Seu castigo

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Coringa entrou pelo meu quarto quebrando meu video game novinho, começou a xingar muitos palavrões mas tudo isso sem tirar aquele sorriso do rosto e foi o que me deixou com mais raiva - Tire esse cigarro da boca. - Ele gritou. Tirei não porque ele mandou mas para evitar uma briga maior... não que eu fosse da paz... mas... estava curioso sobre o que ele iria falar - Sei que fui ausente um bom tempo e que isso te incentivou a ser rebelde.. Eu não acho isso errado até certo ponto. Você falou uma besteira que fez sua mãe ficar em dúvida comigo. Então já que você é tão espertinho. Tem um lugar que quero que vá comigo. - Eu não estava gostando nada do rumo da conversa - Eu não vou a lugar nenhum com meu pai psicótico. - Ele me encarou e chegou bem perto - Enquanto eu pagar seus benditos cigarros, sim você vai comigo. - Revirei os olhos - Ok. - E o segui - Preciso que conheça uma pessoa. - Ele disse antes de entrarmos no carro. Acendi um cigarro...
Chegamos num lugar bem sombrio e esquisito .. - Isso é tipo um filme de terror medíocre ou o quê? - Falei com um sorriso debochado no rosto. Ele pegou o cigarro da minha boca jogou no chão e pisou - Fique calado. Não quero que seja engraçadinho. - Andamos e ele me mostrou uma porta secreta no lugar obscuro que eu mal conseguia entender o que era em si... se era uma casa, um castelo, um quartel general. Foda-se - No quê tanto está pensando? - Ele perguntou - Você me mandou calar a boca então acho que isso inclui tudo. - Ele riu. Acho que estava lembrando de si próprio. Ao entrar vi que Coringa sacou sua arma e então vi o tal Batman grande inimigo de meu pai, o mocinho... e ao seu lado vi um menino de cabelos pretos até debaixo dos ombros, uma barba rala por fazer e olhos que me deixaram sem ação pela primeira vez nesses anos de vida.

A cópia do Coringa Onde histórias criam vida. Descubra agora