feito ontem na madrugada, vou até o banheiro e escovo novamente os dentes, me vejo no espelho assim que termino e olho o horário.

Já estava quase na hora de sair já era 06:20 peguei meus fones de ouvido e sai, infelizmente se Radi fosse passar por aqui ficaria contra mão digamos assim, então vou sozinha.

O caminho não é longo e nem curto ele é bem mediano, vou andando e escutando música pra relaxar, chega uma música e não consigo me segurar eu precisava cantar, olho pros lados e não tinha ninguém maravilhada.

- "I will never say never! (I will fight)
I will fight till forever! (make it right)
Whenever you knock me down
I will not stay on the ground!"

(Tradução: Eu nunca vou dizer nunca! (Eu vou lutar)

Vou lutar até sempre! (Torná-lo à direita)
Sempre que você me derrubar
Eu não vou ficar no chão)


Começo a dançar conforme a música e lembro que estou na rua, me recomponho e fingo que nada é nada e continuo meu caminho, felizmente o caminho que eu ia era muita pouca movimentação, então ninguém viu eu acho.

Se viram também eu não estou nem aí minha vida não pertence a ninguém, faço o que eu quero quando me dá telha depois de mas alguns minutos andando, finalmente chego à escola.

Radi já estava na porta me esperando, vou até ela e fico encarando a mesma que estava escutando música, nem se quer percebeu minha presença ali.

Puxo um de seus fones e a mesma se vira rapidamente em minha direção, o olhar dela queria matar a pessoa quando ela me ver me abraça.

-Não acredito que essa droga de escola, ainda não abriu!-Falo irritada e ela ri.

-Calma falta apenas 3 minutos pros portões abrirem! -Falo se sentando em um banquinho qualquer.

Já tinha muitas pessoas ao redor da escola, esperando a mesma abri essa é a parte que eu menos gosto, mas não posso mudar o mundo não é mesmo?

Os minutos passam rapidamente e entramos na escola, a mesma tem tipo quatro andares não dá pra explicar, como é tudo exatamente pois não sei onde fica cada coisa.

-Preparada pro seu primeiro ano no ensino médio? -Perguntamos uma a outra, ao mesmo tempo.

Seguro a mão dela com um pouco de medo, e respiramos fundo e fomos procurar nossa sala, como era muito enorme seria impossível achar.

Tinha uma tia que estava supervisionando os alunos, fomos até ela e a mesma nos olhava de forma gentil, aquilo me deixou mas segura de mim mesma.

-Poderia nos informa onde fica a salas do 1° ano?-Pergunto baixo.

-Sim queridas, olha sobe essas escadas e vai ter um corredor do lado direito é a diretoria e coisas assim, do lado esquerdo vai ter as salas do primeiro ano!-Fala sorrindo.

-Muito obrigada! -Falo dando um abraço ela, adoro essas tias elas são super gentis.

Puxo a Radi de forma que não a machuque e subimos, do lado esquerdo realmente tinha algumas salas, e algumas pessoas lendo os nomes.

-Vai demorar um pouco pra achar nossos nomes, são seis salas! -Radi fala respirando fundo.

-Faz assim cada uma olha a lista de uma sala, e ver se tem o nome das duas!-Resolvo o problema.

-Ok!-Fala e vamos, tentamos passar entre aquelas pessoas que estão em uma euforia só.

Consigo entrar entre ela e procuro meu nome, felizmente eu achei então fui procurar o da Radi.

Mas infelizmente eu não achei, sai daquele ninho de pessoas e fui até a Radi decepcionada.

-Achou seu nome? -Perguntei e ela já estava na segunda sala, procurando.

-Sim eu sou dessa sala, vou ver se tem seu nome!-Sorri.

-Não perca seu tempo, minha sala é a primeira do outro lado!-Falo tristonha.

-Ah não Lena, não quero ficar longe de você! -Ela me ollha e eu abaixo a cabeça.

-No intervalo estaremos juntas!-Abraço ela.

-Tudo bem, vamos cada uma pra sua sala!-Fala sorrindo fraco e nos separamos.

Vou ate minha nova sala e sento na fila da parede da porta, na terceira carteira.

Tenho que fazer amigos, mas as pessoas daqui são tão estranhas e é um pouco diferente da escola que eu estudava

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Tenho que fazer amigos, mas as pessoas daqui são tão estranhas e é um pouco diferente da escola que eu estudava.

Fico assustada com a maneira de como aqueles adolescentes eram loucos e irritantes, eles gritavam e riram de maneira estranha

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Fico assustada com a maneira de como aqueles adolescentes eram loucos e irritantes, eles gritavam e riram de maneira estranha.

Estou me sentindo uma pessoa invisível aqui, ninguém simplesmente me nota parece que não estou aqui.

De repente todas as meninas viram seu rosto pra porta e ficam com cara de trouxas, não entendo o motivo daquilo tudo então fico olhando também.

Arthur entra pela sala com um óculos escuro, pera ele tem certa na mente? Mano óculos escuros de manhã?

Reviro os olhos e fingo não ter visto ele e volto a olhar pras outras pessoas.

Consequências de um suicídioOnde histórias criam vida. Descubra agora