Capítulo 5- Klaus e Melina - Parte I

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***


Klaus vendo-a em sua nova roupa pensou se ela assim fizera exatamente para comprovar de uma vez por outra que ele era um homem sem palavras, pois ele tinha sido enfático, ao telefone, em dizer que não tinha ideias de foder ou montar nela. A verdade é que tais pensamentos passaram a existir desde o momento que a vira na livraria, mas agora ele tinha certeza que precisava muito pô-las em prática.

- Entre - ela o convidou.

O juiz fechou a porta atrás de si e atravessou o pequeno corredor até entrar em uma sala. E parou no instante que viu um homem maior que ele uns 15 cm e vestia calça jeans, blusa branca colada nos braços musculosos e os cabelos de tamanho médio presos em um rabo de cavalo.

- Que porra é essa? - Klaus vociferou.

Melina soltou um riso e o homem que mais parecia ser uma mistura de lutador de MMA com índio americano, sequer reagiu. Não sorriu, resmungou ou tampouco falou. Permaneceu estático de braços cruzados o encarando.

- Klaus, esse é Max e ele só está aqui para me auxiliar.

Klaus não esperou ela terminar, virou o corpo para sair, não era esse jogo que queria jogar.

Ela o segurou pelo braço e o olhou nos olhos.

- Max não ficará conosco, sairá do apartamento. Ele está apenas para me proteger. Você acha que eu traria um estranho para minha casa sem o mínimo de segurança? Sou Domme e não Mulher Maravilha. Se você ainda tem intenção de cumprir com o motivo que te trouxe aqui deixará ele te revistar e fotografar sua identidade.

- Está de sacanagem, né? Não sabia que estava entrando em uma boate. Tem consumação mínima também?

Melina soltou o braço dele e caminhou sem deixar de fixar os olhos em Klaus, sentou em uma poltrona redonda vermelha, encostou as costas e reclinou-se.

- Não sei como você trata sua segurança, mas eu levo a minha muito a sério. Sou extremamente seletiva e criteriosa nas escolhas de meus submissos. Vejamos, se você não se sente bem sendo revistado e sua identidade fotografada, você está livre para ir. Não guardarei mágoa.

E Klaus pensou seriamente em ir, não cumpriu com seus pensamentos por um único fator: as pernas dela, ali em sua frente, levemente abertas, revelavam a ausência de calcinha e isso para ele significava que "santas" intenções definitivamente não era algo que passava pela cabeça dela. Diante da possibilidade de ver que fim daria essa história, resolveu ceder.

Virou-se para o estranho e abriu seus braços ao alto. O homem se aproximou e foi o revistando não deixando um centímetro sem tocar. Tirou a carteira do bolso de dentro do paletó, abriu e a vasculhou até encontrar o que procurava, fotografou a carteira de motorista com o celular, colocou o objeto de volta no bolso interno e somente neste momento é que falou:

- Não está armado, Senhora.

- Obrigada, Max.

- Devo aguardar do lado de fora da porta?

- Não há necessidade.

Ele andou até ela ajoelhou-se e abaixou a cabeça. Ela se aproximou, sussurrou algo no ouvido dele e este balançou a cabeça como que dizendo "sim". Então levantou-se e partiu.

✔️ Desejos Ocultos (AMOSTRA)Onde histórias criam vida. Descubra agora