décima quinta xícara: A melancolia que não coube na minha xícara

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Como uma flor de desabrocha alegre,
Como a fonte da juventude que nunca seca,
O girassol que não consegue parar de olhar pro seu tão querido amante , o Sol
E a lua, que de agonia sofre sozinha
E pela noite espera

Como todos os exageros ainda não citados
E minha melancolia só aumenta
O meu café enche toda minha xícara
Que de tão cheia, me lembra quão vazia é minha vida

Olhe pra mim, senhora alegria
Solte minha mão, querida solidão
Me dê uma carona, nuvem passageira
Pra essa tal felicidade que tanto ouço,
Não deixe que seja tudo em vão

Olhe pra mim, senhora lua
Me faça companhia
Me deixe dormir tranquila
Me permita ter a paz que eu tanto lhe pedia

Queria eu poder ser maior que o universo inteiro
Queria eu poder tranbordar de um sorrizo tão imenso
Assim como tranborda o meu café daquela xícara pequenina
Assim como falta alegria
Pra uma alma tão sozinha

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