6 • [Capítulo Extra] A Infestação dos Pinguins Atômicos

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 Elsa


"Era uma vez, em um reino distante, uma bela jovem chamada Fionna. Junto de sua fiel amiga Cake, a gata, andavam tranquilamente pelos campos daquele distante reino, até que encontram uma horrorosa velha chamada Jackelaine.

A velha avista as duas e diz:

- Ei! Venham cá e me tragam um pedaço de pão!

- Nós não temos pão – respondeu Cake.

Elas até tinham, há uns minutos atrás. Cake, além de ser uma gata falante, era muito comilona.

- Se não têm pão, que me deem um pinguim vivo e lhes darei uma recompensa - completou a horrenda velha.

- O que vai fazer com um pinguim?! - perguntou Fionna.

- Criá-lo, ué. Sempre quis ter um pinguim de estimação. Eu o chamarei de Xuxu!

A jovem achou que a velha não faria nenhum mal ao animal. Talvez ela só quisesse uma companhia. Então, Fionna e Cake partem para sua jornada em busca de um pinguim para a solitária velha Jackelaine. Mas onde achariam um Pinguim?

A Rainha Gelada tinha muitos pinguins no reino dela, mas era a maior inimiga de Fionna.

- E se dermos um de pelúcia? - sugeriu Cake.

- Não sei não, Cake. Acho que ela não nos dará a recompensa se dermos um pinguim de pelúcia para ela...

- Ih, ela nem vai perceber! Vamos ver se o Príncipe Chiclete pode nos ajudar!

Então, as duas partem para o Reino Doce com o objetivo de encontrar um pinguim de pelúcia para a velha. Infelizmente o Príncipe estava ocupado demais para ajudá-las.

Passeando pelo reino, dúvidas vieram às suas cabeças: "Onde achariam um pinguim de pelúcia?" "Será que a velha aceitaria?"... Até que avistaram uma menininha de cabelos brancos acariciando um pinguim de pelúcia, enquanto cantava uma musiquinha:

"Você quer brincar na neveeeeee"

"Um pinguim de neve quer fazeeeeeer..."

- Olá menininha - disse Fionna, se aproximando. - Como é seu nome?

- Me chamo Elsinha - respondeu ela - O que querem?

- É o seguinte, Elsinha - dessa vez, foi Cake que se aproximou. - Se você nos der seu bichinho de pelúcia, eu te dou... te dou...

Ela olhou em volta, procurando algo para dar em troca. Até que achou a solução:

- Eu te dou essa pedra!

A menininha pensou, pensou e pensou... E então deciciu:

- Tudo bem! Mas eu não vou te dar meu pinguim. Pode ficar com meu ursinho, ele é mais bonitinho.

Acordos feitos. Fionna e Cake se despedem de Elsinha, que estava feliz com seu pinguim e sua pedra, e vão procurar retalhos e acessórios para fazer o ursinho ficar mais parecido com um pinguim.

Assim que conseguem, concluem que é hora de entregá-lo para Jackelaine. Chegando lá, encontram a velha dançando "Macarena".

- Ehhh... senhora... - chama Fionna.

- Quié?!? Não está vendo que estou ocupada?!

- Viemos entregar seu pinguim de pelú... digo... seu pinguim vivo.

- Ah sim! Me dê!

Elas entregam o ursinho "disfarçado de pinguim", torcendo para que a velha não descubra. Por sorte, a mesma nem sequer desconfiou. Ela olhou para ele, sorrindo, o acariciou e, por fim, o engoliu.

- O QUE??!?!?!! - se espantou Cake.

- Mas... mas... você disse que seria seu bichinho de estimação... - disse Fionna, desapontada consigo mesma por ter confiado na comedora de pinguins, mas grata pela sua amiga Cake ter a ideia de dar um de mentirinha.

Na mesma hora, a velha levantou seu vestido esfarrapado, mostrando sua barriga, e a apertou fazendo uma dobra na direção do umbigo, como se fosse uma boca. Em seguida, a sacudiu, fazendo com que ela pareça que estava dizendo:

- Prazer! Eu sou o Xuxu!


- ...e fim - concluiu o Rei Gelado, fechando o livro. - gostou do meu novo livro das Aventuras de Fionna e Cake, número 358? Eu não tinha ideias para o nome da velha, então lembrei daquele cara que você mencionou hoje cedo. O tal Jack Frost.

- Ta, já ouvi sua história. Posso ir embora agora? - perguntei, completamente entediada.

- Claro que não! Vamos nos casar hoje! Em falar de casamento, vou lá ver se meus pinguins já terminaram a arrumação da cerimônia - concluiu ele. - Gunter!! Venha cá e dê companhia à sua futura mãe!

Ao mesmo tempo em que o Rei Gelado saiu pela porta, um pinguinzinho de cara engraçada adentrou, junto com outros três. Dois deles se sentaram no chão, cansados. O outro ficou girando para lá e para cá, e Gunter veio até a grade, me fazer companhia.

- Olá, Gunter! - cumprimentei-o. Ele não parecia ameaçador e nem sequer estava me fazendo mal. Eu não tinha motivos para ser rude. - Como vai?

- Quéeec - respondeu ele, como se estivesse dizendo "estou bem, e você?".

De repente, ouvi um estrondo vindo de algum lugar próximo, seguido do barulho da porta sendo aberta aos murros pelo Rei Gelado.

- QUEM FEZ ISSO?!?! - disse ele, furioso. - Quem destruiu a decoração do casamento toda?! Foram vocês, não foram? Seus pinguins inúteis!!

E saiu pisando forte, e resmungando por ter que adiar a data do "nosso casamento", que seria naquela mesma noite.

Olhei para Gunter e os outros. Eles me fitavam, como se esperassem que eu dissesse algo.
- Foram vocês que fizeram isso, não foram? – surrurrei.. - Obrigada.

E então sorri, não só por conseguir mais tempo para achar uma forma de fugir, mas sim, por não estar mais sozinha.


Novamente, obrigada por ter lido até um mero capítulo extra.

Sei que comecei a escrever notas finas só nesses últimos capítulos, mas fico pensando se elas são úteis para algo ou se a maioria ignora...

Se você estiver lendo isso (e tiver conta no site, hehe), comente: "Jack Frost é um pinguim sexy!"

Não me pergunte porque, apenas comente!

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