Ele tem amigos, uma vida boa, pais separados porém que se falam, e uma namorada linda.
Então porque se sente tão só?
Mike é um cara simples que possui um coração gigante e uma longa lista de incertezas e inseguranças.
Sua vida inteira foi planejada...
Meu nome é Maya Clastle, tenho 16 anos e moro num colégio interno em Portugal. Meus pais me botaram nesse inferno, só para que eu não ficasse em casa vendo as discussões sem limites deles. Eu sobrevivi a dois anos naquele lugar, mas depois de perder dois natais em casa, eu decidi que iria embora por conta própria.
Faltavam algumas semanas para o natal, então eu me apressei com o plano e pedi ajuda ao Felipe.
— mas Mayara... se eu te ajudar a fugir, como vou ficar aqui sem você? - ele choraminga.
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Me virei para ele séria e apontei um dedo na sua cara.
— você vai me ajudar porque é o único que não vai me dedurar! E não me chama de Mayara! Eu odeio e você sabe.- bufei.
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— ta bom, desculpa.- ele faz biquinho.
Revirei os olhos, e voltei a espiar a diretora. Ficamos na espreita ate ela sair para atender uma ligação no outro cômodo, então dei o sinal para o Felipe começar a distração e continuei na espera.
— AI, AI MINHA PERNA!- ele grita se jogando no chão.
Dentro da sala, a diretora saiu do telefone as pressas, e correu para fora. Aproveitei a deixa e passei por ela de fininho, vendo Felipe se contorcer no chão piscando pra mim.
Entrei na sala e fui direto para a gaveta da mesa dela, procurei pelo molho de chaves e peguei somente uma. Retirei do molho, e devolvi a gaveta. Saí da sala vendo a cena patética dele fingindo que caiu da escada, e pisquei para ele.
De repente Felipe ficou de pé e disfarçou.
— mas como assim não era nada?- a mulher o encara indignada.
