(Continuação )O rugido cessa e os gritos da plateia pioram, minha mãe segura em meu braço e me olha assustada.
- Calma mãe, nada vai dar errado.- tento acalma - la, coisa que nem eu estou.Olho para o meu pai pedindo apoio mas ele está no mesmo estado. Por Merlin!
- Você vai ter que enfrentar um bicho assim!?, Miranda, pelo amor de Deus...- minha mãe fala em francês tão rápido que é até difícil de entender.
- Calma Senhora Norman, todos os métodos de segurança estão ao dispor deles. - Madame Boneville tenta tranquiliza-la. Mas assim que ela termina de falar, um rugido é ouvido, assustando minha mãe mais uma vez.
- Não não não, eu não permito isso. - ela segura em meus braços. - Filha, você tem que falar que não vai participar...
- Mãe, eu não posso deixar todos da minha escola ficarem magoados comigo porque eu desistir, fui a escolhida, tenho a capacidade de vencer esse desafio. - minha voz nem ao menos treme, eu tinha certeza que entraria naquela arena, só não sabia se eu sairia sem nenhum machucado muito grave.
- E-ela está certa querida, tem que dar orgulho a sua escola.- meu pai intervém, segurando minha mãe e a abraçando. - Você tem que acreditar nela.
Minha mãe soluça e apenas concorda com a cabeça. Sei que é difícil aceitar o fato de que coisas tão perigosas assim existem, é a primeira vez que a minha mãe e meu pai ouvem um rugido de um dragão...e logo irão ver um pessoalmente. Suspiro e decido deixa - los a sós, sento em uma poltrona próxima e passo a minhas mãos em meu rosto. Passaram - se 40 minutos ou até mais para Nathan cumprir o desafio.
Logo, anunciaram a entrada de Ian e os pais dele foram para a arquibancada. Já eu continuo sentada na poltrona esperando a minha vez chegar.
A tenda agora estava vazia, só havia eu e meus pais ali. Madame Boneville tinha se retirado para vê como os garotos iriam se sair.
- Filha.- meu pai senta ao meu lado. - Sei que está nervosa, apreensiva e tudo mais. Eu queria ser um bruxo para de ajudar mas...apenas posso dar o meu apoio e acreditar que você se sairá bem.
Inesperadamente, dou um abraço nele.
- Só de saber que vocês dois estão aqui, eu fico mais calma, obrigada pai.
- De nada, querida.
Passaram - se vários minutos, minha mãe tinha se juntado a nós depois de esfriar a cabeça. Só de ter eles dois ali, me sentia mais confiante, eu não ia decepciona-los. De jeito nenhum.
Os gritos e os rugidos eram muito altos mas então se cessaram, sinal que Ian tinha conseguido terminar... E a minha vez acabará de chegar.
Respiro fundo e me coloco de pé. A ansiedade e o nervosismo me atingem de um jeito inacreditável nesses segundo antes de entrar na arena, meu pais me dão Abraços e beijos, e então, sou chamada para entrar na arena. Respiro fundo e dou um último Abraço nos dois e sigo em direção a saída que da dentro da arena. Ando por um corredor e paro na frente de uma porta de madeira, pouco tempo depois, ouço um clique e a porta se abre, mostrando um local enorme.
Vejo pedras pontiagudas, um rio passando entre elas, vejo também um começo de uma floresta. Assim que passo pela porta sou atingida por gritos e aplausos. Pego a minha varinha e já me preparo, não tinha visto o explosivin até agora...
Sinto algo se aproximar pelo o meu lado esquerdo, consigo desviar me jogando no chão e fazendo uma cambalhota, o explosivin está parado aonde eu estava, bufando de raiva. Corro pelo campo até as pedras pontiagudas que estão molhadas por causa do riacho, as subo com dificuldade e quase escorrego.
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Os Gêmeos Lestrange
FantasyE se nossa querida Belatriz Lestrange tivesse filhos,melhor ainda,filhos gêmeos? E se eles crescessem sem saber quem é a sua verdadeira família e origem? Mas depois de anos de descobrirem sobre tudo, precisarão passar pelas desconfianças e preconce...