décima primeira xícara: À noite

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É do ocaso à alvorada
A hora mais deprimente
É na madrugada
Que abro minha mente
Que abomina tanta gente
Dá o sonho e tira o sono
A insônia é incessante

Viagem alucinante
Dá-me a emoção
Sem que precise sair do colchão
Ou mesmo fechar os olhos

É no fim do dia
Que começa minha agonia
Em tentar impedir
Que tudo se repita
Só me resta pedir
Por uma noite tranquila

E depois de tanto tempo
Descanso meus pensamentos
Os guardo
São as palavras deste papel

Só assim consigo dormir
Depois de toda a melancolia
Mas é a única solução
Pra calar o meu coração

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