Capítulo 6 - Klaus e Melina - Parte I

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Capítulo 6 - Klaus e Melina - Parte I

Klaus abriu os olhos e foi tentando se acostumar com a claridade, sua boca estava seca, sentia-se confuso e meio perdido, demorou um tempo entender onde estava, foi quando lembrou de tudo e levantou-se sobressaltado. Correu os olhos para seu pau e vira que o estranho objeto tinha sido retirado, mãos e tornozelos livres, mas haviam marcas visíveis em suas coxas, braços e barriga.

- As marcas sairão.

Klaus olhou para o lado de onde vinha a voz e encontrou Belle sentada na poltrona preta do canto do quarto.

- Toma, beba isso. É água, você deve estar com sede - estendeu o copo de vidro que segurava em suas mãos, ele não o pegou.

- O que você injetou em mim?

- Só um sedativo para dormir, você tinha passado por estados tensos e aflitivos, precisava de um descanso forçado.

Klaus levantou-se e foi direto para cômoda onde estavam suas roupas, pegou a cueca para vestir.

- Você não está pronto para ir.

- Foda-se, você e sua maldita dominação psicológica! Eu não preciso de nenhuma psicótica fodendo minha mente!

Enquanto o juiz colocava a peça de roupa Belle se levantou, vestia uma camisa branca que vinha na altura do quadril e se aproximou dele, levantou a mão para colocar o copo de água na cômoda e com isso revelou a pequena calcinha preta que vestia.

- Se você sair por aquela porta não enfrentará seus fantasmas.

Klaus a pegou pelo braço e atirou-a contra a cama.

- Eu não tenho nada para enfrentar, sua vadia louca!

Odiava a forma como ela o manipulou a ponto de fazê-lo falar sobre o que acontecera entre ele e a professora Ana. A verdade era que também tinha raiva de si mesmo por não perceber o quanto aquilo tudo tinha lhe marcado de uma forma profunda que desconhecia saber. Belle expurgara as lembranças esquecidas, mas ele não queria enfrentá-las. Não agora. Não no futuro. Nunca.

Foi vestindo a calça com pressa, quando estava fechando o botão, Belle já tinha se levantado da cama andado até ele e se abaixado ao chão, ficando de joelhos com a cabeça baixa. Ele segurou o queixo dela com força e a fez virar para cima.

- É o que você quer? Agora você se ajoelha diante de mim como uma submissa?

- Mostre-me do que você é feito.

Ele olhou fundo nos olhos dela e disse:

- Não!

Soltou o rosto dela.

- Foi o que imaginei, você só consegue jogar com mulheres fracas e sem vontade própria. Pensando aqui, as algemas que vocês usam são aquelas de pelúcia que vendem no sexy shop?

Ele a puxou pelos cabelos e falou trincando os dentes:

- Você não sabe com quem está se metendo, que jogar meu jogo? Vou adorar ver essa sua petulância se desfazer em mil fragmentos. Então vou te mostrar meu jogo e tudo o que você tem que fazer para parar é me dizer "limite". Você fala "limite" e eu paro a sessão. Essa será sua palavra de segurança.

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