Capitulo 8

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Tres dias ja tinham se passado e meu celular tocava sem parar. Tinha mais de 20 chamadas de Ucker. Ele chegou a ir na minha casa um dia mas minha mae disse que eu nao estava. Eu ficara extremamente doente e ja tinha faltado um dia de trabalho. Estava deitada em minha cama com meu computador ate que minha mãe entrou no quarto.

- Dul querida, como você esta?

- um pouco melhor, eu acho.

- aquele menino bonito, Christopher, estava parado aqui na porta. Ele não bateu mas eu o vi dentro do carro quando estava voltando da padaria.

- ai tomara que ele não invente de vim aqui denovo.

- olha Dul, eu não sei o que está acontecendo mas sei que se esta doente é de amor. E se é por causa dele acho que você devia dar uma chance pois é claro que ele te ama também.

Ela saiu do quarto e me deixou com meus pensamentos. Talvez eu realmente devesse conversar com ele...
Tomei um banho e me arrumei da maneira mais simples possível. Peguei as chaves do carro enquanto minha mae me observava da cozinha. Antes que eu saísse ela me gritou:

- Dulce! - olhei pra ela e ela sorriu- boa sorte.

Sai tranquila. Olhei pela rua e não vi seu carro parado ali. Entrei no carro e parei no café. Assim que entrei peguei meu celular e disquei seu número. Ele atendeu em duas chamadas, eu disse

- precisamos conversar, estou no café- ele ficou em silencio e eu desliguei.

Sentei em uma mesa de costas pra porta pensando em que diria. Estava muito nervosa, odiava esse sentimento. Passaram- se alguns minutos ate que escutei passos logo atras de mim. O café estava muito vazio aquele horario, so podia ser ele. Olhei pra atrás e realmente Ucker estava ali. Nos olhamos por alguns segundo até que ele veio e sentou na minha frente.

- Eu vi sua matéria. - ele disse com uma cara de desapontamento- Dul, não foi isso que aconteceu! Eu nunca fiquei com ela, ela é só uma grande amiga que estava longe e veio me visitar por alguns dias... E eu queria te ligar mas descobri a pouco que meu celular estava grampeado e eu não queria te arriscar pra mídia nem nada. Dul, eu juro não fiquei com ninguém, e a única coisa que faço ultimamente é pensar em você. A única pessoa que me importa é você, só consigo pensar em você e...- eu o beijei. Poise, no início eu só pensava que era mentira, como eu poderia acreditar nisso? Mas depois ele me olhava com um olhar tão sincero e porque não? Eu podia tentar, talvez eu devesse realmente arriscar tudo alguma vez. Deixei todo meu medo de lado por aquele momento e fiz o que meu coração mandava.
Nosso beijo não foi tão singelo como da primeira vez, foi mais rápido e voraz. Porem durou pouco pois uma garçonete nos interrompeu  dizendo que não poderíamos nos beijar naquele local. Olhamos pra ela e rimos, saímos dali de mãos dadas.

- eai? Pra onde vai me levar hoje? - perguntei, e ele deu aquele sorriso de canto de boca como se já tivesse planejado tudo.

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