Capítulo 5- Klaus e Melina - Parte II

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Hora da paradinha estratégica para votar.

Já ia esquecendo, não é?

Clica na estrelinha!

Clica! 

Clicou? Sim?

Valeu!!!

* * *

Melina entrou em silêncio no quarto e caminhou até a cômoda de madeira, abriu a primeira gaveta, tirou uma pasta de plástico transparente e deu para Klaus.

- O que é isso?

Ela não respondeu e ele abriu a pasta e fez uma breve leitura das folhas de papel. Logo reconheceu as coisas ali escritas. Sorriu.

- É sempre muito bom saber que você está com seus testes de HIV e DST em dia, mas acho que isso não vai ser muito necessário se você disse que a gente só vai brincar de casinha esses dias. Só acho que você é mais paranoica do que eu. Só uma louca para fazer esses exames mensalmente. Eu faço de três em três meses, esse negócio de agulhas não é comigo.

Ela não respondeu. Estendeu a mão para que fosse devolvido a pasta. Klaus estava já fechando o objeto quando lembrou de algo. Abriu novamente e ficou folheando os papéis, virou o verso e levantou uma das folhas ao alto contra a luz. Melina o olhou sem compreender. Ele colocou as folhas de volta na pasta e devolveu para ela falando:

- Estava tentando descobrir o seu nome nos exames, mas você cobriu muito bem. Porque essa paranoia de não me dizer seu nome verdadeiro? Eu deixei um gigante me apalpar todo e até me patolar para ver se eu não era nenhum bandido psicótico e ele ainda mexeu em todos os documentos e os fotografou. Agora, você não diz seu nome verdadeiro, não sei nada sobre você. Não acha que, por questão de reciprocidade, também deveria fotografar sua identidade e fazer uma vistoria corporal em você?

A jovem guardou a pasta de volta em silêncio. Andou até ele, ficou bem em frente ao seu corpo. Levantou a mão direita, deslizou pela bochecha dele, fez um carinho em sua pele e passeou o polegar nos lábios masculinos. Ele estava sentado e sua cabeça voltada para cima olhando o sorriso terno que saía do rosto dela e estava enfeitiçado o bastante para não reparar quando a mão dela afastou de sua face e voltou com pressa e força em um tapa que lhe queimou o rosto. Ele foi levantar-se instintivamente e ela o empurrou de volta para a cadeira.

- Senhora, é como espero que me trate.

Ela se afastou e imponente apontou para o chão com o dedo.

- De joelhos ali de frente ao espelho, de cabeça baixa e braços cruzados atrás nas costas.

Ele obedeceu, mas estava com raiva. Não podia ver, mas ouvia barulhos de gavetas se abrindo e fechando e o grande armário ao seu lado foi aberto. Quando o par de botas pretas parou na sua frente ele ouviu:

- Olhe para mim.

Klaus levantou a cabeça e a viu com um rolo de corda branca em uma mão e um tipo de separador na outra. O objeto de madeira e couro ela jogou ao chão perto dele e ficou somente segurando a corda.

- Você não é um submisso, você não é um escravo e sei que não conseguirá nem ser a merda de um capacho decente. Mas eu tenho planos para você. Primeiro vamos às regras, pois um mundo sem regras é um caos e eu gosto de ordem e disciplina. Primeira regra Klaus Maxmilian: Você fala tão somente quando eu ordenar. Se eu perguntar, você responde. Se eu autorizar seus aforismos aleatórios você fala. Até lá, ficarás quieto em silêncio. Devo confessar que não é nada contra sua voz. Gosto do timbre e da força que ela tem, acho que minhas amigas diriam que é de... Como é mesmo a expressão? Ah, sim! De "molhar a calcinha".

✔️ Desejos Ocultos (AMOSTRA)Onde histórias criam vida. Descubra agora