Capítulo 7

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Oiço o despertador a tocar e penso como o fim de-semana passou a correr, foi incrível. Estive em museus, fui dar uma volta ao Central Park e achei fantástico as pessoas não ficam a olhar para ti se tiveres a fazer exercício muitas até começam a falar umas com as outras. Estava a pensar em fazer umas compras de roupa e maquilhagem mas preferi comprar quando receber o ordenado, no entanto não resisti em fazer uma compra.

Visto que deixei todos os meus livros lá em Portugal, o que me dá uma grande pena porque eu amo livros portanto tive que os comprar aqui na América, que para minha infelicidade só encontrei um livro em português em tantas livrarias, então tive que optar por comprar em inglês.

Comprei todos os livros da After e os de Cinquenta Sombras de Grey, ainda comprei também uns do John Green o meu autor favorito, depois fui o mais rápido possível para casa preparar um chá e no momento em que me sentava no sofá começou a chover, eu pensei para mim que estava a ser um dia perfeito, chuva um chá e um bom livro.

Tive que por os meus pensamentos de parte e começar a me arranjar, como sempre peço o meu habitual café que o rapaz quando me vê já sabe o que tem que fazer. Depois apanhar o metro e ir para a casa do Peter que a porta já está aberta porque Sebastian diz ele que já ouviu o elevador e sabia que era eu com os saltos.

Faço o pequeno-almoço que o Peter pede e como ele ainda não chegou o que é estranho no entanto vou me arranjar e quando chego à porta o Sebastian está sentado e eu pergunto onde é que anda o Peter.

- Ainda não se levantou e ele não quer que entrem no quarto dele, por isso temos que esperar que ele levante-se. - Responde-me com um suspiro no fim como quem não tem pachorra de esperar.

- Quer dizer se ele quiser se levantar as 10 da manhã uma pessoa tem que ficar aqui a olhar para o boneco, só porque o menino não querem que entre dentro do quarto. Pela amor de Deus. - Digo andando para o quarto e o Sephastian não me impede e ainda bem, não sou pessoa que gostava de ficar à espera.

A única coisa que se ouve é os meus saltos a baterem no chão de cada passo que dou, por fim chego à porta dele e eu sei o que provavelmente me espera do outro lado, quase de certeza levou uma rapariga para a cama para agora acordar tarde, parece mesmo uma criança que a mãe tem de o acordar. Não bato à porta simplesmente entro e acendo a luz e para minha grande, aliás enorme surpresa só está uma silhueta na cama e não se mexe então encaminho-me para a cama, ele vai acordar a bem ou a mal.

Já são 8 da manhã e já devíamos estar na empresa, se o preguiçoso não tivesse adormecido.

- Peter está na hora de acordar estamos atrasados. - Digo-lhe com o meu tom de voz normal que pode ser um pouco alto do que o normal. - Acorda Peter AGORA! 

Ele levanta-se sobressaltado e olha para mim e os lençóis já estão no outro lado da cama e é então que me apercebo que ele está sem nada vestido e dou meia volta ficando de costas para ele.

- Caramba Jessy, o Sephastian não te disse que não quero que ninguém entre no meu quarto. - Disse ele com uma voz de sono, mas eu ainda não estou em mim, quem é o estúpido que dorme nu no inverno, quando está quase 10º graus negativos?

- Veste-te o pequeno-almoço já está na mesa e já são 8h. Por isso despacha-te. - Digo-lhe e sinto que ele já está de pé mas ficou à minha trás, mesmo estando quase 10º graus negativos lá fora aqui dentro deve estar quase 20º graus por isso não preciso de usar mostrando o meu vestido vermelho justo que vai um pouco acima do joelho e a parte detrás é aberta.

Sinto as mãos dele na minha cintura e beija-me a parte do ombro que está descoberta, dando de seguida uma leve dentada, ele afasta-me o meu cabelo e começa-me a beijar o pescoço. Ele tem mão no lado esquerdo da minha cara puxando o meu cabelo para esse lado dando lhe mais vista para o meu pescoço. 

