Revolta

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- Você pode falar devagar? - Eu estava em um quarto de hotel de beira de estrada com Victor - Meu pai mentiu esses anos todos... enganou minha mãe. - Victor deu de ombros e me entregou uma garrafa de cerveja - Se até o meu que é mocinho engana a grande mulher maravilha, imagina o seu. - Assenti... ele estava certo. Infelizmente. Eu estava deitado no chão, olhei minha calça preta eu estava ficando "animadinho".
Ele me encarou rindo - O quê foi? - Disse irônico. Ele sabia. Levantei e limpei a calça. Bebi enquanto tocava uma música que eu não conhecia no rádio - Vamos ficar aqui o dia todo? - Ele me perguntou tirando a camisa verde escura... olhei seu peito definido e respirei fundo. Ele não era apenas lindo. Era gostoso. Daquele tipo que você quer que faça coisas impróprias com você. Eu já havia pensando nisso antes? Não. Apenas ele despertava essa loucura em mim. Ele foi chegando perto me prendendo na parede perto do rádio.
"O único risco é você ficar insano." Tocava na rádio.
Ele me puxou pelo cós na calça olhando nos meus olhos mordendo os lábios. Sorriu logo em seguida. Eu estava nervoso. Passei os dedos no seu peito e comecei a beija lo sem pensar duas vezes. Suas mãos tiraram a minha camisa e nossos corpos suados sem encontraram... - Victor... - Sussurrei. Ele abriu o botão e o zíper da minha calça... minha respiração foi ficando ofegante... Ele me deitou na cama puxando minha calça quando percebi estávamos rindo já que a calça era tão colada que ele não conseguiu tirar fácil... Ele estava sentado na minha frente apenas de cueca e estava acariciando meu rosto - Eu nunca fiz isso. - Ele disse completamente sincero - Eu também não. - Assumi. Ele sorriu nervoso - Posso? - Acenti. Seus dedos desceram até minha cueca e eu o beijei sentindo seu toque leve no começo... de repente ele me virou e então senti seu peito contra minhas costas e logo em seguida ele dentro de mim... gritei não muito alto e então gemi. Ele beijou meu rosto e minha nuca. Ele estava gemendo e suspirando - John.. John... - Eu estava completamente entregue a ele. Seus movimentos foram sendo mais rápidos e mais fortes... Ele tampou minha boca e puxou um pouco meu cabelo... segurei os lençóis com força...

Ao chegar em casa minha mãe estava na sala com meu pai... Ele fumava um charuto e "lia" jornal... então acendi um cigarro e simplesmente gritei: - Eu sou gay. - Subi para o quarto sem esperar a reação deles.

A cópia do Coringa Onde histórias criam vida. Descubra agora