É do ocaso à alvorada
A hora mais deprimente
É na madrugada
Que abro minha mente
Que abomina tanta gente
Dá o sonho e tira o sono
A insônia é incessanteViagem alucinante
Dá-me a emoção
Sem que precise sair do colchão
Ou mesmo fechar os olhosÉ no fim do dia
Que começa minha agonia
Em tentar impedir
Que tudo se repita
Só me resta pedir
Por uma noite tranquilaE depois de tanto tempo
Descanso meus pensamentos
Os guardo
São as palavras deste papelSó assim consigo dormir
Depois de toda a melancolia
Mas é a única solução
Pra calar o meu coração