- Oh meu deus, o que te fazia agora Jessy! As saudades que eu já tinha do teu corpo. - Diz-me sussurrando ao meu ouvido deixando-me excitada e à espera demais. Abro a minha boca num 'O' deixando sair leves suspiros enquanto ele aperta a minha cintura e começa a chupar ligeiramente o meu pescoço.

- Peter. - Gemo o nome dele, fazendo com que ele suba as suas mãos para o meu peito e sinto o meu corpo arrepiar-se com o seu toque. 

- Oh Jessy, como tu continuas a ser tão vulnerável ao meu toque. - A cada palavra que ele diz eu deixo um suspiro sair pela minha boca e sinto-me cada vez mais excitada com as suas palavras, com o seu toque, sabendo que ele está nu. - Tu queres que eu te toque? - Apanho a cabeça que sim. Ele vira-me e joga-me para a cama, levanta-me o vestido até a cintura e passa um dedo ao de leve por cima das minhas cuecas. - Já estás tão molhada. - Aperta-me o interior da coxa fazendo-me gemer.

Ele começa a me beijar todo o interior da minha coxa e começou afastar as minhas cuecas e passando os dedos para cima e para baixa, começo a arquear as minhas costas como pedindo por mais.

O telemóvel dele começa a tocar e ele levanta-se e atende eu fico mais uns segundos na cama deitada para ver se me acalmo e mordo o lábio a pensar no que acabou de acontecer. Levanto-me puxo o meu vestido para baixo e vou à casa de banho onde ele já está a tomar banho e endireito o meu cabelo. Ele consegue-me ver devido ao vidro do poli banho ser transparente.

Saio do quarto dele, passado 15 minutos ele aparece na cozinha onde eu e o Sephastian estamos a falar, sobre a filha dele. Como já estamos atrasados o Sephastian teve que acelerar um pouco e eu que não gosto de andar muito depressa agarro-me em todo o que é sitio. 

- Hoje não tens nenhuma reunião, mas tens uma entrevista para uma revista. - Faço pausa porque à uma curva e eu fecho os olhos rezando para não morrer. - Para uma revista com assunto os 10 Homens mais hot e solteiros de Nova Iorque.

- Ela disse em que lugar estou? - Diz revirando os olhos como senão se importasse em estar no Top 10 dos Homens mais hot e solteiros de Nova Iorque.

- Sim, ela disse que subiste e estás agora em primeiro. Parabéns!

- Mais alguma coisa para além de revistas cor-de-rosa? - Pergunta ele, agarrando a minha perna quando estamos a passar uma curva.

- Huummm sim. - Respiro fundo. - Acho que vou morrer. - Digo mas depois olho para ele e percebo que ele não percebeu a piada mesmo não sendo uma piada, enfim. - Sim há o teu treinador pediu para o treino ser 17h e não às 19h, como não tinhas nada às 17h e a entrevista é às 14h disse-lhe que sim.

- Perfeito, também não queria assim tão tarde.

- Não te esqueças que a tua família chega quinta-feira à noite mas o hotel só está reservado a partir sexta à noite por isso eles vão ficar na tua casa. - Disse-lhe para que não apanhasse uma surpresa.

Como sempre não me respondeu e começo a me habituar.  Assisti à entrevista e preferi não ter assistido porque a mulher não parava de se atirar a ele, empinar as mamas, que triste. Depois ela fez uma pergunta à qual a resposta me surpreendeu imenso.

- Então Peter tens algum amor em vista? - Perguntou-lhe e eu fiquei completamente atenta para saber o que ele iria dizer.

- Não, não tenho tempo para isso. O meu trabalho é mais importante do que uma paixão! - Então o que aconteceu hoje foi por mera diversão Peter?

Foi sem sombra de dúvida a resposta que menos esperava. Agora também não vou ser vulnerável ao teu toque. O teu trabalho não é mais importante? Que raiva pensa que me pode seduzir deixar completamente caidinha por ele para no final das contas eu não passo de uma ex-namorada e nova assistente ao qual ele podia usar para fazer sexo.

Homens, agora já sei porque acabamos, mundo diferentes e queríamos coisas completamente diferentes.


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Mais um capitulo as coisas vão começar aquecer daqui para a frente.


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⏰ Última atualização: Dec 07, 2016 ⏰

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